Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Estrutura do balanço: activo
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
- Análise de receitas
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31).
Houve uma tendência geral de aumento na perda líquida ao longo do período analisado, passando de prejuízos de aproximadamente US$ 30,3 milhões em março de 2018 para mais de US$ 129 milhões em junho de 2023. Essa elevação indica que a empresa tem enfrentado desafios significativos na geração de lucro operacional, refletindo-se em prejuízos crescentes ao longo do tempo.
As despesas de juros não monetárias e de juros relacionadas à dívida apresentaram um aumento contínuo, especialmente após 2020, indicando aumento no endividamento ou na carga financeira associada. A despesa de compensação baseada em ações também cresceu consideravelmente, sugerindo maior distribuição de ações ou incentivos relacionados ao capital próprio.
As contas a receber apresentaram variações dramáticas, incluindo períodos de valores negativos expressivos, especialmente em 2022, o que pode indicar dificuldades na recuperação de créditos ou alterações na composição do ativo; ao mesmo tempo, ativos contratuais e pré-pagos apresentaram comportamentos voláteis, com períodos de valores elevados, refletindo possíveis mudanças na estratégia de contratos ou de gerenciamento de ativos.
Os passivos a pagar e outros passivos também variaram substancialmente, com picos notáveis em alguns períodos, acompanhando a evolução do passivo de arrendamento operacional e responsabilidades contratuais. Estas flutuações podem estar relacionadas a novas contratações, renegociações ou pagamentos significativos.
A receita diferida exibiu um comportamento bastante volátil, com picos extremos em alguns períodos, o que indica variações relevantes no reconhecimento de receitas diferidas, possivelmente relacionadas a eventos pontuais ou de longo prazo.
As variações nos ativos e passivos operacionais, incluindo ajustes e conciliações, demonstram uma alta instabilidade na composição do capital de giro, afetando o fluxo de caixa operacional. Essa instabilidade se refletiu também na geração de caixa líquida proveniente de atividades operacionais, que foi bastante negativa na maior parte do período, chegando a prejuízos de mais de US$ 98 milhões em junho de 2020 e mantendo-se em valores elevados de uso de caixa ao longo do tempo.
As atividades de investimento revelaram uma forte tendência de saídas de caixa, com compras de investimentos e bens de equipamentos apresentando aumentos expressivos, culminando em saídas totais de caixa bastante elevadas nas últimas etapas do período, especialmente em 2022, evidenciando uma estratégia de expansão ou reposicionamento de ativos de longo prazo.
As atividades de financiamento apresentaram oscilações relevantes, com períodos de aquisição expressiva de recursos por emissão de dívida, ações ou outros instrumentos financeiros, especialmente no início de 2022, acompanhados por reembolsos substanciais de dívidas, como o pagamento de dívidas convertidas e a extinção de debêntures. Notavelmente, houve um aumento considerável na emissão de dívida e na captação de recursos via emissão de ações, o que indica uma estratégia de captação de recursos de longo prazo para enfrentar os prejuízos acumulados e financiar as operações.
O aumento líquido de caixa e equivalentes manteve-se elevado em certos períodos devido a captações de recursos, mas também apresentou períodos de redução significativa, indicando alta volatilidade na gestão de liquidez, com fluxos de caixa operacionais predominantemente negativos e uma dependência de atividades de financiamento para manter o caixa operacional.
Em suma, os dados revelam uma trajetória de altos investimentos e captações de recursos, acompanhados de dificuldades na geração de lucro operacional e fluxo de caixa operacional negativo recorrente. Tais padrões sugerem uma fase de reorganização ou expansão, com forte dependência de financiamento externo e desafios na sustentabilidade da geração de caixa operacional ao longo do período.