Estrutura do balanço: activo
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Autodesk Inc., estrutura do balanço consolidado: ativos
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31), 10-K (Data do relatório: 2019-01-31).
Ao analisar a evolução dos ativos ao longo dos períodos considerados, observa-se uma variação significativa na composição e na incidência relativa dos diferentes itens que compõem o ativo total.
Os recursos em caixa e equivalentes de caixa demonstraram uma oscilação, atingindo um pico de aproximadamente 28,72% do ativo total em 2020, seguido por uma redução até cerca de 19,09% em 2024. Essa tendência sugere uma diminuição relativa nos recursos líquidos disponíveis ao longo do tempo, embora ainda mantenham uma parcela relevante do ativo.
Os títulos e valores mobiliários apresentaram uma tendência de aumento, especialmente após 2022, com destaque para 2024, quando representam aproximadamente 3,57% do ativo, indicando possivelmente uma estratégia de investimentos de curto e longo prazo na cartera de títulos.
Os contas a receber líquidas permaneceram relativamente estáveis, consistentes, representando cerca de 8,8% a 10,5% do ativo total, sinalizando um gerenciamento consistente do crédito junto aos clientes.
As despesas pré-pagas e outros ativos circulantes apresentaram uma leve valorização relativa, chegando a representar aproximadamente 4,61% do ativo em 2024, indicando uma manutenção ou incremento na parcela de ativos de curto prazo relacionados a despesas antecipadas.
A composição do ativo circulante sofreu variações, atingindo um pico de aproximadamente 43,04% em 2020 e apresentando uma tendência geral de estabilização próxima a 36% de 2022 em diante. Essa estabilidade reflete uma gestão relativamente equilibrada dos recursos de curto prazo.
No tocante aos ativos de longo prazo, houve um aumento na participação de títulos de longo prazo, especialmente a partir de 2022, quando passaram a representar cerca de 2,36% do ativo, indicando uma estratégia de ampliação de investimentos ou ativos de longo prazo.
Os equipamentos de informática, software, mobiliário e benfeitorias de locação registraram uma redução relativa contínua, passando de aproximadamente 3,17% em 2019 para 1,22% em 2024, o que pode refletir depreciações acumuladas ou desinvestimentos nessa classe de ativos.
Os ativos de direito de uso de arrendamento operacional também mostraram redução ao longo do período, refletindo possíveis liquidações ou reavaliações na classificação desses ativos.
Os ativos incorpóreos líquidos tiveram uma queda significativa de aproximadamente 5,94% em 2019 para 4,1% em 2024, podendo indicar amortizações ou vendas de ativos intangíveis.
O valor de boa vontade apresentou uma redução relativa, de cerca de 51,82% em 2019 para 36,85% em 2024, sugerindo possíveis reconhecimentos de perda por impairment ou revisões de goodwill devido a mudanças na percepção de valor das aquisições.
O imposto de renda diferido líquido mostrou aumento na sua participação, passando de aproximadamente 1,38% em 2019 para cerca de 11,03% em 2024, indicando possíveis variações na provisão para imposto diferido relacionadas à consolidação de resultados futuros ou mudanças na legislação tributária.
Outros ativos de longo prazo tiveram ligeira expansão, chegando a representar próximo de 6,07% em 2024.
Em termos globais, a participação de ativos de longo prazo no total do ativo totalizou cerca de 64% a 67% ao longo do período, enquanto os ativos circulantes favoreceram uma participação alternando entre aproximadamente 32% e 43%. Essa composição indica uma prioridade na manutenção de ativos de longo prazo, embora com gerenciamento para sustentar liquidez adequada conforme evidenciado pelos níveis de caixa e equivalentes.
- Conclusão geral:
- Os padrões observados sinalizam uma gestão de ativos com redução relativa de recursos líquidos e de ativos intangíveis específicos, acompanhada de uma expansão controlada nos títulos de longo prazo. A participação de boa vontade tende a diminuir, refletindo uma possível reavaliação de ativos adquiridos por aquisições recentes. As mudanças na composição do ativo sugerem esforços de gestão em equilibrar liquidez, investimentos e ativos intangíveis, mantendo a estrutura de ativos de longo prazo predominantemente sólida ao longo do período analisado.