Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Axon Enterprise Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais apresentados, observa-se uma tendência de aumento na composição do passivo total em relação ao patrimônio líquido ao longo do período, especialmente a partir de 2020, quando o total do passivo representa cerca de 53% a 55% do passivo e patrimônio líquido, indicando um incremento na alavancagem financeira.
O item "Contas a pagar" apresenta um comportamento de variações diversas, com aumento expressivo em junho e setembro de 2020, atingindo cerca de 3,60% a 3,25%, seguidos por níveis mais baixos até o final de 2021 e início de 2022, com valores próximos de 2,1% a 2,19%. Essa oscilação pode refletir ajustes no pagamento de obrigações comerciais e fornecedores.
Os "Passivos acumulados" evidenciam picos em determinados períodos, como no final de 2019, atingindo 5,79%, e em 2021, chegando a atingir 6,14%, demonstrando maior acúmulo de obrigações não detalhadas no curto prazo. Contudo, também há períodos de declínio, indicando movimentação na composição desses passivos.
O percentual da parcela corrente da receita diferida mantém-se relativamente estável, variando entre aproximadamente 6,7% e 19,4%, com uma tendência de incremento em 2022, atingindo aproximadamente 13,6% a 13,57%. Isso sugere uma maior parcela de receitas diferidas de curto prazo na estrutura patrimonial a partir desse período.
Os depósitos de clientes representam uma participação pequena, contudo, apresentam aumento ao longo do período, chegando a cerca de 1,04% em junho de 2022, antes de uma leve redução no final de 2022. Essa evolução pode indicar maior captação de recursos de clientes ou mudança na estratégia de financiamento.
A parcela relacionada à "Responsabilidade por benefícios fiscais não reconhecidos" mantém-se em torno de 0,22% a 0,54%, com leve aumento no final de 2022, refletindo possibilidades de ajustes ou incertezas quanto a benefícios fiscais futuros.
Os "Passivos de longo prazo" aumentam significativamente, passando de aproximadamente 16,5% em março de 2018 para cerca de 34,4% em março de 2023, demonstrando uma maior projeção de obrigações de longo prazo, possivelmente relacionada a dívidas ou contratos de arrendamento operacional de longo prazo.
Outro ponto relevante é a elevação do "Total do passivo" como porcentagem do passivo e patrimônio líquido, que cresce de 49,28% em 2018 para cerca de 55,52% em março de 2023, indicando uma maior dependência de recursos de terceiros na estrutura de financiamento.
O patrimônio líquido, por sua vez, representa uma proporção significativa, variando de aproximadamente 44,5% a 71,96% ao longo do período, com uma tendência de diminuição na participação relativa a partir de 2022, o que pode indicar maior utilização de passivos para sustentar as operações ou crescimento via capital de terceiros.
O componente de "Capital adicional realizado" apresenta oscilações, com picos superiores a 70% até 2021, seguido de redução para aproximadamente 41% em março de 2023, indicando possíveis alterações na composição de financiamentos de longo prazo ou volatilidade na captação de recursos de acionistas.
Itens como "Estoques de tesouraria a custo" mostraram uma tendência de redução do valor negativo ao longo do tempo, vindo de -39,68% em março/2018 para cerca de -5,18% em março/2023, sugerindo melhorias na gestão de estoques ou nas estratégias de recompra de ações.
Já "Lucros não distribuídos" apresentam aumento em sua participação, de aproximadamente 4,9% em março de 2021 para 11,33% em março de 2023, o que indica uma acumulação de resultados retidos, possivelmente para reinvestimento ou fortalecimento de reservas.
Por fim, o patrimônio líquido total apresenta alta porcentagem em relação ao passivo e patrimônio líquido, atingindo aproximadamente 61% a 71% até 2021, antes de uma redução para níveis mais baixos em 2022 e 2023, consistente com o incremento do passivo total, contudo mantendo uma posição de solvente relativa ao passivo.
Em síntese, o período analisado evidencia uma evolução na estrutura de capital, com aumento na influência de passivos de longo prazo e uma gestão relativamente conservadora ou estratégias de fortalecimento de reservas, ao mesmo tempo em que aponta certa volatilidade em alguns componentes de curto prazo, refletindo possíveis ajustes e reestruturações financeiras ao longo do tempo.