Nike Inc. (NYSE:NKE)

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos cinco períodos considerados, observa-se uma tendência de crescimento no lucro operacional líquido após impostos (NOPAT), que aumentou de 2.477 milhões de dólares em 2020 para um pico de 5.557 milhões de dólares em 2022. No entanto, houve uma redução subsequente para 5.013 milhões de dólares em 2023, antes de experimentar uma leve recuperação para 5.146 milhões de dólares em 2024, seguido por uma queda significativa para 2.913 milhões de dólares em 2025.

O capital investido apresentou variações modestas ao longo do período, variando de 19.083 milhões de dólares em 2020 para um máximo de 22.129 milhões em 2024, com uma redução para 19.883 milhões de dólares em 2025. These fluctuations indicam uma gestão de ativos que busca equilibrar investimentos e desinvestimentos, refletindo respostas a mudanças nas operações ou estratégia financeira.

O índice de rendibilidade do capital investido (ROIC) apresentou uma trajetória notável, iniciando em 12,98% em 2020 e alcançando seu ponto mais alto em 2022, com 26,29%. Desde então, houve uma desaceleração contínua, chegando a 24,58% em 2023, 23,25% em 2024, e uma queda pronunciada para 14,65% em 2025. Essa redução no ROIC em 2025 sugere uma diminuição na eficiência da empresa em gerar retorno sobre o capital investido, possivelmente refletindo desafios econômicos, operacionais ou de mercado.

De forma geral, o período analisado revela crescimento significativo até 2022, seguido por uma reversão de tendências a partir de 2023, culminando numa deterioração da eficiência do uso do capital na última análise. Isso sugere a necessidade de atenção às estratégias de gestão de recursos e de avaliação do ambiente de negócios para entender as causas dessa desaceleração e de eventuais variações na rentabilidade.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

Ao longo do período analisado, verifica-se uma melhora significativa na margem de lucro operacional entre maio de 2020 e maio de 2021, passando de 8,66% para 15,45%, indicando uma maior eficiência operacional ou um aumento na rentabilidade dos negócios. Contudo, a partir de 2022, há uma redução nesta margem, caindo para 14,71% e posteriormente para 12,25% em 2023. Em 2024, há uma recuperação moderada até 12,9%, porém, para 2025, há uma forte queda de volta à faixa de 8,35%. Estes movimentos sugerem que, após um período de melhoras, a eficiência operacional enfrentou desafios sustentados nos anos seguintes, com uma tendência de deterioração da margem de lucro operacional.

Rácio de rotação de capitais (TO)

Este índice apresentou uma tendência de crescimento consistente de 1,96 em 2020 para 2,51 em 2023, com uma estabilização próxima a 2,32-2,33 em 2024-2025. Este comportamento indica uma maior eficiência na utilização dos capitais investidos ao longo do tempo, refletida na maior rotação dos ativos ou maior volume de vendas relativas aos ativos. A estabilidade dos índices mais recentes sugere que a empresa manteve um bom nível de eficácia na gestão de seus recursos de capital.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

A taxa de imposto mantém-se relativamente estável ao longo dos anos, variando de aproximadamente 76% a 80,88%. Notavelmente, houve uma pequena redução para 75,38% em 2025. A estabilidade indica uma política fiscal ou estrutura tributária constante, com flutuações menores, podendo refletir ajustes nas obrigações fiscais ou incentivos específicos.

Retorno sobre o capital investido (ROIC)

O ROIC mostra um crescimento expressivo de 12,98% em 2020 para um pico de 26,29% em 2022, sugerindo que a empresa conseguiu gerar um retorno muito elevado sobre os investimentos naquele período. Nos anos seguintes, há uma leve queda para 24,58% em 2023 e uma redução marginal para 23,25% em 2024. Em 2025, há uma forte diminuição para 14,65%, o que pode indicar dificuldades em manter níveis elevados de retorno ou mudanças na estrutura de capital ou nas operações. Essa tendência aponta para uma melhora substancial na rentabilidade acionada por melhorias operacionais ou estratégicas, seguido por uma possível desaceleração e deterioração no retorno sobre o capital investido ao longo do tempo.

O desempenho financeiro mostra um aumento contínuo nas receitas ao longo dos anos, atingindo um pico em 2024 antes de uma leve retração prevista para 2025. Este crescimento nas receitas indica uma expansão nas vendas e na participação de mercado durante esse período.

O lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) também evoluiu de forma positiva até 2022, atingindo seu ponto máximo em 2022. Contudo, houve uma redução significativa em 2023, seguida por uma recuperação projetada para 2024, embora ainda abaixo do pico de 2022. A previsão para 2025 indica uma nova queda no NOPBT.

O índice de margem de lucro operacional (OPM) apresentou uma tendência de crescimento de 8.66% em 2020 para 15.45% em 2021, refletindo uma melhora na eficiência e rentabilidade operacional. Após atingir esse pico em 2021, o índice sofreu uma leve redução em 2022 e 2023, marcando uma retração na margem, o que pode sugerir aumento de custos ou mudanças na estrutura de despesas. Em 2024, o índice voltou a subir ligeiramente, porém, projeta-se um declínio substancial para 2025, indicando uma possível pressão sobre a rentabilidade operacional futura.

Receitas:

Ao longo do período analisado, observou-se um crescimento contínuo nas receitas até o ano fiscal de 2023, passando de US$ 37.403 milhões em 2020 para US$ 51.217 milhões em 2023. Este aumento representa uma expansão substancial, indicando uma estratégia de crescimento efetiva e maior penetração de mercado. Em 2024, ocorreu uma estabilidade relativa, com valores próximos ao de 2023, totalizando US$ 51.362 milhões. No entanto, há uma redução expressiva prevista para 2025, com as receitas caindo para US$ 46.309 milhões, o que pode sugerir desafios futuros, como saturação de mercado, mudanças na demanda ou fatores externos que impactam as vendas.

Capital investido:

O capital investido apresentou uma variação moderada ao longo do período, iniciando em US$ 19.083 milhões em 2020, atingindo US$ 21.129 milhões em 2024. Apesar do aumento observado, a tendência geral indica estabilidade, com pequenas oscilações. A previsão para 2025 aponta uma redução para US$ 19.883 milhões, voltando a um patamar similar ao de 2020, o que pode refletir uma gestão eficiente de ativos ou uma estratégia de otimização do capital investido.

Rácio de rotação de capitais (TO):

Este índice apresentou uma melhora consistente ao longo do período, começando em 1,96 em 2020 e atingindo o pico de 2,51 em 2023. Essa elevação demonstra que a empresa passou a gerar maiores receitas a cada unidade de capital investido, indicando maior eficiência na utilização dos recursos. Contudo, a partir de 2024, o rácio teve uma leve redução para 2,32 e permanece praticamente estável em 2,33 para 2025, sugerindo que a eficiência na utilização do capital se estabilizou após o aumento observável até 2023.

Ao analisar as tendências do desempenho financeiro, observa-se que a linha de impostos operacionais de caixa apresentou variações ao longo do período. Após um aumento significativo de 2020 para 2021, passando de 764 milhões para 1.390 milhões de dólares, houve uma ligeira redução em 2022, seguida de subidas em 2023 e 2024, atingindo picos de 1.482 milhões e 1.482 milhões, respectivamente. Em 2025, há uma diminuição para 951 milhões, indicando uma possível redução na carga de impostos ou mudanças na estratégia fiscal.

O lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) demonstrou um crescimento consistente até 2022, atingindo um pico de aproximadamente 6.871 milhões de dólares. Apesar de uma leve queda em 2023, o valor se manteve elevado, chegando a cerca de 6.276 milhões de dólares. Em 2024, o lucro teve um aumento modesto, chegando a 6.627 milhões, mas há uma queda significativa em 2025, para aproximadamente 3.865 milhões, o que pode refletir dificuldades operacionais ou efeitos de fatores externos que impactaram a rentabilidade da empresa naquele período.

A taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR) apresentou uma leve redução até 2022, caindo de 23,56% em 2020 para 19,12% em 2022, indicando possíveis melhorias na eficiência fiscal ou mudanças na legislação aplicada. No entanto, a partir de 2023, a taxa começou a subir, atingindo 22,36% e posteriormente 24,62% em 2025, o que sugere uma alteração na estratégia tributária, aumento na carga de impostos ou mudanças nas normas fiscais que impactaram a alíquota efetiva de imposto período a período.