Nike Inc. (NYSE:NKE)

Ao analisar os indicadores de rotação, observa-se que o índice de giro de estoque apresentou uma tendência de aumento de 2,87 em 2020 para 3,59 em 2021, seguido de uma ligeira redução em 2022 para 3,00, antes de recuperar e atingir 3,42 em 2023. Para 2024, o índice atingiu 3,79, antes de uma leve queda para 2025, atingindo 3,54. Essa variação sugere uma melhora na eficiência de gerenciamento de estoques até 2024, com um pequeno recuo esperado no ano seguinte.

O índice de giro de recebíveis demonstrou uma queda de 13,61 em 2020 para 9,98 em 2021. Posteriormente, houve uma tendência de estabilização, com valores próximos de 10,01 em 2022, aumento para 12,4 em 2023, seguido de uma ligeira redução para 11,6 em 2024, e uma nova diminuição para 9,82 em 2025. Esses movimentos indicam mudanças na gestão do recebível ao longo do período, com melhorias até 2023 e uma leve deterioração estimada para 2025.

Quanto ao índice de rotatividade a pagar, verificou-se uma diminuição de 9,41 em 2020 para 7,51 em 2022, indicando maior atraso no pagamento de fornecedores ao longo do período. Em 2023, o índice aumentou para 10,11, sugerindo uma moderada melhora na gestão dos pagamentos, antes de uma redução para 9,99 em 2024, e posteriormente para 7,62 em 2025, indicando uma possível tendência de maior atraso nos pagamentos.

O índice de giro de capital de giro apresentou variações positivas, saindo de 3,05 em 2020 para 3,59 em 2024, com um pequeno recuo para 3,54 em 2025. Essa evolução sugere uma melhora na eficiência na utilização do capital de giro ao longo do tempo, com maior rotatividade registrada em 2024.

Nos dias de rotação de estoque, houve uma redução de 127 dias em 2020 para 102 dias em 2021, indicando uma redução no tempo necessário para vender os estoques. Em 2022, houve um aumento para 122 dias, mantendo-se relativamente elevado até 2024, quando atingiu 96 dias, antes de voltar para 103 em 2025, refletindo flutuações na gestão de estoque.

Os dias de rodízio de contas a receber aumentaram de 27 dias em 2020 para 37 dias em 2021, mantendo-se nesse nível até 2023, quando voltaram a 29 dias, e posteriormente elevaram-se para 37 dias em 2024, com uma previsão de manutenção nesse patamar em 2025. Esse comportamento indica uma tendência de aumento no tempo de recebimento, podendo afetar o ciclo de liquidez.

O ciclo operacional apresentou uma redução de 154 dias em 2020 para 139 dias em 2021, mantida em torno de 158 dias em 2022 e reduzida novamente para 136 dias em 2023. Para 2024, a previsão aponta uma diminuição significativa para 127 dias, antes de um aumento para 140 em 2025. Essa oscilação mostra variações na duração do ciclo de operações e gestão de fluxo de caixa operacional.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa exibiu uma redução de 115 dias em 2020 para 97 dias em 2021, seguido de uma estabilização em torno de 109 em 2022, 100 em 2023, e uma redução adicional para 90 dias em 2024, com ligeira elevação para 92 dias em 2025. Esses valores indicam melhorias na eficiência na conversão de recursos em caixa ao longo do tempo, com um período estimado de conversão mais curto em 2024.

O exame dos dados revela uma tendência de aumento contínuo no custo das vendas ao longo do período analisado, atingindo seu pico em maio de 2023, antes de apresentar uma ligeira redução em maio de 2024. Essa elevação sugere uma expansão nas operações e possivelmente maior volume de vendas, embora também possa refletir aumentos nos custos de produção ou aquisição de estoque.

Em relação aos inventários, houve variações ao longo dos anos, com uma redução de 7.367 milhões de dólares em 2020 para 6.854 milhões em 2021, seguida de um aumento subsequente até alcançar 8.454 milhões em 2022. Após esse pico, os inventários diminuíram novamente em 2023 para 7.519 milhões e mantêm valores semelhantes em 2024. Essas flutuações indicam ajustes na gestão de estoques, possivelmente relacionados à estratégia de vendas ou à demanda do mercado.

O índice de giro de estoque, que mede a eficiência na utilização do estoque, demonstra uma melhoria significativa de 2,87 em 2020 para 3,59 em 2021. Posteriormente, há uma redução para 3,0 em 2022, seguida por um aumento até 3,79 em 2024, antes de uma leve retração para 3,54 em 2025. Essa dinâmica sugere uma capacidade crescente de giro de estoques, particularmente entre 2020 e 2024, refletindo uma gestão mais eficiente na reposição e venda dos produtos, embora com alguma flutuação ao longo do tempo.

Em suma, os dados indicam uma expansão nas operações, com aumento nos custos e uma gestão de estoques que demonstra melhorias na eficiência operacional, especialmente entre 2020 e 2024. A tendência geral aponta para uma maior dinâmica de vendas e uma otimização na gestão de inventários, apesar de variações pontuais que podem estar relacionadas às condições específicas do mercado ou estratégias internas de estoque.

A análise dos dados financeiros ao longo dos períodos revela tendências distintas nos principais indicadores da empresa.

Receitas

As receitas apresentaram crescimento de 2020 até 2023, com um aumento de aproximadamente 36,9% entre maio de 2020 e maio de 2023, atingindo um pico de US$ 51.217 milhões. No entanto, houve uma leve redução de cerca de 0,4% entre maio de 2023 e maio de 2024, indicando uma possível estabilização ou leve declínio nas receitas. Para o período projetado de maio de 2025, há uma previsão de redução para US$ 46.309 milhões, o que sugere uma possível retração nas receitas futuras.

Contas a receber líquidas

As contas a receber líquidas apresentaram variações sem um padrão claramente ascendente ou descendente. Houve aumento de aproximadamente 61% de maio de 2020 até maio de 2021, seguido de estabilidade relativa até maio de 2022. A partir deste ponto, houve uma redução de aproximadamente 11,3% em maio de 2023, retomando um nível próximo ao observado em maio de 2020. Para o próximo período, prevê-se um aumento de cerca de 7,1%, chegando a US$ 4.717 milhões em maio de 2025.

Índice de giro de recebíveis

Este índice sofreu variações ao longo do tempo. Observa-se uma queda significativa de 13,61 em maio de 2020 para 9,98 em maio de 2021, indicando uma redução na eficiência na cobrança de recebíveis ou mudança na política de crédito. Em maio de 2022, o índice se mantém relativamente estável em torno de 10, com ligeiras variações, seguido por uma ligeira recuperação para 12,4 em maio de 2023. Entretanto, projeta-se uma redução para 11,6 em maio de 2024, e uma nova diminuição para 9,82 em maio de 2025, sugerindo uma possível deterioração na eficiência na conversão de recebíveis em caixa nos próximos períodos.

Ao analisar os dados financeiros da empresa ao longo de seis períodos consecutivos, observa-se uma tendência de aumento no custo das vendas entre 2020 e 2023, passando de aproximadamente US$ 21.2 bilhões para US$ 28.9 bilhões. Essa elevação indica crescimento nas despesas relacionadas à produção, aquisição ou distribuição de bens, acompanhando potencialmente o aumento nas vendas ou na escala de operações. Em 2024, ocorreu uma redução ligeira no custo das vendas, chegando a aproximadamente US$ 28.5 bilhões, seguida de uma projeção de nova diminuição para US$ 26.5 bilhões em 2025, sinalizando possíveis ajustes nos custos ou mudanças na eficiência operacional.

Os valores de contas a pagar também apresentaram crescimento ao longo do período, passando de US$ 2.2 bilhões em 2020 para US$ 3.5 bilhões em 2025. Apesar do aumento em termos absolutos, o índice de rotatividade a pagar revela variações substanciais na eficiência de pagamento. Em 2020, o índice era de 9.41, indicando que, em média, os pagamentos eram efetuados aproximadamente a cada 9.4 dias. Houve uma diminuição no índice até 2022, atingindo 7.51, o que sugere uma maior velocidade na quitação dessa obrigação, possivelmente refletindo melhorias na gestão de fornecedores ou termo de pagamento mais favorável. Contudo, no ano de 2023, há um aumento para 10.11, indicando uma extensão no prazo médio de pagamento, que permanece elevado em 2024 com 9.99 e diminui significativamente para 7.62 em 2025, indicando uma eventual otimização na gestão financeira e maior eficiência na rotação dos passivos a pagar.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de aumento nas receitas, que cresceram de US$ 37.403 milhões em 2020 para US$ 51.362 milhões em 2023, indicando uma expansão significativa no faturamento da entidade. Entretanto, o crescimento das receitas apresentou uma desaceleração e uma leve redução em 2024, atingindo US$ 46.309 milhões, sugerindo possíveis desafios no ritmo de crescimento ou ajustes de mercado.

No que diz respeito ao capital de giro, houve um aumento de US$ 12.272 milhões em 2020 para US$ 16.617 milhões em 2021, seguido de uma estabilização até 2022, com ligeira elevação até US$ 17.483 milhões. Contudo, a partir de 2023, houve uma redução no capital de giro, chegando a US$ 12.796 milhões em 2025, indicando uma potencial necessidade de ajuste na gestão de recursos de curto prazo ou uma estratégia de eficiência operacional.

O índice de giro de capital de giro apresentou variações ao longo do período, iniciando em 3.05 em 2020, decaindo para 2.68 em 2021 e permanecendo estável até 2022. A partir de 2023, houve um aumento consistente no índice, chegando a 3.62 em 2025. Essa evolução sugere uma melhoria na eficiência na utilização do capital de giro, mesmo diante da redução do saldo de capital de giro em valores absolutos. Em outras palavras, a entidade conseguiu gerar receitas de forma mais eficiente relativamente ao volume de recursos de curto prazo disponíveis.

Em suma, os dados indicam que, apesar de uma desaceleração no crescimento das receitas e uma redução no capital de giro no último período, a eficiência operacional demonstrada pelo aumento no índice de giro de capital de giro aponta para melhorias na gestão de recursos, o que pode refletir uma estratégia para otimizar a operação financeira mesmo com recursos de curto prazo menores.

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de aumento ao longo do período analisado, passando de 2,87 em maio de 2020 para 3,54 em maio de 2025. Essa evolução sugere uma melhoria na eficiência na gestão do estoque, indicando que a empresa consegue vender seu inventário em um período de tempo menor, especialmente após o pico de 3,59 em maio de 2021.

Em relação aos dias de rotação de estoque, houve uma redução significativa de 127 dias em maio de 2020 para 96 dias em maio de 2024. Essa redução demonstra uma maior eficiência na rotatividade dos estoques, permitindo que a empresa liquide seu inventário em menos dias ao longo dos anos. No entanto, há um ligeiro aumento para 103 dias em maio de 2025, indicando uma possível leve desaceleração na rotatividade ou ajustes na gestão de estoque.

A combinação dessas duas métricas evidencia uma melhora geral na eficiência operacional relacionada à gestão de estoques ao longo do período. A elevação do índice de giro de estoque, acompanhada da redução nos dias de rotação, reforça uma tendência de otimização no ciclo de estoque, embora a leve reversão em 2025 mereça atenção para possíveis ajustes na estratégia de gerenciamento de inventário.

Índice de giro de recebíveis

Observa-se uma variação inicialmente ascendente de 13,61 em maio de 2020 para 9,98 em maio de 2021, indicando uma redução na eficiência na recuperação de recebíveis no período. Essa queda prosseguiu com valores próximos de 10,01 em maio de 2022, mas em maio de 2023 houve um aumento para 12,4, refletindo uma melhora na rotatividade. Entretanto, a previsão para maio de 2024 revela uma nova diminuição para 11,6, seguida por uma nova redução projetada para maio de 2025, de 9,82, sugerindo uma possível tendência de deterioração na eficiência de recebíveis a longo prazo.

Dias de rodízio de contas a receber

Há uma flutuação nos dias médios de recebimento, começando em 27 dias em maio de 2020, aumentando para 37 dias em maio de 2021, mantendo-se praticamente estável em 36 dias em maio de 2022. Em maio de 2023, há uma redução para 29 dias, indicando uma melhora na liquidez de recebíveis. No entanto, essa métrica sobe novamente para 31 dias em maio de 2024, e projeta-se uma nova elevação para 37 dias em maio de 2025, sugerindo uma tendência de expansão no prazo médio de recebimento ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados referentes ao ciclo operacional e seus componentes ao longo de vários anos, observa-se uma tendência de redução no período de Dias de rotação de estoque, que diminui de 127 dias em 2020 para 96 dias em 2024. Essa redução indica uma melhoria na eficiência da gestão de estoques, possibilitando uma rotação mais rápida dos produtos vivos no inventário.

Por outro lado, os Dias de rodízio de contas a receber apresentam variações ao longo do período, começando em 27 dias em 2020 e apresentando um aumento até 37 dias em 2021, permanecendo nesse patamar até 2025, com estabilidade nos valores. Essa estabilidade sugere uma política de crédito consistente, embora o aumento em 2021 possa refletir uma flexibilização temporária das condições de pagamento ou uma mudança na carteira de clientes.

No que tange ao ciclo operacional, que reúne os dois componentes anteriores, há uma redução significativa de 154 dias em 2020 para 127 dias em 2024, seguido de um aumento projetado para 140 dias em 2025. Essa oscilação pode indicar ajustes na eficiência operacional da empresa, refletindo uma gestão mais eficaz em 2024, mas com possíveis ajustes na política de crédito ou no giro de estoques previstos para o próximo período.

Em resumo, as tendências demonstram uma melhora na gestão de estoques ao longo dos anos, enquanto a gestão de recebíveis permanece relativamente constante. Essas mudanças contribuem para uma redução geral no ciclo operacional, embora haja sinais de que a empresa esteja ajustando suas estratégias operacionais e de crédito para os períodos futuros.

O índice de rotatividade a pagar apresentou uma tendência de queda ao longo do período de 2020 a 2023, passando de 9,41 em maio de 2020 para 7,51 em maio de 2022. Isso indica uma melhora na eficiência de pagamento, com a empresa levando menos tempo para efetuar seus pagamentos de contas a pagar. Contudo, houve um aumento significativo em 2023, atingindo 10,11, sugerindo uma possível ampliação no período de pagamento ou mudanças na política de pagamentos.

Em relação aos dias de rotação de contas a pagar, houve uma variação que segue uma lógica semelhante: de 39 dias em 2020, a média aumentou para 49 dias em 2022, antes de reduzir para 36 dias em 2023. Essa oscilação pode refletir alterações na gestão dos pagamentos, estratégias para alongar prazos ou condições de negociação com fornecedores. Após essa redução em 2023, houve um novo aumento esperado para 48 dias em 2025, o que pode indicar uma tendência de alongamento no prazo de pagamento, possivelmente visando melhora do fluxo de caixa ou negociações contratuais.

De modo geral, o período de 2020 a 2022 evidencia uma fase de maior eficiência na gestão de contas a pagar, seguida por uma flexibilização nos prazos em 2023 e projeções de uma nova tendência de aumento até 2025. Essas mudanças podem estar associadas a estratégias financeiras adotadas pela gestão para otimizar o capital de giro ou responder a condições de mercado e negociações específicas.

Os dados indicam uma tendência de melhoria na eficiência operacional ao longo dos anos analisados, refletida principalmente na redução dos dias de rotação de estoque, que diminuiu de 127 dias em 2020 para 96 dias em 2024, embora haja uma ligeira elevação para 103 dias em 2025. Essa redução sugere uma melhora na gestão de estoques e maior agilidade na reposição de produtos.

Os dias de rodízio de contas a receber apresentaram aumento ao longo do período, passando de 27 dias em 2020 para 37 dias em 2024, mantendo-se nesse nível em 2025. Essa tendência indica uma maior liberalidade na política de crédito ou um aumento no ciclo de pagamento dos clientes, o que pode impactar o fluxo de caixa, embora também possa refletir estratégias de vendas mais agressivas.

Os dias de rotação de contas a pagar exibiram uma tendência de aumento, de 39 dias em 2020 para 49 dias em 2022, voltando a 36 dias em 2023, e subsequente aumento para 48 dias em 2025. Essa variação sugere uma estratégia de prorrogação dos pagamentos aos fornecedores, provavelmente com o objetivo de melhorar a liquidez, mesmo que possa afetar as relações comerciais ou os prazos negociados.

O ciclo de conversão de caixa também manifestou uma redução de 115 dias em 2020 para 90 dias em 2024, indicando uma melhora na velocidade de conversão dos recursos em caixa. No entanto, houve uma leve elevação para 92 dias em 2025, sugerindo uma estabilização nessa métrica. Essa redução pode ser atribuída às melhorias na gestão de estoques, contas a pagar e a receber, contribuindo para uma liquidez mais eficiente.