Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2024-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-04-30), 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-30), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-30), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-30), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-04-30), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-04-30), 10-K (Data do relatório: 2019-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-04-30).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros, observa-se uma significativa variação na composição do ativo ao longo do período analisado.
- Caixa e equivalentes de caixa
- Nos primeiros períodos, essa rubrica representava aproximadamente 27,94% do ativo total, declinando consideravelmente ao longo do tempo, atingindo uma média entre 14% e 20% nos períodos finais. Essa tendência indica uma redução na liquidez imediata, possivelmente por aumento de recursos investidos em outros ativos ou uso de caixa para aquisições e investimentos.
- Títulos e Valores Mobiliários
- Este item apresenta uma distribuição relativamente baixa, variando entre 0,02% e aproximadamente 7% do ativo, com picos em certos períodos. Sua participação mostra-se bastante volátil, refletindo possíveis movimentações de curto prazo ou estratégias de gestão de liquidez de curto prazo, tais como investimentos temporários.
- Contas a receber, líquidas
- Mostram variações acentuadas, passando de cerca de 4,47% para picos de 10,56% em determinadas fases. Essa flutuação sugere alteração nos ciclos de faturamento ou mudanças na estratégia de concessão de crédito, com períodos de maior concentração de recebíveis.
- Despesas pré-pagas e outros ativos circulantes
- Esse componente mantém-se relativamente estável, usualmente compreendido entre 3% e 5%. Sua estabilidade indica uma gestão consistente de despesas antecipadas e ativos circulantes de curto prazo.
- Ativo circulante
- De modo geral, a participação do ativo circulante oscila entre aproximadamente 29% e 43%, com tendência de redução na fase inicial, recuperação e estabilização nos períodos finais. Essa flutuação representa ajustes na liquidez operacional e pode refletir mudanças na estrutura de capital de giro.
- Ativos de longo prazo
- A parcela do ativo de longo prazo mostra-se maior na maior parte do tempo, variando de aproximadamente 56% a mais de 70%, com uma tendência de aumento ao longo do período. Destaca-se aumento na proporção de ativos de direito de uso de arrendamento operacional a partir do quarto trimestre de 2018, atingindo até aproximadamente 2,94% em certos períodos.
- Ativos incorpóreos líquidos e boa vontade
- Os ativos intangíveis, especialmente a boa vontade, representam uma parcela expressiva, frequentemente acima de 40% do ativo total, com picos de até 51,82%. A participação da boa vontade mantém-se relativamente constante, sugerindo uma estratégia consistente de aquisição de ativos intangíveis e reconhecimento de goodwill.
- Imposto de renda diferido, líquido
- Nota-se uma evolução ascendente na participação, de cerca de 1,7% para aproximadamente 11%, indicando aumento das diferenças temporárias tributárias ao longo do tempo. Essa tendência pode estar relacionada a variações nos resultados fiscais ou reestruturações tributárias.
- Outros ativos de longo prazo
- A participação nesse item é relativamente estável, variando entre 4,82% e aproximadamente 6,7%. Sua estabilidade sugere uma gestão equilibrada de ativos de longo prazo diversos.
De modo geral, observa-se uma redução na proporção de caixa e equivalentes ao longo do tempo, enquanto os ativos de longo prazo e principalmente a boa vontade representam uma fatia crescente do total. Essas mudanças indicam uma estratégia de investimento que prioriza ativos intangíveis e de longo prazo, além de mudanças na liquidez operacional, possivelmente relacionadas a aquisições, reestruturações ou expansão das operações.