Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
- Análise de receitas
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma variável distribuição dos passivos em relação ao patrimônio líquido. Em 2018, o passivo total representava aproximadamente 87,72% do total de passivo e patrimônio líquido, crescendo para 103,77% em 2019, indicando aumento na proporção de passivos em relação ao patrimônio. Essa tendência de aumento no peso do passivo se mantém, atingindo 110,63% em 2022, o que sugere uma forte dependência de recursos de terceiros ou de obrigações externas.
Os ativos e o patrimônio líquido mostram evolução oposta, com um déficit acumulado que se torna mais negativo ao longo do período, passando de aproximadamente -351,99% em 2018 para -156,29% em 2022. Essa deterioração indica que a empresa acumulou prejuízos ao longo do tempo, reduzindo significativamente seu capital próprio, que chega a um déficit de -10,63% em 2022.
O componente maior do passivo de longo prazo permaneceu como uma grande proporção de seus passivos, com destaque para os passivos relacionados a contratos de compra e venda de direitos de participação nos lucros, que representam cerca de 58% em 2018, porém caem para aproximadamente 29,61% em 2022. Indexados também, os passivos de arrendamento de longo prazo mostram leve incremento, refletindo possível alongamento nas obrigações de arrendamento.
Notadamente, o passivo circulante apresentou uma redução em sua participação relativa, passando de cerca de 10,51% em 2018 para 8,34% em 2022, embora os valores absolutos não estejam explicitamente detalhados para todos os anos. Destaca-se o decréscimo nos empréstimos a prazo líquidos, que passam de aproximadamente 18,85% para 6,29%, indicando uma possível quitação de dívidas de curto prazo ou renegociações favoráveis.
O capital adicional realizado, que representa recursos captados pela emissão de ações ou outras formas de aporte, decresceu de 364,01% em 2018 para 146% em 2022, refletindo uma redução na entrada de recursos de origem acionária ou de investidores externos ao longo do período.
Os custos clínicos e pré-clínicos, bem como outras despesas acumuladas, apresentaram diminuição em sua participação relativa, o que pode indicar controle de gastos nessa área ou menor impacto dessas despesas nas obrigações totais. Contudo, a redução nos custos não se traduziu em melhorias na posição de patrimônio líquido, visto que o déficit acumulado piorou, agravando o quadro financeiro da empresa.
Em resumo, a análise revela um aumento no endividamento relativo e uma deterioração do patrimônio líquido ao longo do período, evidenciando desafios na sustentabilidade financeira. A empresa passou a depender mais de passivos de longo prazo e acumulou prejuízos recorrentes, o que pode comprometer sua capacidade de continuar operando de forma eficiente sem a realização de mudanças estratégicas ou financeiras.