A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de melhora na rentabilidade dos ativos (ROA) até 2020, passando de -50,33% em 2018 para -23,85% em 2020, indicando uma redução na perda operacional relativa aos ativos da empresa. Contudo, em 2021, essa métrica apresentou um aumento na perda, atingindo -25,59%, e em 2022, registrou uma deterioração mais acentuada, chegando a -38,33%, o que evidencia uma regressão no desempenho da eficiência na utilização dos ativos.
O índice de alavancagem financeira mostra uma redução ao longo dos anos, passando de 8,14 em 2018 para 4,71 em 2020 e posteriormente para 3,45 em 2021. Essa diminuição sugere uma possível redução no endividamento ou uma estratégia de menor alavancagem financeira. Entretanto, os dados de 2019 e 2022 estão ausentes, limitando uma análise completa da tendência ao longo de todo o período.
O índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) permanece negativo em todos os anos disponíveis, refletindo prejuízos acumulados. Em 2018, o ROE foi de -409,84%, indicando uma perda bastante significativa em relação ao patrimônio dos acionistas. Essa métrica melhorou um pouco em 2020, atingindo -112,27%, mas ainda evidencia uma forte vulnerabilidade financeira. Em 2021, a perda se manteve alta, com -88,29%. A ausência de dados para 2019 e 2022 impede uma análise precisa de sua evolução nesses anos finais.
De modo geral, os indicadores demonstram que, embora haja sinais de melhoria em alguns aspectos, como na redução da alavancagem financeira em determinados períodos e uma melhora relativa na eficiência dos ativos até 2020, a empresa permanece com resultados operacionais negativos e rentabilidade consistentemente abaixo do esperado. A persistência de perdas significativas e a instabilidade nos indicadores financeiros indicam que a empresa enfrenta desafios na geração de lucro e na sustentabilidade financeira de longo prazo.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Os dados indicam uma margem de lucro líquido extremamente negativa ao longo de todos os períodos analisados, com uma deterioração significativa observada de 2018 para 2022. Em 2018, o índice já apresenta uma margem negativa expressiva de -337,41%, e essa tendência se acentua, alcançando -411,21% em 2022. Tal comportamento sugere que a empresa tem apresentado prejuízos consideráveis e consistentes, refletindo dificuldades na geração de lucro a partir de suas receitas.
- Índice de giro de ativos
- O índice de giro de ativos permaneceu relativamente estável, variando de 0,15 em 2018 para 0,09 em 2019 e 2021, e mantendo-se em 0,10 em 2020, antes de retornar a 0,09 em 2022. Essa estabilidade indica que a eficiência na utilização de seus ativos para gerar receitas não sofreu mudanças substanciais ao longo do período, embora os valores mais baixos sugiram uma utilização moderada ou limitada dos ativos na geração de vendas.
- Índice de alavancagem financeira
- A alavancagem financeira apresenta uma tendência de redução ao longo do tempo. Em 2018, o índice foi de 8,14, indicando um alto grau de endividamento relativo ao patrimônio. Em 2020, esse valor reduziu para 4,71 e, posteriormente, para 3,45 em 2021, embora os dados para 2019 e 2022 estejam ausentes. A diminuição na alavancagem sugere uma tentativa da empresa de reduzir sua dependência de financiamento externo ou uma diminuição em sua capacidade de endividamento ao longo do período analisado.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE apresenta valores negativos expressivos, de -409,84% em 2018, e continua a mesma tendência de prejuízo significativo nos anos seguintes, com -112,27% em 2020 e -88,29% em 2021. Esses números indicam que a empresa tem dificuldades em gerar retorno positivo sobre o patrimônio dos acionistas e que seu desempenho financeiro tem sido marcado por perdas substanciais, mesmo considerando uma possível redução na magnitude negativa ao longo do tempo.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se uma tendência de deterioração na margem EBIT, que apresenta valores negativos expressivos e em aumento absoluto, indicando uma perda operacional crescente e uma rentabilidade negativa consistente. Os números sugerem que a empresa tem enfrentado dificuldades na geração de lucro operacional ao longo dos anos.
O índice de giro de ativos mantém-se relativamente baixo e relativamente estável, variando de 0,08 a 0,15, indicando uma utilização moderada ou baixa dos ativos para gerar receita. Isso pode refletir uma estrutura de ativos que não contribui de forma eficiente para a geração de receita ou uma operação de porte relativamente pequeno no contexto de faturamento total.
O índice de alavancagem financeira demonstra uma diminuição significativa ao longo do tempo, passando de 8,14 em 2018 para valores intermediários e sem dados completos em alguns anos subsequentes. Essa redução pode indicar uma tentativa de diminuir a dependência de financiamento externo, ou uma redução no endividamento total, possivelmente devido a dificuldades na obtenção de novos empréstimos ou à estratégia de redução de dívidas existentes.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresenta valores negativos expressivos em 2018 e 2021, refletindo um impacto financeiro negativo sobre os acionistas. Embora os dados para os anos de 2019 e 2020 sejam ausentes, a tendência geral aponta para uma capacidade limitada de gerar retorno para os investidores ao longo do período, evidenciando dificuldades na geração de valor.
No geral, os indicadores indicam uma trajetória financeira desfavorável nos últimos anos, marcada por margens operacionais negativas crescentes, baixa eficiência na utilização dos ativos, redução na alavancagem financeira e retorno negativo sobre o patrimônio, consistente com uma situação de dificuldades financeiras ou reorganização operacional.
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Ao longo do período analisado, observou-se uma tendência de deterioração na margem de lucro líquido, passando de -337,41% em 2018 para -411,21% em 2022, com valores negativos expressivos indicando perdas significativas e uma piora na rentabilidade líquida da empresa ao longo dos anos.
- Índice de giro de ativos
- O índice de giro de ativos permaneceu relativamente estável, oscillando entre 0,09 e 0,15, com uma ligeira redução de 0,15 em 2018 para 0,09 em 2019, seguindo uma variação mínima até 2022. Essa estabilidade sugere que a eficiência na utilização dos ativos na geração de receitas manteve-se relativamente constante durante esses anos.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- O ROA apresentou uma melhora significativa de -50,33% em 2018 para -23,85% em 2020, indicando uma redução na perda líquida em relação aos ativos. No entanto, a partir de 2021, houve uma reversão dessa melhora, com o ROA voltando a níveis mais negativos, chegando a -38,33% em 2022, refletindo um aumento da perda líquida relativa ao total de ativos.
De modo geral, a análise revela que a empresa enfrentou dificuldades na sua rentabilidade, demonstradas pelas margens de lucro e ROA consistentemente negativos e em piora ao longo do tempo. Apesar de alguma estabilização na eficiência na utilização dos ativos (índice de giro de ativos), a deterioração na margem de lucro e na rentabilidade dos ativos evidencia desafios na geração de resultados positivos ou melhora na eficiência operacional.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
- Índice de margem EBIT
- Observa-se uma margem EBIT negativa ao longo de todos os anos analisados, indicando que a empresa tem apresentado prejuízos operacionais. Os valores variaram de -325,36% em 2018 para -428,28% em 2019, mostrando uma deterioração. Embora tenham ocorrido melhorias relativas em 2020 e 2021, com valores de -199,41% e -282,38%, respectivamente, a margem permaneceu bastante negativa, e a deterioração reacendeu em 2022, atingindo -390,68%.
- Índice de giro de ativos
- Este indicador manteve-se relativamente estável ao longo do período, com valores variando entre 0,08 a 0,15. Houve uma leve diminuição de 2018 para 2021, passando de 0,15 para 0,08, indicando menor eficiência na utilização dos ativos na geração de receita, embora o índice tenha se mantido próximo desse valor em 2022, em 0,09.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- O ROA apresentou resultados negativos ao longo de todos os anos, refletindo que a empresa, em média, apresentou prejuízos em relação aos seus ativos. A deterioração acentuou-se em 2019, de -50,33% para -41,99%, e continuou a evoluir de forma negativa até 2022, quando atingiu -38,33%. Apesar de uma ligeira melhora em 2020, o indicador mostra uma tendência de perdas consistente ao longo do período analisado.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se uma deterioração contínua na margem EBIT e na margem de lucro líquido, ambas expressas em percentuais negativas. A margem EBIT apresentou uma queda significativa, passando de -325,36% em 2018 para -390,68% em 2022, indicando uma ampliação da perda operacional em relação à receita. Similarmente, a margem de lucro líquido também evidenciou uma tendência de queda, de -337,41% em 2018 para -411,21% em 2022, sugerindo que a companhia reduziu sua lucratividade líquida ao longo do período.
Não há registros disponíveis para o Índice de carga tributária e para o Rácio de encargos com juros, o que impede a análise de seu comportamento ou impacto sobre a performance financeira da empresa. A forte deterioração dessas margens indica que a empresa enfrentou dificuldades crescentes de rentabilidade, possivelmente devido a fatores como aumento de custos, redução de receitas, ou ambos, além de possíveis mudanças no ambiente operacional ou de mercado que afetaram negativamente os resultados financeiros.
De modo geral, os dados apontam para um cenário de perda financeira mais acentuada ao longo dos anos, o que exige uma atenção aprofundada às estratégias de gestão de custos, eficiência operacional e geração de receitas para compreender as causas específicas e buscar ações corretivas ou de adaptação às condições de mercado.