Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30).
Ao analisar as tendências apresentadas nos dados financeiros ao longo do período, observa-se uma variação significativa na composição do passivo e do patrimônio líquido.
O passivo circulante apresentou um crescimento expressivo ao longo do período, passando de 18,32% em 2020 para um pico de 30,2% em 2023, antes de reduzir para 25,43% em 2025. Essa tendência indica uma maior concentração de obrigações de curto prazo, o que pode refletir estratégias de financiamento de curto prazo ou mudanças na gestão de passivos circulantes.
O passivo não circulante mostrou uma alta inicial, atingindo 66,1% em 2022, seguida de uma redução para 45,37% em 2025. Em particular, a dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente, apresentou uma diminuição de 37,39% em 2020 para 36,62% em 2025, após um pico de 52,88% em 2022. A redução dessa dívida ao longo do tempo sugere uma estratégia de amortização ou refinanciamento, buscando menor alavancagem de longo prazo.
Os depósitos de clientes tiveram uma evolução variada: ausentes até 2022, cresceram para 5,46% em 2023, posteriormente recuando para 3,96% em 2025, indicando variações na captação de recursos de clientes ao longo do período.
Quanto às receitas diferidas, houve aumento progressivo, de 3,62% em 2020 para um pico de 6,39% em 2024, sinalizando uma maior entrada de receitas que ainda não foram reconhecidas como receita efetiva, possivelmente refletindo contratos ou acordos futuros.
O item de imposto de renda a pagar variou ao longo do período, atingindo níveis elevados em 2023, com 2,72%, e reduzindo-se para 1,38% em 2025. Essa oscilação pode refletir questões fiscais e ajustes nas obrigações tributárias.
Notavelmente, o patrimônio líquido apresentou uma variação dramática: sua participação caiu de aproximadamente 28,89% em 2020 para 11,11% em 2022, indicando uma diminuição relativa do patrimônio próprio, provavelmente influenciada por perdas ou dividendos não distribuídos durante alguns anos. No entanto, em 2023 e 2024, houve recuperação, atingindo cerca de 20,75% e 21,82%, respectivamente, com uma forte valorização de 29,2% em 2025, sugerindo incremento de lucros acumulados ou aumento de capital.
Os lucros não distribuídos também acompanharam essa recuperação ao final do período, passando de 2,91% em 2022 para 13,56% em 2025, reforçando a estratégia de retenção de lucros para fortalecimento patrimonial.
O total do patrimônio líquido, como proporção do passivo e patrimônio total, mostrou queda acentuada em 2022, refletindo uma redução significativa do patrimônio, seguida de recuperação em anos subsequentes.
Em síntese, o período evidencia uma reestruturação do endividamento, com redução progressiva da dívida de longo prazo e maior ênfase na administração de passivos de curto prazo, além de uma recuperação significativa do patrimônio líquido a partir de 2023. Essas mudanças podem refletir ajustes na estratégia de financiamento e uma mudança na política de retenção de lucros, visando fortalecer a estrutura de capital e melhorar a liquidez da companhia.