Costco Wholesale Corp. (NASDAQ:COST)

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos períodos considerados, observa-se uma tendência geral de redução nos índices de alavancagem financeira e de dívida em relação ao patrimônio líquido, bem como aos ativos totais, indicando uma postura de endividamento mais conservadora ao longo do tempo.

No índice de dívida sobre patrimônio líquido, há uma diminuição consistente, começando de aproximadamente 0,49 em novembro de 2018 e caindo para cerca de 0,22 em maio de 2025. Essa redução sugere uma estratégia de fortalecimento do capital próprio, indicando menor dependência de financiamento externo ao longo do período.

De forma similar, o índice de dívida sobre patrimônio líquido incluindo passivo de arrendamento operacional também apresenta tendência de queda, embora apresente algum aumento pontual em certos períodos, como no primeiro semestre de 2019. Com valores que passam de aproximadamente 0,49 até cerca de 0,31 em maio de 2025, reforçando a ideia de administração mais cautelosa em relação ao endividamento total, incluindo arrendamentos.

Os rácios de dívida sobre capital total mostram redução semelhante, de cerca de 0,33 em novembro de 2018 para aproximadamente 0,18 em maio de 2025. Quando considerados incluindo passivos de arrendamento operacional, esses rácios também indicam diminuição, refletindo uma estrutura de capital menos altamente alavancada ao longo do tempo.

A relação dívida/ativos evidencia uma diminuição constante, de 0,15 em novembro de 2018 até aproximadamente 0,08 em maio de 2025, indicando que uma proporção menor dos ativos é financiada por dívidas, o que reforça a orientação para uma gestão de risco mais conservadora.

Por outro lado, o índice de alavancagem financeira, que mede a relação entre o total de ativos e o patrimônio líquido, apresenta uma redução de aproximadamente 3,33 em novembro de 2018 para cerca de 2,78 em maio de 2025. Essa redução sugere uma ampliação progressiva da base de capital próprio, resultando em uma estrutura de capital mais equilibrada.

O índice de cobertura de juros revela um aumento substancial ao longo do período, partindo de valores não informados explicitamente até mais de 60 em maio de 2025. Isso indica uma melhora significativa na capacidade de pagar juros, evidenciando maior solidez financeira e uma gestão eficiente na utilização do endividamento.

Em suma, os dados demonstram uma tendência de redução do endividamento relativo, aumento do patrimônio líquido e melhora na capacidade de pagamento de juros ao longo do período analisado. Essa evolução sugere uma estratégia de fortalecimento estrutural, com foco na sustentabilidade financeira e na mitigação de riscos associados ao endividamento.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, observa-se uma variação significativa no endividamento total. Entre novembro de 2018 e maio de 2024, os valores oscilam entre US$ 5.842 milhões e US$ 9.945 milhões, refletindo flutuações na estrutura de financiamento da empresa. Houve um aumento de seu endividamento, especialmente após 2019, atingindo o pico em agosto de 2020, com US$ 9.945 milhões, seguido por uma redução gradual até cerca de US$ 5.895 milhões em maio de 2025. Essa tendência sugere uma tentativa de normalizar o nível de endividamento após um período de crescimento, possivelmente em resposta a estratégias de gestão financeira ou condições de mercado.

Total do patrimônio líquido da Costco

O patrimônio líquido apresentou uma tendência de crescimento constante ao longo do período. Em novembro de 2018, atingia aproximadamente US$ 13.167 milhões, e aumentou de forma contínua até alcançar cerca de US$ 27.125 milhões em maio de 2025. Essa evolução indica uma trajetória de fortalecimento patrimonial, refletindo potencialmente lucros acumulados e reinvestimentos na empresa, além de uma gestão eficaz dos resultados financeiros ao longo dos trimestres.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice de dívida em relação ao patrimônio líquido revela uma melhora na estrutura de capital da empresa. Em novembro de 2018, o rácio era de 0,49, indicando uma proporção relativamente equilibrada entre dívida e patrimônio. Com o passar do tempo, esse índice diminuiu consistentemente, atingindo 0,22 em maio de 2025. Essa redução mostra uma tendência de diminuição do endividamento em relação ao patrimônio, sugerindo uma preocupação em reduzir a alavancagem financeira e fortalecer a base patrimonial, possivelmente visando maior solidez financeira e menor risco de crédito.

Durante os períodos analisados, observa-se uma tendência geral de crescimento no patrimônio líquido total, refletindo uma elevação contínua ao longo do tempo, com alguns períodos de estabilidade ou ligeira estabilidade. Essa evolução indica que a empresa tem aumentado seus recursos próprios, o que pode contribuir para maior solidez financeira no médio a longo prazo.

A dívida total, incluindo passivos de arrendamento operacional, apresenta flutuações ao longo do período, com picos notáveis em determinados trimestres, especialmente em meados de 2020, onde há um aumento expressivo na dívida. Após esses picos, há uma tendência de estabilidade ou ligeira redução, sugerindo possíveis estratégias de gerenciamento de endividamento ou períodos de captação de recursos para financiar expansões ou reforçar liquidez.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido mostra uma tendência de redução ao longo do tempo, partindo de valores próximos a 0,49 no início do período para níveis abaixo de 0,33 em 2024. Essa redução indica que a proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido diminuiu, sugerindo uma maior autonomia financeira e uma melhora na estrutura de capital da empresa, com menor alavancagem e maior capacidade de suportar seus ativos com recursos próprios.

A combinação de crescimento no patrimônio líquido e a redução do índice de dívida sobre patrimônio líquido aponta para uma estratégia de fortalecimento financeiro, onde o aumento de recursos próprios é acompanhado por uma gestão eficiente do endividamento. Além disso, a estabilidade ou redução do índice de dívida relativa ao patrimônio sugere que a empresa tem mantido uma política de alavancagem controlada, o que pode indicar uma postura prudente frente às condições de mercado e às oportunidades de investimento.

Ao longo do período analisado, houve uma tendência de redução no endividamento total, que apresentou oscilações, mas demonstrou uma diminuição significativa na sua magnitude a partir de meados de 2024. Inicialmente, os valores permaneceram relativamente estáveis em torno de US$ 6.480 milhões a US$ 6.798 milhões até o final de 2019, com um pico em 2019 e uma leve alta em 2020. A partir de então, observou-se uma queda acentuada no endividamento, especialmente na segunda metade de 2024, atingindo o patamar mais baixo do período em US$ 5.897 milhões, uma redução constante em relação aos anos anteriores.

Já o capital total demonstrou uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 19.647 milhões em novembro de 2018 para mais de US$ 33.000 milhões em maio de 2025. Essa expansão indica uma ampliação dos recursos próprios da entidade, conferindo maior solidez financeira ao longo do tempo. As variações ao longo dos períodos sugerem investimentos ou reestruturações que contribuíram para o aumento do patrimônio líquido.

Quanto à relação dívida/capital total, observa-se uma tendência de redução desse rácio, que passou de aproximadamente 0,33 em novembro de 2018 para cerca de 0,18 em maio de 2025. Essa diminuição do índice indica uma melhora no perfil de endividamento, com a proporção de dívidas em relação ao capital total reduzindo-se ao longo do tempo, sinalizando uma maior capacidade da entidade de sustentar suas dívidas com recursos próprios. A estabilidade do rácio em torno de 0,2 a partir de 2022 reforça a estratégia de gestão financeira voltada à redução do endividamento em relação ao patrimônio.

De maneira geral, os dados refletem uma trajetória de fortalecimento financeiro, com aumento do patrimônio líquido aliado à redução relativa do endividamento total, o que favorece uma estrutura de capital mais sólida e menos alavancada ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros apresentando-se ao longo do período, observa-se uma tendência de aumento tanto na dívida total quanto no patrimônio total da entidade. A dívida total apresenta um aumento considerável ao longo do tempo, passando de aproximadamente US$ 6,48 bilhões em novembro de 2018 para cerca de US$ 8,14 bilhões em maio de 2025. Essa elevação acompanha-se de uma variação na composição do endividamento, evidenciada pelo rácio dívida/capital total, que oscila ao redor de 0,33 em 2018 e 2019, atingindo picos de aproximadamente 0,41 em 2019 e 2020, antes de diminuir para aproximadamente 0,24-0,26 nos anos subsequentes, indicando uma redução relativa do endividamento em relação ao patrimônio.

O patrimônio total também cresceu de aproximadamente US$ 19,65 bilhões em novembro de 2018 para cerca de US$ 35,81 bilhões em maio de 2025. Essa expansão no capital total sugere um aumento da base de ativos de longo prazo, além de provável aumento do patrimônio líquido, refletindo crescimento operacional e a potencial captação de recursos adicionais.

O rácio dívida/capital total apresenta uma tendência de redução desde patamares superiores a 0,37 até aproximadamente 0,24, demonstrando uma melhora no perfil de alavancagem financeira da entidade. Essa redução pode indicar uma maior ênfase na manutenção de uma estrutura de capital mais equilibrada ou na redução do endividamento relativo ao patrimônio, contribuindo para maior estabilidade financeira.

De modo geral, há uma trajetória de crescimento nos principais indicadores financeiros, acompanhada de uma melhora relativa na estrutura de endividamento, evidenciando uma estratégia de fortalecimento da base de capitais da entidade ao longo do período. Ainda que a dívida total tenha apresentado flutuações, a proporção em relação ao patrimônio demonstrada pelo rácio financiou uma mudança para uma composição mais sólida e equilibrada no quadro financeiro.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período, observa-se que o endividamento total apresentou uma oscilação, com um pico de US$ 9.095 milhões em agosto de 2020, períodos de redução e estabilização subsequentes. Após esse pico, a dívida diminuiu, regressando a níveis abaixo de US$ 6.000 milhões, indicando uma possível estratégia de redução de endividamento ou ajuste financeiro.

Os ativos totais exibiram uma tendência geral de crescimento ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 43.814 milhões em novembro de 2018 para cerca de US$ 73.324 milhões em fevereiro de 2024. Essa expansão reflete um aumento expressivo, possivelmente decorrente de aquisições, expansão de operações ou valorização dos ativos existentes.

Em relação à relação dívida/ativos, observou-se uma estabilidade relativa com valores geralmente abaixo de 0,15, indicando uma política de endividamento conservadora. O índice permaneceu constante em 0,15 de novembro de 2018 até maio de 2019, seguido por uma redução para 0,13, e posteriormente estabilizou em torno de 0,10 até o início de 2024. Essa tendência aponta para uma gestão que busca manter o endividamento em proporção controlada em relação ao crescimento do ativo total, minimizando o risco financeiro.

De modo geral, os dados refletem uma estratégia de crescimento sustentável, com aumento consistente dos ativos e uma postura prudente na alocação de endividamento. A redução gradual na relação dívida/ativos demonstra um foco na melhoria da saúde financeira ao longo do tempo, sem comprometer a expansão operacional.

Ao analisar os dados financeiros divulgados ao longo dos períodos, verifica-se uma tendência de crescimento contínuo nos ativos totais, que aumentaram de aproximadamente US$ 43,8 bilhões, em novembro de 2018, para cerca de US$ 73,2 bilhões, em fevereiro de 2024. Este incremento reflete uma expansão constante do tamanho da carteira de ativos da empresa, indicando investimentos contínuos ou aquisição de ativos ao longo do tempo.

Em relação à dívida total, observou-se um aumento significativo ao longo do período. Os valores passaram de aproximadamente US$ 6,48 bilhões em novembro de 2018 para cerca de US$ 8,37 bilhões em maio de 2024. Este incremento sugere uma maior utilização de endividamento para financiamento de suas operações ou projetos de expansão. Entretanto, a relação entre dívida e ativos manteve-se relativamente estável, com variações menores, indicando que o aumento da dívida foi proporcional ao crescimento dos ativos.

Ao se analisar a relação dívida/ativos, nota-se que ela permaneceu relativamente estável, variando entre 0,11 e 0,22 ao longo do período, com uma tendência a valores mais baixos nos períodos mais recentes, ao redor de 0,11. Isso sugere que, apesar do aumento na dívida absoluta, a composição do endividamento em relação ao total de ativos permanece controlada, evidenciando uma gestão de risco financeira prudente e equilibrada.

Adicionalmente, não há indicações de dificuldades financeiras evidentes, já que o crescimento dos ativos e o nível de endividamento parecem estar alinhados. A estabilidade na relação dívida/ativos demonstra uma manutenção de uma estrutura de capital relativamente conservadora, o que pode refletir uma estratégia de preservação de solidez financeira e de capacidade de suportar futuras expansões ou possíveis impactos econômicos adversos.

Ao analisar os ativos totais ao longo do período, observa-se uma tendência de valorização contínua, passando de aproximadamente US$ 43,8 bilhões em novembro de 2018 para cerca de US$ 73,4 bilhões em maio de 2025. Essa expansão indica crescimento dos ativos da companhia ao longo do tempo, refletindo possivelmente aquisições, aumento de estoques, ativos fixos ou outros investimentos de longo prazo.

O patrimônio líquido da empresa também demonstra crescimento consistente, iniciando em aproximadamente US$ 13,2 bilhões em novembro de 2018 e atingindo cerca de US$ 27,1 bilhões em maio de 2025. Esse aumento sugere que a companhia vem acumulando lucros e ampliando sua base de capital próprio, reforçando sua solidez financeira.

O índice de alavancagem financeira apresenta flutuações ao longo do período, porém mantém uma tendência de estabilidade de modo geral. Inicialmente, o índice estava em torno de 3,33 em novembro de 2018 e varia ao longo do tempo com uma leve redução até cerca de 2,78 em maio de 2025. Essa estabilidade indica que a proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido é relativamente controlada, embora tenha apresentado picos, como em novembro de 2020, quando atingiu 4,05, sugerindo períodos de maior endividamento.

De modo geral, a tendência de crescimento dos ativos e do patrimônio líquido reforça uma estratégia de expansão e fortalecimento do patrimônio, enquanto a estabilidade do índice de alavancagem sugere uma gestão equilibrada do endividamento. Mesmo com variações pontuais, a relação de endividamento permanece em níveis considerados moderados, indicando uma estrutura financeira relativamente saudável ao longo do período analisado.

Em suma, os dados evidenciam uma trajetória de crescimento sustentado, com incremento do valor total dos ativos e do patrimônio líquido, aliado a níveis de alavancagem controlados, o que pode indicar uma estratégia de crescimento equilibrada e uma posição financeira sólida ao longo dos anos.

Ao analisar os resultados antes de juros e impostos (EBIT) ao longo do período considerado, observa-se uma tendência geral de crescimento, com algumas flutuações pontuais. Inicialmente, o EBIT apresentava um valor de aproximadamente US$ 971 milhões em novembro de 2018, atingindo um pico de US$ 1.920 milhões em agosto de 2020, pós início da pandemia de COVID-19. Após esse período, houve um aumento contínuo, alcançando valores superiores a US$ 2.600 milhões a partir de maio de 2022, indicando uma melhora sustentada na lucratividade operacional.

Por outro lado, a despesa com juros manteve-se relativamente estável ao longo do período, com leves oscilações, variando de US$ 34 milhões a US$ 56 milhões. Essa estabilidade sugere uma gestão eficaz da dívida ou uma política de financiamento que não sofreu grandes alterações. Notavelmente, o índice de cobertura de juros apresentou uma clara tendência de aprimoramento, elevando-se de aproximadamente 32,77 em fevereiro de 2019 para mais de 67,38 em maio de 2025.

O aumento constante no índice de cobertura de juros reflete uma melhora na capacidade da empresa de gerar resultados operacionais suficientes para cobrir suas despesas com juros, indicando uma posição financeira mais sólida ao longo do tempo. Apesar de uma leve oscilação nos valores de EBIT, a relação demonstra um progresso significativo na saúde financeira da organização, reforçado pelo crescimento anulado do resultado operacional e uma gestão de custos de financiamento eficiente.