Intuitive Surgical Inc. (NASDAQ:ISRG)

Ao analisar a evolução do lucro operacional líquido após impostos ao longo do período de cinco anos, observa-se um crescimento contínuo, especialmente de 2020 para 2021, quando houve um aumento significativo de aproximadamente 48%. Após essa variação acentuada, o lucro apresentou uma redução em 2022, registrando uma diminuição de cerca de 30% em relação ao ano anterior, refletindo possíveis desafios operacionais ou de mercado. Contudo, em 2023, o lucro recuperou terreno, apresentando novo aumento, seguido de uma expressiva expansão em 2024, atingindo o patamar mais alto do período analisado. Essa trajetória evidencia uma recuperação sustentável e crescimento consistente na rentabilidade operacional da empresa ao longo dos anos.

O capital investido apresentou uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período, crescendo de aproximadamente US$ 4,49 bilhões em 2020 para cerca de US$ 7,80 bilhões em 2024. Este aumento indica uma expansão nos recursos e ativos investidos na operação da empresa, refletindo possíveis investimentos em tecnologia, infraestrutura ou expansão de mercado.

O índice de rendibilidade do capital investido (ROIC) evidenciou uma evolução bastante dinâmica. Em 2020, o indicador iniciou em 25,62%, atingindo um pico de 37,63% em 2021, refletindo uma eficiente utilização do capital investido nessa fase de crescimento. A partir de 2022, o ROIC caiu para 22,01%, indicando uma redução na eficiência do uso do capital, possivelmente decorrente de custos incrementais ou mudanças no ambiente operacional. Apesar disso, o ROIC apresentou melhorias em 2023 e 2024, chegando a 28,75% no último ano, sinalizando uma recuperação na eficiência de utilização do capital investido.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

Observa-se uma variação ao longo dos períodos analisados, com uma queda de cerca de 5,37 pontos percentuais entre 2021 e 2022, passando de 33,56% para 26,19%. Em 2023, há uma recuperação para 28,14%, seguida de um aumento expressivo em 2024, atingindo 32,39%, superando o valor de 2021. Essa tendência indica uma recuperação na eficiência operacional da empresa após um período de redução, culminando num desempenho que ultrapassa o índice de 2021.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio apresentou crescimento de 0,29 pontos entre 2020 e 2021, elevando-se de 0,98 para 1,27. Em 2022, houve uma ligeira redução para 1,16, permanecendo estável em 2023, com uma leve diminuição para 1,07 em 2024. Embora haja alguma flutuação, o rácio mantém-se relativamente estável na faixa de 1, igual ou superior ao valor de 2020, sugerindo uma melhora na eficiência na utilização do capital ao longo dos anos, apesar das flutuações recentes.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

O índice demonstra uma tendência de redução de 93,33% em 2020 para 72,6% em 2022, indicando uma diminuição na carga tributária efetiva. Em 2023, a taxa sobe novamente para 79,06% e mantém-se em 82,58% em 2024, próximo dos níveis de 2020, o que pode refletir alterações na estrutura fiscal ou em estratégias de planejamento tributário. A flutuação sugere uma resposta a fatores tributários específicos ao longo dos anos.

Retorno sobre o capital investido (ROIC)

Após um aumento significativo de 25,62% em 2020 para 37,63% em 2021, o indicador apresenta declínio para 22,01% em 2022, permanecendo relativamente estável em 22,3% em 2023. Em 2024, há uma recuperação substancial, atingindo 28,75%, indicando uma melhora na eficiência na geração de retorno rente ao capital investido. A variação sugere uma fase de recuperação no desempenho de investimentos, após um período de queda.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

Há uma tendência geral de crescimento no NOPBT ao longo dos anos analisados. Em 2020, o valor era de aproximadamente US$ 1,23 bilhões, crescendo para cerca de US$ 1,93 bilhões em 2021. Embora tenha sofrido uma redução em 2022, para aproximadamente US$ 1,64 bilhões, houve recuperação em 2023, atingindo aproximadamente US$ 2,02 bilhões, e continuou a crescer em 2024, alcançando cerca de US$ 2,72 bilhões. Essa evolução indica uma melhora na performance de rentabilidade antes de impostos, com destaque para o incremento consistente de 2023 para 2024.

Receita ajustada

Observa-se uma tendência de aumento na receita ajustada ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 4,38 bilhões em 2020 para cerca de US$ 8,18 bilhões em 2024. Houve uma aceleração no crescimento entre 2021 (US$ 5,74 bilhões) e 2022 (US$ 6,25 bilhões), seguida de uma expansão contínua em 2023 e 2024. Esse padrão pode indicar um fortalecimento do negócio, aumento de vendas ou expansão de mercado.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

O índice de margem de lucro operacional apresentou variações ao longo dos anos, iniciando em 28,14% em 2020, crescendo para 33,56% em 2021, seguido de uma queda para 26,19% em 2022. A recuperação subsequente levou a uma margem de 28,14% em 2023 e ao seu pico em 2024, com 32,39%. Apesar de oscilações em 2022, a margem demonstra uma tendência de recuperação em 2023 e 2024, refletindo uma melhora na eficiência operacional ou na gestão de custos relativa ao crescimento da receita.

Receita ajustada

A receita ajustada apresentou uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período analisado. De 4.375,5 milhões de dólares em 2020, a receita aumentou para 5.741,8 milhões em 2021, refletindo um crescimento significativo. Este padrão foi mantido em 2022, com a receita atingindo 6.246,5 milhões, seguido de um aumento expressivo em 2023, chegando a 7.177,5 milhões, e continuando a expandir-se em 2024, alcançando 8.383,3 milhões. Essa trajetória indica um desempenho financeiro robusto e uma expansão na receita ao longo dos anos, possivelmente associada ao crescimento de market share, ampliação de operações ou desenvolvimento de novos produtos ou serviços.

Capital investido

O capital investido também demonstrou crescimento ao longo do período, evoluindo de 4.486,2 milhões em 2020 para 7.799,9 milhões em 2024. O aumento foi relativamente moderado até 2021, passando para 4.517,8 milhões, seguido de um incremento mais acelerado em 2022 e 2023, atingindo valores superiores a 7 bilhões de dólares. Este crescimento do capital investido sugere intensificação dos investimentos em ativos, infraestrutura ou operações, alinhado ao crescimento da receita e expansão do negócio.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais refletiu variações ao longo do período. Em 2020, foi de 0,98, indicando que a empresa gerou aproximadamente 0,98 dólares de receita para cada dólar de capital investido. Em 2021, houve um aumento para 1,27, sinalizando maior eficiência na utilização dos capitais. Em 2022, o rácio caiu ligeiramente para 1,16, em um cenário de crescimento de receita e investimento elevado. Em 2023, estabilizou-se em 1,0, indicando uma relação mais equilibrada, e em 2024, houve uma leve alta de 1,07, sugerindo uma manutenção relativa na eficiência do uso do capital investido. Essas variações mostram que, embora o crescimento da receita seja consistente, a eficiência na alocação de capital apresentou pequenas oscilações, podendo estar relacionadas às estratégias de investimento e operação.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de crescimento nos impostos operacionais de caixa, que aumentaram de US$ 82.150 em 2020 para US$ 472.970 em 2024, evidenciando uma ampliação na carga tributária ou na base de ativos tributáveis da empresa.

O lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) apresentou uma trajetória de incremento substancial, crescendo de US$ 1.231.357 em 2020 para US$ 2.715.124 em 2024. Apesar de um pico em 2021, há uma ligeira redução em 2022, seguida de uma renovada ascensão, indicando uma melhora na rentabilidade operacional ao longo do período analisado.

A taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR) manifesta uma variação relevante, começando em 6,67% em 2020 e atingindo um pico de 27,4% em 2022. Subsequentemente, há uma queda para 20,94% em 2023 e para 17,42% em 2024. Essa redução na taxa efetiva sugere uma possível melhora na eficiência fiscal, uso de benefícios fiscais ou ajustes na estratégia tributária, apesar do aumento nos impostos operacionais de caixa.