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Observa-se ao longo dos períodos uma variação moderada no percentual de contas a pagar em relação ao passivo total e patrimônio líquido, apresentando oscilações entre aproximadamente 3,57% e 6,56%. Destaca-se uma tendência de aumento em certos trimestres, com picos próximos a 6,56%, seguido de reduções subsequentes.

Quanto aos passivos acumulados e outros, há uma oscilação constante, com valores variando de aproximadamente 0,33% a 7,93%. Notavelmente, há períodos de aumento acentuado, especialmente em alguns trimestres próximos ao início de 2022, indicando possível acúmulo ou reconhecimento de novas obrigações.

Os itens relacionados à remuneração acumulada e despesas correlacionadas mantêm uma % relativamente estável, variando entre cerca de 1,94% e 4,6%, demonstrando uma certa estabilidade na provisão de despesas de remuneração ao longo do tempo.

O passivo de arrendamento operacional não circulante apresenta uma tendência de leve aumento na sua proporção, variando de aproximadamente 14% a 21,83%, sugerindo uma maior incidência ou reconhecimento de obrigações de arrendamento ao longo dos períodos considerados.

O imposto de renda corrente a pagar mostra maior volatilidade, com percentuais que variam de 0,17% a 3,11%, refletindo possíveis mudanças na apuração de impostos devidos ao longo do tempo, com picos em períodos específicos de 2022 e 2023.

Responsabilidade do cartão-presente não resgatado permanece relativamente estável, com variações pequenas ao redor de 3,11% a 4,49%, indicando uma manutenção consistente nesta obrigação.

Outros passivos circulantes permanecem baixos e bastante constantes, às vezes apresentando pequenas oscilações, geralmente abaixo de 1%, contribuindo para a composição estável do passivo circulante.

O passivo circulante, de modo geral, apresenta variações entre aproximadamente 20% e 26%, uma faixa que demonstra certa estabilidade, porém evidenciando períodos de aumento, como no último trimestre de 2022 e início de 2023.

O passivo de arrendamento operacional não circulante revela uma tendência de incremento, com percentuais variando de aproximadamente 14% até cerca de 21%, sinalizando uma possível ampliação do reconhecimento de obrigações de arrendamento de longo prazo.

O imposto de renda não circulante a pagar mantém sua proporção abaixo de 1%, com leve redução ao longo do tempo, até valores mínimos próximos de 0,2% ao final do período observado.

Já as dívidas de imposto de renda diferido apresentam uma ligeira redução percentual até 2023, seguida por uma estabilização próxima a 1,3%, refletindo possível maturidade ou reconhecimento favorável na provisão de impostos diferidos.

Outros passivos não circulantes permanecem em percentuais baixos, geralmente inferiores a 0,5%, com pequenas oscilações ao longo do tempo, demonstrando estabilidade nesta linha de passivo.

O passivo não circulante como um todo apresenta uma leve tendência de aumento de sua proporção, variando de aproximadamente 16% a 24%, refletindo a maior relevância dos passivos de longo prazo na estrutura de obrigações ao longo dos períodos considerados.

O total do passivo, expresso como porcentagem do passivo total e patrimônio líquido, mantém uma faixa de variação entre aproximadamente 38% e 45%, indicando uma estabilidade geral na composição da estrutura de financiamento, com leves picos e quedas ao longo do tempo.

Em relação à composição do patrimônio líquido, observa-se uma manutenção consistente de seus componentes, como capital adicional realizado, que permanece perto de 8% a 12%, e lucros não distribuídos, que variam entre 50% e 55%, evidenciando uma política de retenção de resultados equilibrada e uma distribuição de dividendos controlada.

As ações ordinárias e demais instrumentos de capital mantêm uma participação marginal na estrutura do passivo e patrimônio líquido, com percentuais que aproximadamente se estabilizam em torno de 0,01% ou valores próximos, indicando que a maior parte do patrimônio líquido é composta por lucros retidos e capital adicional.

Por fim, as demais perdas abrangentes acumuladas apresentam valores negativos, variando em torno de -3% a -9%, refletindo perdas acumuladas de conversão cambial ou outras variações patrimoniais, com tendência ligeiramente de aumento negativo ao longo do tempo.

De modo geral, a análise evidencia uma estrutura de passivos relativamente estável, com fases de aumento em alguns componentes, principalmente os de longo prazo, acompanhadas por uma manutenção equilibrada na composição do patrimônio líquido, reforçando uma postura de gerenciamento financeiro consistente ao longo dos períodos analisados.