Nike Inc. (NYSE:NKE)

Ao analisar os dados trimestrais apresentados, observa-se uma tendência de estabilidade e leves variações nos indicadores relacionados à eficiência operacional ao longo do período considerado.

O índice de giro de estoque apresentou uma crescente constante a partir de meados de 2020, passando de valores inferiores a 3, até atingir patamares próximos a 3,72 em meados de 2023. Essa evolução sugere uma melhora na eficiência na gestão de estoques, indicando que a empresa tem conseguido renovar seu estoque de forma mais rápida ao longo do tempo.

O índice de giro de recebíveis exibiu uma oscilação relativamente moderada, mantendo-se na faixa entre aproximadamente 9,03 e 13,61. Apesar de algumas variações, há uma tendência de estabilidade, o que pode refletir uma consistência na política de cobrança e crédito concedido aos clientes. Notavelmente, houve picos em determinados períodos, indicando períodos de maior eficácia na conversão de recebíveis em caixa.

No que tange ao índice de rotatividade a pagar, observa-se maior volatilidade. Os valores oscilaram entre 7,51 e 12,28, refletindo variações nos períodos de pagamento de fornecedores. Essas oscilações podem indicar ajustes na política de pagamento ou variações no ciclo de credores, com períodos de maior e menor prazo para liquidação das dívidas.

O índice de giro de capital de giro, que mede a eficiência na utilização dos recursos de curto prazo, evoluiu positivamente, passando de cerca de 2,44 em maio de 2020 para aproximadamente 3,62 em meados de 2025. Essa evolução indica uma melhor utilização do capital de giro, contribuindo para a otimização do fluxo de caixa operacional.

Os dias de rotação de estoque diminuíram ao longo do período, passando de cerca de 137 dias em 2020 para aproximadamente 101 dias em 2023, sugerindo uma gestão de estoques mais eficiente e menor período de armazenamento até a venda. Da mesma forma, os dias de rodízio de contas a receber variaram de 27 a 40 dias, mantendo uma média compatível com práticas de mercado, embora tenham apresentado aumento pontual, indicando possíveis momentos de maior prazo na recuperação de recebíveis.

O ciclo operacional apresentou estabilidade com variações pontuais, permanecendo na faixa de aproximadamente 130 a 175 dias, enquanto o ciclo de conversão de caixa mostrou uma tendência de redução ao longo do tempo, de cerca de 115 dias em 2019 para aproximadamente 92 dias em 2025. Essa redução é um indicativo de maior eficiência na transformação de vendas em caixa, contribuindo para o fortalecimento da liquidez operacional ao longo dos períodos considerados.

Em resumo, os principais indicadores financeiros revelam melhorias na eficiência das operações, refletidas em maior rotação de estoques, melhor gerenciamento de recebíveis e ciclo de conversão de caixa mais curto. Essas tendências indicam uma gestão mais eficaz do capital de giro ao longo do tempo, contribuindo para uma maior agilidade financeira e operacional.

Análise do custo das vendas:

Observa-se que o custo das vendas apresentou variações ao longo do período. Inicialmente, em torno de 5.789 milhões de dólares em agosto de 2019, houve um declínio notável até maio de 2020, atingindo 3.960 milhões, possivelmente refletindo impactos de mercado ou estratégias de controle de custos durante o período. Após esse ponto, os custos tendem a aumentar de forma consistente passando por flutuações até atingir 6.628 milhões em fevereiro de 2025, indicando uma tendência de elevação ao longo dos anos, possivelmente devido a aumento de preços de matérias-primas, expansão das operações ou outras variáveis de mercado.

Análise dos inventários:

O nível de inventários apresentou um incremento geral ao longo do período analisado. Em agosto de 2019, o estoque era de aproximadamente 5.835 milhões de dólares, porém, após um pico em maio de 2020 com 7.367 milhões, os inventários continuam elevando-se até atingir aproximadamente 7.489 milhões em fevereiro de 2025. Notase, também, períodos de flutuações, incluindo picos que sugerem possíveis ajustes na gestão de estoque ou resposta às dinâmicas de mercado. A tendência ascendente indica uma expansão dos estoques, possivelmente decorrente de estratégia de acumulação ou de demanda reforçada.

Índice de giro de estoque:

O índice de giro de estoque, que mede a eficiência na gestão de estoques, apresentou variações ao longo dos trimestres. No início do período, o índice iniciou sem dados específicos, mas, a partir de novembro de 2020, registou-se uma crescente comum até atingir valores próximos de 3,79 em novembro de 2021. Após esse pico, o índice estabilizou-se em torno de valores entre 3,34 e 3,72 até o final do período analisado, indicando uma melhora na eficiência de giro de estoques inicialmente, seguida por uma estabilização, refletindo uma gestão de estoques relativamente eficiente ou ajustada às condições do mercado.

Ao analisar as receitas ao longo do período, observa-se uma oscilação relativamente estável, com um pico até meados de 2022, seguido por uma leve redução até meados de 2023. Os valores mostram uma tendência de estabilidade em torno de aproximadamente US$ 11 a 13 bilhões, com variações pontuais que evidenciam ajustes sazonais ou estratégias de mercado em diferentes trimestres.

Quanto às contas a receber líquidas, há uma tendência de aumento ao longo do período, especialmente após 2020, indicando possível crescimento na base de clientes ou alteração nos prazos de pagamento concedidos. A variação de aproximadamente US$ 4,3 bilhões a mais de um período para outro sugere uma política de crédito que favorece maior agilidade na liquidez, embora com alguma volatilidade pontual.

O índice de giro de recebíveis apresenta variações notáveis, porém, mantém uma tendência geral de incremento até atingir níveis próximos de 12,36 em determinado período. Essa elevação indica uma maior eficiência na recuperação de contas a receber ou alteração na política de crédito, reduzindo o período médio de recebimento. Após esses picos, há flutuações para abaixo de 10, o que poderia sinalizar períodos de maior volume de recebíveis ou ajustes no gestão de crédito.

Em suma, os dados revelam um cenário de estabilidade na receita, com aumento gradual nos contas a receber, acompanhado de melhorias na eficiência de giro de recebíveis, sugerindo uma gestão de crédito que busca equilibrar crescimento e liquidez ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se que o custo das vendas demonstra uma tendência de aumento ao longo do período, apresentando um crescimento contínuo de aproximadamente 17% entre o final de 2019 (US$ 5.789 milhões) e o início de 2025 (US$ 6.628 milhões). Apesar das flutuações trimestrais, a tendência de longo prazo indica uma elevação nos custos, o que pode refletir aumentos nos custos de produção, despesas operacionais ou estratégias de precificação.

Os contas a pagar detalham uma trajetória de crescimento geral, passando de US$ 2.716 milhões em agosto de 2019 para US$ 3.479 milhões em fevereiro de 2025. Este aumento é consistente com o crescimento das vendas ou custos associados, sugerindo uma expansão nas operações ou maior utilização de linhas de crédito e fornecedores para sustentar o crescimento. Além disso, há indicações de volatilidade trimestral, mas a tendência global aponta para uma ampliação dos passivos de curto prazo ligados ao abastecimento de bens e serviços.

O índice de rotatividade a pagar revela oscilações ao longo do período, oscilando entre aproximadamente 7,5 e 12,3, o que indica mudanças na velocidade com que as contas a pagar são quitadas. Em alguns períodos, especialmente em fatores como maio de 2022, o índice atinge valores elevados (12,28), sugerindo uma postura de pagamento mais rápida, enquanto outros períodos apresentam menor rotatividade, indicando possivelmente maior extensão nos prazos de pagamento ou maior gerenciamento do fluxo de caixa. Essa variabilidade pode refletir ajustes na gestão de liquidez ou alterações na política de pagamento aos fornecedores ao longo do tempo.

De modo geral, os dados indicam uma empresa com crescimento contínuo em custos e passivos, acompanhado de ajustes na gestão de contas a pagar, possivelmente buscando equilibrar fluxo de caixa e expansão operacional. A relação entre contas a pagar e o índice de rotatividade sugere uma resposta ativa às condições de mercado e à estratégia financeira adotada pelos gestores.

O desempenho financeiro apresentou variações ao longo do período analisado, evidenciando tendências distintas em diferentes indicadores.

Capital de giro

Nota-se uma oscilação inicial, com uma leve redução até o início de 2020, seguida de um aumento substancial no segundo trimestre de 2020, atingindo um pico de US$ 18.321 milhões. Após esse ponto, ocorre uma tendência de declínio gradual ao longo de 2021 e 2022, chegando a valores próximos de US$ 12.796 milhões em fevereiro de 2025. Essa trajetória indica uma deterioração do capital de giro ao longo do período, refletindo possíveis alterações na gestão de ativos e passivos circulantes ou na estratégia financeira.

Receitas

As receitas apresentaram variações ao longo do período, com picos notáveis em certos trimestres, especialmente em maio de 2022, atingindo US$ 13.388 milhões. No entanto, houve períodos de retração, como em fevereiro de 2023, quando os valores caíram para US$ 11.297 milhões. Essa oscilação sugere uma volatilidade na geração de receita trimestral, embora a tendência geral de crescimento seja perceptível ao longo do período, especialmente entre os últimos trimestres de 2022 e 2023.

Índice de giro de capital de giro

Este indicador mostrou uma evolução ascendente ao longo do período, partindo de valores pouco disponíveis até o início de 2020, e demonstrando aumento consistente a partir de 2020. Após uma estabilização entre 2,4 e 2,7 durante 2020 e início de 2021, observa-se uma aceleração, chegando a valores superiores a 3,3 em 2022 e permanecendo próximos de 3,5 nos anos seguintes. Essa tendência sugere uma melhora na eficiência na utilização do capital de giro, refletindo uma gestão mais eficiente de ativos e passivos circulantes.

Em suma, enquanto o capital de giro apresentou uma correção negativa ao longo do tempo após picos em 2020, as receitas tiveram flutuações com uma tendência de recuperação na fase mais recente, e o índice de giro de capital de giro evoluiu positivamente, indicando melhorias na eficiência operacional. Esses padrões sugerem que a empresa revisou suas estratégias de gestão de ativos e receitas, buscando uma maior eficiência na utilização dos recursos financeiros ao mesmo tempo em que enfrenta desafios na manutenção de níveis de capital de giro elevados.

Ao analisar os dados relativos ao índice de giro de estoque ao longo dos períodos apresentados, observa-se uma tendência geral de aumento até o mês de novembro de 2020, seguida por uma estabilização com variações moderadas na sequência. Especificamente, o índice de giro apresenta uma trajetória ascendente, passando de valores inferiores a 3,20 até o final de 2019 e início de 2020, para atingir um pico próximo a 3,85 em novembro de 2020.

Após esse pico, o índice de giro de estoque demonstra uma estabilidade relativa, oscilando entre aproximadamente 3,1 e 3,6 até o final de 2024. Essa estabilidade sugere uma gestão de estoques eficiente, mantendo um equilíbrio entre os níveis de estoque e o volume de vendas ao longo do tempo.

Quanto aos dias de rotação de estoque, há uma relação inversa diretamente proporcional ao índice de giro de estoque. Os números de dias inicialmente variaram entre 127 e 97, indicando períodos de rotatividade mais rápida e outros de maior permanência dos estoques. A partir de novembro de 2020, observa-se uma tendência de redução no número de dias, chegando a cerca de 96 a 102 dias nos períodos mais recentes, refletindo uma melhora na velocidade de rotação dos estoques.

Essa diminuição no tempo de rotação sugere que a empresa conseguiu tornar seu estoque mais eficiente, reduzindo o tempo necessário para vender o estoque disponível. Juntas, essas métricas indicam uma gestão de estoques que aprimorou sua eficiência ao longo do período analisado, com uma rotatividade mais ágil especialmente após o terceiro trimestre de 2020, contribuindo potencialmente para melhorias na liquidez e na redução de custos relacionados a estoques parados.

A análise dos dados financeiros revela uma tendência de variação no índice de giro de recebíveis ao longo do período considerado. Após um período sem dados anteriores a novembro de 2019, inicia-se um monitoramento consistente do índice, que mostra aumentos e diminuições ao longo do tempo.

Entre agosto de 2020 e novembro de 2020, observa-se uma diminuição do índice de giro, indicando uma menor eficiência na conversão de contas a receber em caixa nesse intervalo. Contudo, a partir de novembro de 2020, o índice mostra uma recuperação, atingindo valores superiores a 12, chegando ao pico de aproximadamente 12,4 em maio de 2022. Essa elevação sugere uma melhoria na gestão de recebíveis ou um aumento na velocidade de liquidação dessas contas.

Após o pico, há uma tendência de estabilização com pequenas oscilações, variando em torno de 9 a 11, o que demonstra maior estabilidade na gestão de recebíveis nos períodos mais recentes. Ainda assim, a tentativa de manter um índice elevado parece consistente, com valores que indicam uma rotatividade razoável dos recebíveis.

Os dias de rodízio de contas a receber apresentam maior sensibilidade às mudanças no período analisado. Normalmente, esse indicador varia de 27 a 40 dias, com oscilações que refletem o período de tempo que em média leva para cobrar os recebíveis. Há períodos de aumento, como em fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022, quando o número de dias se aproxima de 40, o que pode indicar maior inadimplência ou maior prazos concedidos aos clientes.

Por outro lado, períodos de redução, como em maio de 2023, demonstram uma melhora na eficiência de cobrança, com o período médio de recebimento ficando em torno de 31 a 34 dias. Esses padrões mostram a relação inversa entre índice de giro de recebíveis e dias de rodízio, confirmando que quanto maior o índice de giro, menor o tempo necessário para a liquidação das contas.

Em síntese, há uma tendência de recuperação e estabilização na gestão de contas a receber ao longo do período, com melhorias no índice de giro que refletiram em uma redução no prazo médio de recebimento nos períodos mais recentes. Tais movimentos são relevantes para compreender a eficiência na gestão de crédito e liquidez da operação financeira analisada.

Identificação de tendências nos dias de rotação de estoque:

Desde os últimos meses de 2019 até meados de 2024, observa-se uma variação geral na quantidade de dias de rotação de estoque, com um padrão de flutuação relativamente controlada. Após picos elevados em torno de 137 dias em meados de 2022, ocorre uma redução gradual que aproxima o índice para valores inferiores a 110 dias na maior parte de 2024, indicando melhoria na eficiência da gestão de estoque. Essa redução sugere uma possível otimização nos processos de armazenamento ou uma melhora na rotatividade de produtos.

Comportamento dos dias de rodízio de contas a receber:

Os dias de rodízio de contas a receber exibiram uma maior estabilidade ao longo do período, oscilando geralmente entre 27 e 40 dias. Houve aumentos perceptíveis em determinados meses, como em fevereiro de 2022, chegando a 40 dias, mas também momentos de redução, como em maio de 2023, com 29 dias. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente na recuperação de créditos, sem variações extremas que possam indicar deterioração na liquidez ou mudanças significativas na política de crédito.

Dinâmica do ciclo operacional:

O ciclo operacional, que combina os dias de estoque e contas a receber, apresentou uma tendência de aumento ao longo do período, especialmente após 2022, chegando a picos de até 175 dias em períodos específicos, como em maio de 2022. No entanto, também há sinais de recuperação e estabilização em alguns momentos, com valores próximos a 130 dias em 2024. Este comportamento indica variações na duração total do ciclo operacional, refletindo possivelmente ajustes na gestão de recursos ou na estratégia de comercialização. A melhora na combinação entre rotatividade de estoque e contas a receber ao longo do tempo pode apontar para uma maior eficiência operacional.

Trends Gerais

Ao longo do período analisado, observa-se uma variação significativa no índice de rotatividade a pagar, que apresenta uma tendência de oscilar entre valores mínimos próximos de 7.5 e máximos próximos de 12.3. Inicialmente, há um aumento no índice até atingir picos em torno de 11 a 12, indicando um aumento no período de pagamento das contas, seguido por momentos de redução semelhante, configurando uma rotação relativamente instável ao longo do período. Isso sugere ajustes na política de pagamento ou mudanças nos prazos negociados com fornecedores ao longo do tempo.

Desempenho do Índice de Rotatividade a Pagar

O índice apresenta um padrão de aumento até meados de 2023, atingindo o nível mais alto na ordenação apresentada. Após esse pico, há uma tendência de diminuição, retornando a valores mais próximos de 7.6 a 8.3, indicando uma possível retomada a prazos de pagamento mais curtos ou maior eficiência na liquidação das contas a pagar. Essa oscilação reflete uma gestão que ajusta seus períodos de pagamento conforme as condições de mercado ou estratégia financeira.

Dias de rotação de contas a pagar

De maneira semelhante ao índice, os dias de rotação de contas a pagar também apresentam uma variabilidade considerável ao longo dos períodos. Os valores variam de 30 a 49 dias, com picos em certos períodos (por exemplo, 49 e 48 dias) e valores mais baixos na faixa de 30 a 36 dias em outros momentos. Essa alternância sugere alterações na política de crédito concedido aos fornecedores ou na gestão de fluxo de caixa, podendo refletir estratégias de alongamento de prazo em períodos de maior necessidade de liquidez.

Padronização e Padrões de Comportamento

Existe uma correlação aparente entre o aumento do índice de rotatividade a pagar e o aumento dos dias de rotação, indicando que períodos de maior atraso no pagamento estão associados a prazos mais longos. Da mesma forma, períodos de menor índice de rotatividade correspondem a dias de pagamento mais curtos, refletindo uma gestão mais ágil ou condições mais favoráveis de pagamento.

Considerações Gerais

Os dados refletem uma estratégia de gerenciamento de contas a pagar que alterna entre prazos mais longos e mais curtos, provavelmente reagindo às condições operacionais e financeiras específicas de cada período. As oscilações no índice e nos dias de rotação evidenciam uma administração que busca equilibrar a necessidade de conservar liquidez e manter boas relações com fornecedores, ajustando os períodos de pagamento conforme as situações do mercado.

Ao analisar as tendências apresentadas nos dados trimestrais, observa-se uma variação significativa nos indicadores de gestão de estoques, contas a receber e contas a pagar, além do ciclo de conversão de caixa ao longo do período avaliado.

Dias de rotação de estoque

Após um período de ausência de dados até o terceiro trimestre de 2019, há uma tendência de estabilização e posterior aumento no ciclo de rotação de estoque, atingindo níveis acima de 120 dias em alguns períodos. Isso sugere uma possível deterioração na eficiência do gerenciamento de estoques, com maior tempo de armazenamento antes da venda ou da conversão em caixa. Entre o segundo semestre de 2022 e o primeiro semestre de 2025, há movimentos de estabilização na faixa de 101 a 109 dias, indicando uma tentativa de otimizar o controle de inventários.

Dias de rotação de contas a receber

Este indicador apresentou aumento de aproximadamente 27 para 40 dias ao longo do período, indicando uma maior demora na realização de recebíveis. Particularmente entre 2022 e 2023, há uma estabilização em torno de 34 a 40 dias, o que pode refletir uma política de concessão de crédito mais flexível ou dificuldades na liquidez dos clientes em períodos específicos.

Dias de rotação de contas a pagar

O período de pagamento aos fornecedores alterna entre valores baixos e altos. Destaca-se um aumento para cerca de 49 dias no período final de 2022, sugerindo uma postura de maior morosidade no pagamento. Nos anos recentes, há uma tendência de manter essa cifra elevada, indicando possível uso de prazos estendidos como estratégia de gestão de fluxo de caixa.

Ciclo de conversão de caixa

O ciclo de conversão de caixa mostra variações consideráveis, oscilando entre 84 e 127 dias. Após períodos de aumento, há momentos de redução, especialmente entre 2020 e 2021, sugerindo melhorias na eficiência na conversão de vendas em caixa. No entanto, ciclos elevados, superiores a 120 dias, apontam para períodos de maior volume de estoques ou dificuldades na liquidação dos recebíveis, impactando o ciclo financeiro global.

De modo geral, os dados indicam uma fase de ajustamento na gestão operacional e financeira, com variações nos ciclos de rotação que podem refletir estratégias de otimização dos fluxos de caixa, mudanças na política de crédito ou nas condições de mercado. A estabilidade recente em alguns indicadores sugere uma tentativa de equilibrar eficiência operacional com necessidades de liquidez.