Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2021-10-03), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-04), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-04), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-27), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-28), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-29), 10-K (Data do relatório: 2019-12-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-07-01), 10-Q (Data do relatório: 2018-04-01), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-10-01), 10-Q (Data do relatório: 2017-07-02), 10-Q (Data do relatório: 2017-04-02), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-10-02), 10-Q (Data do relatório: 2016-07-03), 10-Q (Data do relatório: 2016-04-03).
Ao analisar a evolução dos itens financeiros ao longo dos diferentes períodos, observa-se uma relativa estabilidade na composição do ativo circulante, que mantém sua proporção próxima à faixa de 54% a 58% até o início de 2021. Contudo, após esse ponto, há um declínio visível, culminando em uma significativa redução para aproximadamente 16,27% no final do período observado, possivelmente indicando uma mudança na estrutura de ativos ou uma concentração em ativos de longo prazo.
Os caixa e equivalentes de caixa apresentam variações ao longo do tempo, iniciando com uma porcentagem elevada de quase 20% em 2016, atingindo pico em 2021 com aproximadamente 50,63%. Contudo, há períodos de queda, especialmente após 2018, quando essa proporção despenca para cerca de 7,17%, sugerindo uma potencial diminuição na liquidez imediata da empresa ou uma realocação de recursos.
Os investimentos de curto prazo permanecem relativamente estáveis, com pequenas variações, evidenciando uma manutenção do percentual em torno de 1% a 20%, embora haja uma tendência de diminuição acentuada após 2018, atingindo valores inferiores a 2% em 2021, o que pode indicar uma reallocação de investimentos ou uma redução na necessidade de liquidez de curto prazo.
As contas a receber, líquidas, demonstram uma tendência de declínio no percentual do ativo total ao longo do tempo, passando de cerca de 10-11% em 2016 para aproximadamente 4% em 2021, indicando melhorias na gestão de crédito ou uma redução nos saldos de contas a receber consolidados.
O inventário mantém-se com participação relativamente constante, normalmente entre 4% e 7%, porém mostra uma redução significativa na última medição, atingindo cerca de 2,66%, o que pode refletir uma estratégia de redução de estoques ou uma mudança no perfil de produção e vendas.
Os ativos de bens e equipamentos líquidos apresentam crescimento em sua participação até 2018, chegando a aproximadamente 17%, posteriormente evidenciando uma redução gradual, o que sugere uma possível depreciação ou venda de ativos tangíveis, ou uma mudança de foco para ativos de valor intangível.
Os ativos intangíveis líquidos, incluindo boa vontade, mostram uma forte redução ao longo do tempo, partindo de cerca de 20% em 2016 para aproximadamente 11% em 2021, com uma redução drástica na participação de boa vontade, que passou de 20,46% em 2016 para aproximadamente 10,25% em 2021. Essa tendência pode indicar amortizações, reavaliações ou venda de ativos intangíveis.
É importante ressaltar o aumento no percentual de ativos de longo prazo a partir de 2018, atingindo mais de 42% no final do período, o que demonstra uma mudança de estratégia da empresa, possivelmente focando em investimentos de maior duração ou até mesmo reestruturações patrimoniais. Simultaneamente, a participação de ativos de direito de uso de arrendamento operacional também se mantém em torno de 7 a 8% após sua introdução, refletindo a adoção de novas normas contábeis e o reconhecimento de obrigações de arrendamento.
Por fim, observa-se um crescimento geral na composição total de ativos de longo prazo, que passa de cerca de 45% em 2016 para mais de 83% ao final do período, indicando uma alteração substancial na estrutura do ativo e possivelmente uma maior ênfase em investimentos de longo prazo, ativos intangíveis e arrendamentos, em detrimento dos ativos circulantes.