Nike Inc. (NYSE:NKE)

Ao analisar os índices de liquidez ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de diminuição nos níveis de liquidez de curto prazo. O índice de liquidez corrente começou em 2.48 em maio de 2020, apresentou um crescimento até atingir 2.72 em maio de 2021, antes de apresentar uma ligeira redução para 2.63 em maio de 2022, e permanecer estável em 2.72 em maio de 2023. Posteriormente, ocorre uma queda gradual e contínua até atingir 2.4 em maio de 2024 e finalizando em 2.21 em maio de 2025.

O índice de liquidez rápida seguiu uma trajetória semelhante, iniciando em 1.39 em 2020, crescendo fortemente para 1.85 em 2021, e depois declinando a 1.65 em 2022. A partir de então, houve uma redução constante até chegar a 1.31 em maio de 2025. A tendência indica uma redução na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos líquidos, após o pico em 2021.

O índice de liquidez de caixa, que mede a proporção de recursos imediatamente disponíveis para pagamento de dívidas, também apresentou um comportamento de crescimento até 2021, atingindo 1.39, seguido de uma tendência de declínio contínuo, chegando a 1.15 em 2023 e alcançando 0.87 em 2025. Esse padrão sugere uma redução na proporção de recursos líquidos disponíveis ao longo do tempo.

De modo geral, os dados indicam uma diminuição progressiva na liquidez da empresa ao longo do período analisado, especialmente nos índices que refletem recursos de liquidez mais imediatos. Tal tendência pode sugerir uma possível renovação do ciclo de ativos ou uma mudança na composição de seus recursos líquidos. Ainda assim, os índices permanecem acima de níveis considerados críticos, o que indica que a empresa mantém uma estrutura de liquidez relativamente confortável, embora em declínio.

Ativo Circulante

Observa-se uma tendência geral de crescimento no ativo circulante ao longo do período, passando de 20,556 milhões de dólares em maio de 2020 para 28,213 milhões em maio de 2022, indicando expansão na liquidez operacional da empresa. No entanto, ocorre uma redução no valor em 2023, chegando a 25,202 milhões, seguida de estabilidade em 2024, com ligeira elevação para 25,382 milhões novamente. A projeção para 2025 sugere uma possível diminuição, situando-se em 23,362 milhões, o que pode refletir ajustes na gestão de estoques, contas a receber ou outros ativos de curto prazo.

Passivo Circulante

O passivo circulante também apresentou aumento ao longo do período, subindo de 8,284 milhões em 2020 para 10,730 milhões em 2022, o que indica maior volume de obrigações de curto prazo. Assim como o ativo, há uma estabilização em 2023 com ligeiro decréscimo para 9,256 milhões, com tendência de manutenção próxima a esse valor até 2025, na faixa de 10,566 a 10,593 milhões. Esses movimentos sugerem uma gestão compatível entre ativos e passivos circulantes, mantendo o equilíbrio financeiro de curto prazo.

Índice de Liquidez Corrente

O índice de liquidez corrente apresentou aumento de 2,48 em 2020 para 2,72 em 2021, indicando maior capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo. Contudo, há uma leve queda para 2,63 em 2022, com estabilidade em 2023 e uma redução progressiva para 2,4 e 2,21 em 2024 e 2025, respectivamente. Essa redução contínua sugere uma diminuição na margem de segurança financeira de curto prazo, o que pode demandar atenção na gestão de liquidez futura para evitar possíveis dificuldades de pagamento.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o total de ativos rápidos sofreu um aumento significativo de 11.536 milhões de dólares em maio de 2020 para 17.939 milhões em maio de 2021, indicando uma melhora na liquidez de curto prazo da empresa durante esse período. Contudo, a partir de 2022, houve uma leve redução para 17.664 milhões, seguida por uma queda em 2023 para 14.806 milhões. Nos anos seguintes, há uma recuperação, atingindo 16.009 milhões em 2024, antes de uma nova projeção de queda para 13.868 milhões em 2025, o que sugere uma flutuação na composição dos ativos rápidos ao longo do tempo, possivelmente refletindo mudanças na gestão de estoques, contas a receber ou disponibilidade de caixa de curto prazo.

O passivo circulante apresentou crescimento contínuo ao longo do período, crescendo de 8.284 milhões de dólares em 2020 para um pico de 10.730 milhões de dólares em 2022. Posteriormente, houve uma redução marginal para 9.256 milhões em 2023 e uma estabilidade quase constante em torno de 10.566 milhões em 2024 e 2025, indicando que a empresa tem mantido seu passivo circulante relativamente estável após o aumento inicial, embora em níveis elevados em relação ao início do período.

O índice de liquidez rápida, que mede a capacidade da empresa de honrar suas obrigações de curto prazo com seus ativos mais líquidos, apresentou uma tendência de alta de 1,39 em 2020 para um pico de 1,85 em 2021. Depois disso, o índice declinou gradualmente para 1,65 em 2022, permanecendo próximo de 1,6 em 2023, até chegar a 1,31 projetado para 2025. Essa diminuição contínua sugere uma diminuição na liquidez relativa ao longo do tempo, indicando que a empresa pode estar enfrentando desafios em manter uma proporção adequada de ativos líquidos em relação ao passivo circulante.

Resumo geral:

Ativos rápidos

mostram uma tendência de alta no primeiro ano seguido de flutuações, refletindo possíveis mudanças nas operações de curto prazo e na gestão de ativos líquidos.

Passivo circulante

demonstra crescimento até 2022, seguido de estabilidade, indicando uma possível preocupação com a gestão de obrigações de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

apresenta uma tendência de alta em 2021, mas subsequentemente desacelera, chegando a valores próximos de 1,3, indicando uma redução na capacidade de liquidez relativa ao longo do período analisado.

A análise dos dados financeiros revela algumas tendências relevantes ao longo do período de cinco anos avaliado. O total de ativos de caixa apresentou uma elevação de 2020 a 2021, passando de US$ 8.787 milhões para US$ 13.476 milhões, indicando um aumento na liquidez daquela ocasião. Contudo, houve uma redução subsequente em 2022, chegando a US$ 12.997 milhões, seguida por uma nova queda em 2023, quando os ativos de caixa alcançaram US$ 10.675 milhões. Para 2024, houve uma recuperação, com os ativos de caixa atingindo US$ 11.582 milhões, embora ainda abaixo do pico de 2021. Para o período prevista até 2025, estima-se uma nova diminuição para US$ 9.151 milhões, sugerindo uma possível tendência de redução na liquidez em médio prazo.

O passivo circulante apresentou crescimento consistente ao longo dos anos, iniciando em US$ 8.284 milhões em 2020 e atingindo US$ 10.730 milhões em 2022. Apesar de uma leve redução para US$ 9.256 milhões em 2023, o valor voltou a subir em 2024, atingindo US$ 10.593 milhões, permanecendo praticamente estável em 2025 com US$ 10.566 milhões. Essa evolução indica uma elevação do passivo de curto prazo e pode refletir aumentos na alavancagem operacional ou necessidades de financiamento de curto prazo.

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de cobrir as obrigações de curto prazo com ativos líquidos, apresentou um comportamento de alta de 2020 até 2021, passando de 1.06 para 1.39, indicando maior segurança na liquidez naquele período. Após esse pico, o índice declinou gradualmente, atingindo 1.21 em 2022 e caindo para menos de 1.20 em 2023. Em 2024, houve uma ligeira redução para 1.09, e a projeção para 2025 aponta para uma queda significativa, chegando a 0.87. Essa redução contínua sugere uma diminuição na margem de segurança de liquidez da empresa, indicando que os ativos líquidos podem estar se tornando insuficientes para cobrir o passivo circulante, o que possa demandar atenção na gestão financeira.