Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-05-31), 10-K (Data do relatório: 2024-05-31), 10-K (Data do relatório: 2023-05-31), 10-K (Data do relatório: 2022-05-31), 10-K (Data do relatório: 2021-05-31), 10-K (Data do relatório: 2020-05-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos diferentes períodos, observa-se uma variação significativa na composição e na alocação dos ativos. O percentual de caixa e equivalentes do total do ativo apresentou uma tendência de queda de 26,64% em 2020 para 19,83% em 2023, seguido de uma recuperação para 25,87% em 2024, antes de uma posterior redução para 20,41% prevista para 2025. Essa variação indica uma gestão de liquidez que buscou equilibrar a quantidade de recursos de caixa ao longo do tempo, possivelmente alinhada às necessidades operacionais e de investimento. Os investimentos de curto prazo exibiram um aumento até 2022, atingindo quase 11%, seguido de uma redução significativa para aproximadamente 4,5% em 2024 e 2025, indicando uma possível redução na disponibilidade de aplicações de liquidez de curto prazo ou uma maior alocação em outros ativos. As contas a receber líquidas mostraram uma leve expansão na sua participação, saindo de 8,77% em 2020 para 12,9% em 2025, sugerindo um aumento na atividade de vendas a prazo ou uma maior extensão de prazos de recebimento. Já os inventários tiveram uma flutuação, atingindo seu ponto mais alto em 2022 com 20,88%, acompanhada de uma redução posterior, refletindo possíveis ajustes nas estratégias de estoque ou mudanças na demanda de mercado. Os ativos circulantes representaram uma proporção relativamente constante, variando de aproximadamente 65,59% em 2020 para 63,87% em 2025, indicando uma manutenção de liquidez consolidada. Em contrapartida, os ativos não circulantes mantiveram uma proporção que oscila levemente ao redor de 30%, com uma leve tendência de aumento até 36,13% previstos para 2025. Dentro dos ativos não circulantes, houve redução na participação do imobilizado líquido, que caiu de 15,53% para cerca de 13%, e na parcela de ativos de direito de uso de arrendamento operacional, que diminuiu de 9,88% para aproximadamente 7,41%, menuscilando esses ativos com uma estabilização progressiva ao longo dos períodos. Por outro lado, os ativos de direitos de uso de arrendamento operacional e ativos incorpóreos apresentaram estabilidade relativa de suas proporções, com leves oscilações. A boa vontade também manteve uma baixa participação, variando pouco ao longo do tempo. No aspecto das despesas pré-pagas e outros ativos circulantes, notou-se uma redução de 5,27% para aproximadamente 4,86% de 2020 para 2024, indicando menor destaque dessas contas na composição do ativo total. Um ponto importante a destacar é o crescimento dos ativos de imposto de renda diferido e outros ativos, que aumentaram de 7,42% em 2020 para 14,16% em 2025. Essa tendência sugere a posterior acumulação de benefícios fiscais ou diferenças temporárias que se consolidaram ao longo do tempo. De forma geral, os dados indicam uma mudança na estrutura de ativos, com uma redução do peso de liquidez imediata e aumento significativo nos ativos de imposto de renda diferido, refletindo estratégias de gestão de riscos fiscais, bem como ajustes na composição de ativos de longo prazo. A estabilidade relativa dos ativos circulantes e o controle nos ativos não circulantes apontam para uma gestão voltada ao equilíbrio entre liquidez e amparo de investimentos de longo prazo, compatível com estratégias de sustentabilidade financeira."