Salesforce Inc. (NYSE:CRM)

Índice de liquidez corrente

Ao longo do período analisado, o índice de liquidez corrente apresentou uma tendência geral de aumento, iniciando em 0,96 em abril de 2019 e atingindo 1,07 em julho de 2025. Esse incremento indica uma melhora na capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo, passando de uma posição de liquidez mais apertada em 2019 para uma situação relativamente mais confortável no período mais recente.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida também exibiu uma trajetória de crescimento, crescendo de 0,81 em abril de 2019 para 0,93 em julho de 2025. Essa evolução sugere que, além do aumento na liquidez geral, a capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo excluindo estoques manteve-se firmemente em níveis favoráveis ao longo do tempo, com uma leve aceleração na tendência de melhora após 2020.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa apresentou variações, porém uma tendência de estabilidade com leves oscilações, passando de 0,61 em abril de 2019 para 0,68 em julho de 2025. Apesar das flutuações, o índice manteve-se em valores próximos, indicando uma posição relativamente constante na capacidade de liquidez imediata, com pequenas melhorias pontuais no período recente.

Os ativos circulantes apresentaram uma tendência de crescimento ao longo do período analisado, saindo de aproximadamente US$ 10,0 bilhões em abril de 2019 para cerca de US$ 29,7 bilhões em julho de 2025. Essa elevação indica uma expansão significativa na disponibilidade de recursos de curto prazo, possibilitando maior capacidade de liquidez para atender às obrigações de curto prazo.

O passivo circulante também aumentou ao longo do tempo, passando de aproximadamente US$ 10,5 bilhões em abril de 2019 para cerca de US$ 28,0 bilhões em julho de 2025. Este crescimento acompanha a expansão dos ativos, embora com uma proporção variável ao longo dos períodos.

O índice de liquidez corrente variou, contudo manteve-se em níveis próximos de 1,0 a 1,2 durante a maior parte do período, indicando uma manutenção razoável da capacidade de cobrir as obrigações de curto prazo com os ativos disponíveis. Notavelmente, houve um pico de 1,33 em outubro de 2021, sugerindo um momento em que a liquidez da empresa esteve relativamente mais confortável. Por outro lado, em alguns períodos, como janeiro de 2022, o índice caiu para 0,93, indicando uma ligeira pressão na liquidez em determinados momentos.

A relação entre ativos e passivos circulantes sugere que, apesar do aumento no volume de ativos e passivos, a empresa conseguiu manter uma gestão equilibrada de liquidez, embora essa relação não seja excessivamente confortável, permanecendo na faixa próxima a 1,1 em vários períodos.

De modo geral, observa-se uma tendência de expansão tanto em ativos quanto em passivos circulantes, enquanto o índice de liquidez corrente demonstra uma estabilidade relativa, com variações que refletem ajustes na gestão de recursos de curto prazo ao longo do tempo.

Ao analisar a evolução do total de ativos rápidos ao longo do período de Abril de 2019 a Janeiro de 2025, observa-se uma tendência de crescimento substancial. Desde um valor de aproximadamente US$ 8,53 bilhões em abril de 2019, os ativos rápidos atingiram picos próximos a US$ 25,9 bilhões em janeiro de 2024, indicando uma expansão significativa na liquidez de curto prazo da organização.

De maneira correlata, o passivo circulante apresentou aumento ao longo do tempo, passando de cerca de US$ 10,5 bilhões em abril de 2019 para aproximadamente US$ 27,98 bilhões em janeiro de 2025. Mesmo considerando esse aumento do passivo, a relação entre ativos rápidos e passivo circulante — representada pelo índice de liquidez rápida — mantém-se relativamente estável, oscillando em torno de 0,86 a 1,19 ao longo do período analisado.

O índice de liquidez rápida demonstra a capacidade de a companhia cobrir suas obrigações de curto prazo com seus ativos líquidos. No início do período (abril de 2019), esse índice está em torno de 0,81 a 0,87, indicando uma capacidade de cobertura abaixo ou próxima do ideal de 1,0. Ao longo do tempo, há melhorias graduais, chegando a valores superiores a 1, com picos de aproximadamente 1,19 em janeiro de 2021, o que sugere uma melhora na liquidez relativa, embora sem uma tendência uniforme de crescimento.

Essa estabilização do índice, mesmo frente ao aumento constante do passivo circulante, indica que a empresa manteve uma gestão eficiente no incremento de seus ativos líquidos referentes aos ativos rápidos, evitando uma deterioração da liquidez relativa. Além disso, a consistência dessas métricas ao longo do tempo sugere que, apesar do crescimento de suas obrigações de curto prazo, a organização conseguiu manter um nível satisfatório de liquidez para sustentar suas operações.

O levantamento dos dados financeiros revela diversas tendências relevantes ao longo do período analisado. O total de ativos de caixa apresentou uma trajetória de crescimento, iniciando em aproximadamente US$ 6.379 milhões no final de abril de 2019 e atingindo um pico de aproximadamente US$ 17.408 milhões no final de julho de 2025. Este aumento significativo indica uma melhora na liquidez da entidade ao longo do tempo, refletindo potencialmente uma estratégia de fortalecimento de caixa ou aumento de reservas financeiras.

Por outro lado, o passivo circulante apresentou uma tendência de incremento ao longo dos períodos, partindo de aproximadamente US$ 10.488 milhões no final de abril de 2019, atingindo cerca de US$ 27.980 milhões no final de julho de 2025. Este crescimento sugere uma elevação na obrigação de curto prazo, o que pode demandar atenção quanto à gestão de liquidez e ao equilíbrio financeiro da organização.

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de cobrir as obrigações de curto prazo com os ativos de caixa disponíveis, apresentou variações consideráveis ao longo do período. Inicialmente, esteve próximo de 0,61 em abril de 2019, e exibiu oscilações que indicam períodos de melhora e deterioração na liquidez relativa. Destaca-se que o índice atingiu seu ápice de aproximadamente 0,98 em janeiro de 2021, reforçando uma melhoria momentânea na capacidade de liquidação, antes de apresentar uma tendência de redução e estabilização em valores próximos a 0,60 nos períodos finais de análise.

Diante desses padrões, observa-se que enquanto os ativos de caixa têm crescido de forma consistente, o passivo circulante também expansionou na mesma proporção, afetando a liquidez de caixa do período. A oscilação do índice de liquidez sugere momentos de melhor e pior capacidade de cobertura de obrigações de curto prazo, requerendo atenção contínua à gestão de recursos líquidos para manter a solidez financeira.