Balanço: ativo
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
Ativos são recursos controlados pela empresa como resultado de eventos passados e dos quais se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
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- Análise dos índices de liquidez
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- Relação entre o valor da empresa e FCFF (EV/FCFF)
- Relação preço/FCFE (P/FCFE)
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2009
- Índice de giro total dos ativos desde 2009
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2009
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2009
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-11-03), 10-K (Data do relatório: 2023-10-29), 10-K (Data do relatório: 2022-10-30), 10-K (Data do relatório: 2021-10-31), 10-K (Data do relatório: 2020-11-01), 10-K (Data do relatório: 2019-11-03).
Ao analisar as tendências dos dados financeiros ao longo do período de 2019 a 2024, observa-se um incremento geral nos ativos totais, que passaram de aproximadamente US$ 67,5 bilhões em 2019 para cerca de US$ 165,6 bilhões em 2024, evidenciando um crescimento substancial na composição do patrimônio da entidade.
O ativo circulante apresentou um aumento contínuo ao longo do período, atingindo seu pico em 2023 com aproximadamente US$ 20,8 bilhões, antes de uma ligeira queda em 2024 para cerca de US$ 19,6 bilhões. Essa elevação reflete uma expansão na liquidez e nos recursos de curto prazo, impulsionada pelo aumento expressivo em caixa e equivalentes de caixa, que quase triplicaram durante o período, passando de US$ 5,1 bilhões em 2019 para US$ 14,2 bilhões em 2023, antes de diminuir para US$ 9,3 bilhões em 2024.
As contas a receber líquidas também mostraram crescimento, passando de US$ 3,3 bilhões em 2019 para US$ 4,4 bilhões em 2024, indicando uma expansão na carteira de clientes ou aumento nos prazos de recebimento.
O inventário permaneceu relativamente estável, com pequenas oscilações, chegando a aproximadamente US$ 1,8 bilhões em 2023, sugerindo estabilidade na gestão de estoques.
Outro ponto relevante é a evolução dos ativos de longo prazo, que tiveram um incremento expressivo na última leitura, subindo de US$ 52 bilhões em 2023 para US$ 146 bilhões em 2024. Essa variação está fortemente relacionada ao aumento significativo nos ativos intangíveis líquidos, incluindo boa vontade e ativos incorpóreos, que também apresentaram crescimento acentuado em 2024 — a boa vontade foi de US$ 43,6 bilhões em 2023 para aproximadamente US$ 97,8 bilhões em 2024, e os ativos incorpóreos líquidos aumentaram de US$ 3,9 bilhões para US$ 40,6 bilhões no mesmo período.
As despesas pré-pagas aumentaram ao longo do tempo, chegando a US$ 1,39 bilhões em 2024, o que pode indicar maior investimento em contratos ou serviços antecipadamente pagos. Outros ativos circulantes também tiveram crescimento expressivo, passando de US$ 1,2 bilhões em 2023 para US$ 4,07 bilhões em 2024.
Entre os ativos de longo prazo, além dos intangíveis, os ativos de imóveis e equipamentos líquidos permaneceram relativamente estáveis, com ligeiro declínio na maior parte do período, recuperando-se em 2024 para cerca de US$ 2,5 bilhões.
Em síntese, a análise revela uma forte concentração e aumento nos ativos intangíveis e nos ativos de longo prazo, refletindo possivelmente uma estratégia de investimento em propriedade intelectual, marcas, software ou outros recursos intangíveis. Simultaneamente, houve crescimento na liquidez, recursos de curto prazo e contas a receber, indicando uma tendência de expansão operacional e fortalecimento financeiro, apesar da redução no saldo de caixa em 2024 após picos anteriores.