Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-08-29), 10-K (Data do relatório: 2023-08-31), 10-K (Data do relatório: 2022-09-01), 10-K (Data do relatório: 2021-09-02), 10-K (Data do relatório: 2020-09-03), 10-K (Data do relatório: 2019-08-29).
Ao analisar as tendências nos dados financeiros ao longo do período de seis anos, observa-se que o passivo total apresentou crescimento em sua participação relativa do patrimônio líquido, passando de 24,59% em agosto de 2019 para 34,98% em agosto de 2024. Este aumento indica uma maior concentração de obrigações financeiras na estrutura de passivos da entidade.
O passivo circulante teve uma variação significativa, inicialmente representando 13,07% do total em agosto de 2019, declinando para 7,42% em agosto de 2023, antes de subir para 13,32% em agosto de 2024. Essa oscilação sugere uma redução temporária das obrigações de curto prazo, seguida de uma retomada ao nível de antes, possivelmente refletindo estratégias de gestão do ciclo de liquidez ou reestruturações pontuais.
Por outro lado, o passivo não circulante aumentou sua participação de 11,51% em agosto de 2019 para 21,66% em agosto de 2024. Este incremento aponta para um maior foco em obrigações de longo prazo, refletindo potencialmente estratégias de financiamento ou investimentos de longo prazo.
Os itens de dívida, como dívida de longo prazo, também demonstraram crescimento relativa, passando de 9,29% em 2019 para 18,68% em 2024, evidenciando uma maior alavancagem financeira de longo prazo. Já a dívida corrente apresentou queda expressiva em 2020, mas retomou uma leve elevação até 2024, permanecendo em níveis baixos comparados ao total.
O componente do patrimônio líquido mostrou relativa estabilidade, mantendo uma participação próxima a 73% a 75% até 2022, antes de diminuir para aproximadamente 65% em 2024. A composição do patrimônio indicou uma redução na participação de ações em tesouraria, que registrou quedas contínuas, demonstrando menor recompra de ações ao longo do período.
Os lucros não distribuídos tiveram um aumento expressivo em 2022, atingindo 71,32%, seguido por uma redução até 58,89% em 2024, o que pode refletir distribuições de lucros ou mudanças na política de retenção de resultados.
Os outros componentes do passivo, como contas a pagar, salários e benefícios, impostos e outros passivos, apresentaram variações ao longo do período, refletindo alterações operacionais, fiscais ou estratégicas na gestão de passivos circculantes e não circulantes.
De modo geral, a análise evidencia uma trajetória de aumento na alavancagem de longo prazo e uma maior participação do passivo na estrutura financeira, acompanhada de ajustes nos componentes do patrimônio líquido e na política de distribuição de lucros, indicando possíveis estratégias de expansão, financiamento ou gestão de riscos financeiros.