Axon Enterprise Inc. (NASDAQ:AXON)

Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT)

Observa-se uma forte recuperação do NOPAT ao longo do período analisado. Após um declínio significativo em 2019, o resultado apresenta uma tendência de retomada a partir de 2020, atingindo um pico expressivo em 2022, com um aumento substancial em relação aos anos anteriores. Este padrão indica uma melhoria considerável na performance operacional da empresa no último ano avaliado.

Capital investido

Houve variações consideráveis no capital investido ao longo dos anos. Um decréscimo em 2019 foi seguido por uma recuperação robusta em 2020, atingindo um patamar superior ao de 2018. A partir de 2021, o capital investido continua a aumentar, chegando a um valor significativo em 2022. O crescimento no capital investido sugere investimentos adicionais ou reinvestimento na operação, refletindo uma expansão ou fortalecimento da estrutura de ativos.

Rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC)

O ROIC apresentou uma trajetória bastante variável. Após apresentar valores relativamente baixos em 2019 e 2020, chegou a um mínimo em 2021, antes de disparar para um valor elevado em 2022. O crescimento abrupto do ROIC em 2022 indica uma melhora significativa na eficiência da utilização do capital investido, possivelmente decorrente de melhorias na margem operacional ou aumento do retorno sobre os investimentos realizados.

O índice de margem de lucro operacional (OPM) apresentou flutuações significativas ao longo do período analisado. Em 2018, a margem era de 18%, porém, em 2019, caiu para 4,88%, indicando uma redução notável na eficiência operacional ou na rentabilidade antes de impostos e despesas financeiras. Em 2020, houve uma recuperação para 8,5%, mas essa melhora não se sustentou, e em 2021 a margem caiu para 3,62%. Contudo, em 2022, a margem disparou para 26,29%, representando uma forte recuperação e possivelmente um aumento na rentabilidade operacional ou melhorias na gestão de custos nesse último ano.

O rácio de rotação de capitais (TO) manteve-se relativamente estável ao longo do período, variando de 0,75 em 2018 para 1,11 em 2019, indicando um aumento na eficiência de utilização dos ativos ou do capital investido naquele ano. Após esse pico, o rácio permaneceu na faixa de aproximadamente 1,04 a 0,82, refletindo uma estabilidade relativa na rotatividade dos capitais, com pequenas variações que não sugerem mudanças drásticas na gestão dos ativos.

A taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR) apresentou uma tendência de alta e baixa ao longo dos anos. Em 2018, o valor era de 91,06%, caindo significativamente para 65,84% em 2019, o que poderia indicar uma redução na carga tributária ou mudanças na estrutura fiscal da empresa. Em 2020, houve um aumento para 81,14%, retornando a níveis elevados, enquanto em 2021 atingiu um valor superior a 100% (102,26%), o que pode indicar ajustes fiscais ou contabilizações específicas que elevaram artificialmente esse índice. Em 2022, essa taxa reduziu-se novamente para 92,12%, retornando a uma faixa elevada e próxima dos níveis de 2018, possivelmente refletindo uma estabilização na política tributária ou impacto de incentivos específicos.

Quanto ao retorno sobre o capital investido (ROIC), houve uma oscilação marcada. Em 2018, o índice era de 12,36%, mas em 2019, caiu para 3,57%, sugerindo uma redução significativa na eficiência de geração de retorno com os recursos investidos. Em 2020, houve uma melhora para 7,16%, porém, em 2021, uma forte queda atingiu 3,05%, indicando dificuldades temporárias na rentabilidade do capital investido. Em 2022, o índice subiu expressivamente para 20,29%, sugerindo uma recuperação substancial na eficiência de uso do capital e na geração de valor para os acionistas.

Ao analisar os dados financeiros anuais apresentados, observa-se uma tendência geral de crescimento nas vendas líquidas ajustadas ao longo do período de 2018 a 2022. Os valores passaram de aproximadamente US$ 476 milhões em 2018 para cerca de US$ 1,35 bilhão em 2022, indicando uma expansão consistente na receita de vendas ao longo dos anos.

O Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) apresenta variações ao longo do período. Em 2018, o valor foi de aproximadamente US$ 85,7 milhões, apresentando uma significativa diminuição em 2019 para cerca de US$ 27,1 milhões. Apesar de uma recuperação em 2020, atingindo aproximadamente US$ 63,8 milhões, o NOPBT voltou a diminuir em 2021, registrando cerca de US$ 37,7 milhões. Em 2022, ocorre um aumento expressivo, atingindo aproximadamente US$ 354 milhões, o que pode indicar melhorias na eficiência operacional ou na margem de lucro antes de impostos nesse ano específico.

Quanto ao índice de margem de lucro operacional (OPM), há uma grande volatilidade observada. Em 2018, a margem era de 18%, porém cai drasticamente para 4,88% em 2019, refletindo uma redução na lucratividade operacional relativa às vendas. Em 2020, a margem aumenta para 8,5%, recuperando parcialmente a performance anterior. Contudo, em 2021, a margem diminui novamente para 3,62%. No ano de 2022, há uma mascara significativa, atingindo 26,29%, o que sugere uma melhora substancial na rentabilidade operacional ou uma mudança na estrutura de custos que impactou positivamente a margem.

De modo geral, os dados evidenciam uma empresa que experimentou crescimento nas vendas ao longo dos anos, acompanhado por oscilações na lucratividade operacional. O aumento expressivo do lucro em 2022, aliado à elevada margem de lucro naquele ano, sugere uma melhora na eficiência ou na margem de lucro, possivelmente decorrente de fatores específicos de mercado, estratégicos ou operacionais que favoreceram a performance financeira no último período analisado.

O desempenho das vendas líquidas ajustadas ao longo do período analisado apresentou uma tendência de crescimento constante. Em 2018, as vendas foram de aproximadamente US$ 476 milhões, atingindo cerca de US$ 1,35 bilhões em 2022, o que representa um aumento expressivo ao longo dos anos. Este crescimento sugere uma expansão significativa na receita operacional, indicando possivelmente uma estratégia de crescimento de mercado ou aumento na demanda pelos produtos ou serviços oferecidos.

O capital investido também deu sinais de aumento, passando de aproximadamente US$ 632 milhões em 2018 para cerca de US$ 1,61 bilhões em 2022. Tal incrementos refletem investimentos adicionais na estrutura, ativos ou operações da empresa, acompanhando ou até superando o crescimento das vendas, o que pode indicar esforços de expansão e modernização.

Por outro lado, o rácio de rotação de capitais apresentou oscilações ao longo dos anos, começando em 0.75 em 2018, atingindo o pico de 1.11 em 2019, depois estabilizando em torno de 1.04 em 2020 e apresentando valores próximos de 0.82 e 0.84 em 2021 e 2022, respectivamente. Essa variação sugere que, apesar do crescimento em vendas e investimentos, a eficiência na utilização do capital para gerar vendas variou ao longo do período. A redução na rotatividade após 2019 pode indicar uma maior alocação de capital para ativos de maior valor ou ajustes na estratégia operacional.

Resumo geral

Vendas líquidas ajustadas

Maior crescimento ao longo dos anos, demonstrando uma expansão robusta das receitas.

Capital investido

Incremento contínuo, refletindo investimentos crescentes na estrutura e operações da empresa.

Rácio de rotação de capitais

Oscilações que indicam variações na eficiência do uso do capital investido para gerar vendas ao longo do período, com uma tendência de estabilidade a partir de 2020 porém ainda abaixo do pico de 2019.

Impostos operacionais de caixa

Os impostos operacionais de caixa apresentaram variação significativa ao longo do período. Entre 2018 e 2019, houve um crescimento moderado de aproximadamente 20,9%, passando de 7.666 para 9.266 milhares de dólares. De 2019 para 2020, a alta foi ainda mais expressiva, atingindo 12.034 milhares de dólares, o que representa um aumento de cerca de 29,8%. Em 2021, houve uma forte reversão, com uma perda de 8.518 milhares de dólares, marcando um retorno negativo, possivelmente devido a ajustes fiscais ou variações extraordinárias. No entanto, em 2022, os impostos operacionais voltaram a registrar um aumento acentuado, totalizando 27.888 milhares de dólares, mais do que o triplo do valor de 2020, indicando uma intensificação na carga tributária ou uma maior incidência de impostos relacionados às operações. A volatilidade nesses valores sugere mudanças na estrutura tributária ou estratégias fiscais adotadas pela empresa.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

O NOPBT apresentou uma forte oscilação durante o período analisado. Houve uma redução significativa de 85.723 mil dólares em 2018 para 27.123 mil dólares em 2019, representando uma queda de aproximadamente 68,4%. Contudo, nos anos seguintes, houve uma recuperação substancial, atingindo um pico de 63.795 mil dólares em 2020, demonstrando uma melhora na margem operacional. Essa recuperação foi seguida por uma leve redução de 2019 para 2021, chegando a 37.672 mil dólares, e, posteriormente, um aumento expressivo em 2022, atingindo 354.062 mil dólares, que representa um crescimento de aproximadamente 837% em relação a 2021. Esse aumento expressivo sugere uma melhora significativa na performance operacional, possivelmente decorrente de melhorias comerciais, redução de custos, ou eventos excepcionais que impactaram positivamente os lucros.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

A taxa efetiva de imposto sobre dinheiro variou bastante ao longo do período. Em 2018, situou-se em 8,94%, indicando uma carga tributária relativamente baixa. Em 2019, houve um aumento expressivo para 34,16%, possivelmente refletindo mudanças fiscais, revisões de alíquotas ou ajustes nas provisões fiscais. Em 2020, a taxa recuou para 18,86%, sugerindo uma tendência a redução ou ajustes fiscais que impactaram a efetividade da tributação. No ano seguinte, 2021, a taxa ficou negativa em -2,26%, o que pode indicar créditos fiscais, reembolsos ou ajustes contábeis que resultaram em um efeito negativo na tributação. Em 2022, a taxa recuperou-se para 7,88%, retornando a níveis semelhantes aos observados em 2018, indicando uma estabilização na política tributária ou na composição dos impostos sobre o caixa.