Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Nike Inc. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Demonstração de resultados
- Estrutura do balanço: activo
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise de segmentos reportáveis
- Valor da empresa (EV)
- Relação entre o valor da empresa e EBITDA (EV/EBITDA)
- Valor presente do fluxo de caixa livre para o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Índice de giro total dos ativos desde 2005
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Nike Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2025-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-08-31), 10-K (Data do relatório: 2024-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-08-31), 10-K (Data do relatório: 2023-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2022-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-08-31), 10-K (Data do relatório: 2022-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2021-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-08-31), 10-K (Data do relatório: 2021-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2020-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-31), 10-K (Data do relatório: 2020-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de aumento na participação do passivo não circulante ao longo do período considerado, passando de aproximadamente 34,21% em agosto de 2019 para cerca de 37,12% em maio de 2024. Essa mudança sugere um maior grau de endividamento de longo prazo ou maior foco na estrutura de passivos de natureza não circulante.
Por outro lado, o passivo circulante apresentou oscilações, iniciando em aproximadamente 30,74% em agosto de 2019, atingindo picos próximos de 29,7% em fevereiro de 2025. Apesar de algumas variações, mantém-se em patamares relativamente altos, indicando uma gestão de passivos de curto prazo que demanda atenção quanto à liquidez operacional.
Notavelmente, a dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, mostrou uma tendência de leve decréscimo, passando de cerca de 13,19% em agosto de 2019 para aproximadamente 21,76% em fevereiro de 2025. Essa redução gradual no percentual sugere uma estratégia de redução do endividamento de longo prazo, possivelmente devido ao pagamento de dívidas ou reestruturação de financiamentos.
Já as notas a pagar apresentaram um comportamento mais volátil, com picos de até aproximadamente 1,13% em novembro de 2019 e uma redução significativa após 2021. A partir de então, mantêm-se em patamares baixos, refletindo uma gestão que privilegia o controle de obrigações de curto prazo associadas às operações do período.
As contas a pagar evidenciaram uma relativa estabilidade, com variações moderadas, permanecendo entre aproximadamente 6% e 8,87% do passivo total e do patrimônio líquido, o que indica um padrão consistente de obrigações a fornecedores e credores comerciais ao longo do tempo.
O passivo de arrendamento operacional, excluindo parcela circulante, apresentou uma redução gradual, de aproximadamente 10,19% em agosto de 2019 para cerca de 6,55% em fevereiro de 2025, indicando uma diminuição nas obrigações relacionadas a contratos de arrendamento de longo prazo ou uma mudança na forma de contabilizar esses passivos.
Os passivos acumulados, por sua vez, apresentaram flutuações menores, com uma leve redução ao longo do período, partindo de aproximadamente 16,97% em agosto de 2019 para cerca de 15,18% em fevereiro de 2025. Isso sugere uma estabilidade relativa nesse componente do passivo.
O imposto de renda a pagar apresentou uma tendência de incremento, saltando de valores baixos (menos de 1%) em 2019 e 2020 para patamares acima de 1,83% em 2025, indicando uma potencial acumulação ou aumento das obrigações fiscais não quitadas imediatamente.
O patrimônio líquido apresentou tendência de crescimento, passando de aproximadamente 35,05% em agosto de 2019 para aproximadamente 38,52% em novembro de 2023, refletindo uma melhoria na capitalização da entidade, possivelmente devido à retenção de lucros ou emissão de ações adicionais. Entretanto, na análise mais recente, há sinais de estabilidade ou leve redução na participação proporcional, acompanhando variações no conjunto do passivo e resultados acumulados.
As ações ordinárias pelo valor declarado mantiveram-se constantes em 1% do passivo total e do patrimônio líquido ao longo de todo o período, enquanto a proporção de capital superior ao valor declarado tem se expandido progressivamente, atingindo mais de 38% em 2025. Essa ampliação pode indicar uma elevação do valor de mercado das ações ou estratégias relacionadas a capitalização e reestruturação financeira.
Por fim, as outras receitas (perdas) abrangentes acumuladas expressaram variações de curto prazo, com oscilações entre aproximadamente -1,21% e 1,55%. Essas flutuações refletem os efeitos de ganhos e perdas que não são reconhecidos na demonstração do resultado, podendo envolver itens de avaliação de instrumentos financeiros, ativos não realizados ou variações cambiais.
Em síntese, os dados revelam uma estrutura de passivos diversificada, com uma tendência de aumento na participação de passivos de longo prazo e uma redução relativa nas obrigações de arrendamento operacional, acompanhadas por uma melhora geral na proporção do patrimônio líquido. As variações nas obrigações fiscais e os ajustes na composição do passivo demonstram uma gestão de riscos e recursos financeiros com foco na sustentabilidade e na estabilidade de longo prazo.