Oracle Corp. (NYSE:ORCL)

Índice de liquidez corrente

Observa-se que o índice de liquidez corrente apresentou variações ao longo do período. Inicialmente, em agosto de 2019, o valor era de 2,25, apresentando um aumento significativo até maio de 2020, atingindo 3,03. A partir desse pico, houve uma tendência de decréscimo, chegando a 1,52 em fevereiro de 2022, com pequena recuperação até maio de 2022, atingindo 0,75. No entanto, a partir desse ponto, o índice estabilizou-se com valores abaixo de 1, durante os últimos trimestres, indicando uma possível deterioração na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo, embora tenha apresentado uma ligeira melhora em alguns períodos recentes, como em maio de 2024 com valor de 0,81.

Índice de liquidez rápida

Este índice, que exclui estoques do cálculo, seguiu uma trajetória similar ao índice de liquidez corrente, porém apresentou valores mais baixos ao longo de todo o período. Em agosto de 2019, estava em 2,09, atingiu seu ponto máximo de 2,83 em maio de 2020, e posteriormente apresentou uma tendência de declínio, chegando a 0,59 em novembro de 2022. Apesar de permanecer abaixo de 1 na maior parte do tempo recente, houve uma melhora gradual, com valor de 0,87 em maio de 2025, sugerindo uma ligeira recuperação na liquidez ágil da empresa.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa também refletiu uma diminuição ao longo do período. Em agosto de 2019, estava em 1,89, atingindo o pico de 2,5 em maio de 2020. Após esse período, houve uma tendência de redução, chegando a 0,34 em novembro de 2022, indicando uma diminuição na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com recursos líquidos. Embora tenha havido pequenas variações recentes, o índice permanece abaixo de 1 na maior parte do período, com valores em torno de 0,34 a 0,6, sugerindo limitações de liquidez imediata.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de aumento no ativo circulante ao longo do período de 2019 a 2025, com um pico significativo em maio de 2022, atingindo US$30.116 milhões. Esse crescimento demonstra uma ampliação na liquidez de curto prazo, possivelmente refletindo uma estratégia de aumento de disponibilidades ou uma maior renovação de ativos circulantes.

De modo semelhante, o passivo circulante também apresenta variações ao longo do período, com crescimento acentuado especialmente em novembro de 2022, onde alcança US$32.643 milhões, indicando uma elevação nas obrigações de curto prazo da empresa. Essa elevação do passivo pode indicar maior alavancagem de curto prazo ou incremento na necessidade de financiamento de operações.

O índice de liquidez corrente revela uma tendência de decréscimo ao longo do período, partindo de um valor de 2,25 em agosto de 2019 para um mínimo de 0,6 em maio de 2020, evidenciando uma deterioração na capacidade de cobertura de obrigações de curto prazo naquele momento específico. Após esse ponto, há uma recuperação gradual do índice, retomando valores mais elevados próximos de 1,00 a partir de 2021, o que sugere uma melhora na liquidez relativa da empresa, embora sem retornar aos níveis de 2019. Essa variação pode refletir alterações na composição dos ativos e passivos de curto prazo ou ajustes na gestão financeira da liquidez.

De modo geral, a análise indica um período de dificuldades de liquidez em 2020, seguido por uma estabilização parcial ao longo dos anos subsequentes. O aumento do ativo circulante sugere que a empresa vem fortalecendo sua liquidez, embora o aumento concomitante do passivo circulante e a variação do índice de liquidez corrente devam ser considerados na avaliação do equilíbrio financeiro de curto prazo ao longo do período analisado.

Ao analisar as tendências apresentadas nos dados financeiros trimestrais, observam-se diversos padrões relevantes. O total de ativos rápidos apresentou flutuações ao longo do período, evidenciando períodos de aumento, como entre maio de 2020 e agosto de 2021, onde os valores cresceram de US$ 48.608 milhões para US$ 43.792 milhões, seguido por uma redução até novembro de 2022 e estabilização nesta faixa até maio de 2024. Essa variação pode indicar ajustes na composição dos ativos líquidos, possivelmente influenciados por estratégias de liquidez ou investimentos de curto prazo.

O passivo circulante evidenciou um aumento contínuo ao longo do período, passando de US$ 18.875 milhões em agosto de 2019 para US$ 32.643 milhões em novembro de 2024. Essa tendência sugere uma maior necessidade de financiamento de curto prazo ao longo do tempo, que pode estar relacionada ao aumento das operações ou aquisição de passivos circulantes para sustentar o crescimento ou novas estratégias comerciais.

O índice de liquidez rápida apresentou uma tendência de declínio na maior parte do período, partindo de 2.09 em agosto de 2019 e atingindo um valor de 0.61 em novembro de 2024. Essa redução indica que, proporcionalmente, a capacidade de cobertura do passivo circulante por ativos líquidos deteriorou-se ao longo do tempo. A diminuição significativa do índice em certos períodos, como no primeiro trimestre de 2021 (0.49), sugere uma redução na liquidez imediata, potencialmente aumentando a vulnerabilidade financeira em momentos específicos.

De maneira geral, a análise indica uma escalada no passivo de curto prazo aliado a uma redução na liquidez rápida, apontando para possíveis desafios na gestão de liquidez ao longo dos anos avaliado. Essa evolução deve ser considerada na avaliação da saúde financeira, com atenção às estratégias de gerenciamento de ativos líquidos e passivos de curto prazo.

Ao analisar os dados financeiros, observa-se que o total de ativos de caixa apresentou variações ao longo do período, com picos significativos em alguns trimestres, como em maio de 2021 e agosto de 2022, atingindo valores elevados, enquanto houve períodos de redução, especialmente até fevereiro de 2022. Essa volatilidade indica oscilações na liquidez de caixa, possivelmente refletindo estratégias de gerenciamento de recursos ou recebimentos de receitas em momentos específicos.

O passivo circulante, por sua vez, exibiu uma tendência de aumento ao longo do período, com picos notáveis, como em novembro de 2021 e maio de 2022. Essa expansão sugere crescimento das obrigações de curto prazo, que necessita ser monitorada para garantir a saúde financeira da entidade. O aumento do passivo pode indicar maior atividade operacional ou financiamentos de curto prazo.

O índice de liquidez de caixa, calculado como um rácio financeiro, apresentou variações marcantes, atingindo valores bastante baixos em determinados períodos, como março de 2020 e novembro de 2020, com índices inferiores a 0.50. Em contrapartida, há períodos de recuperação, como maio de 2020 e agosto de 2021, com índices próximos ou acima de 1, indicando maior capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo com os ativos líquidos disponíveis. Contudo, os valores sempre permaneceram abaixo de 2 na maior parte do período, sinalizando uma tendência geral de manutenção de liquidez moderada a baixa.

De modo geral, a análise revela uma relação entre aumento do passivo circulante e os níveis de ativos de caixa, refletindo potencial necessidade de gestão eficiente de recursos para manter a liquidez adequada. A volatilidade no índice de liquidez reforça a importância de estratégias de gestão de caixa para preservar a solvência a curto prazo, especialmente em períodos de redução de ativos líquidos ou aumento das obrigações de curto prazo.