Accenture PLC (NYSE:ACN)

Ao analisar os indicadores de endividamento ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de aumento no índice de dívida sobre o patrimônio líquido, que passou de zero até 2019 para 0,04 em 2024. Pode-se notar que, inicialmente, a empresa apresentava uma ausência de dívida, mas a partir de 2020 houve uma introdução gradual de endividamento, reforçada por uma elevação contínua desses índices, incluindo o passivo de arrendamento operacional.

Os rácios de dívida/capital total também indicam um aumento progressivo, chegando a 0,03 em 2024, sugerindo uma ampliação do volume de dívida em relação ao capital total da organização. Os índices de relação dívida/ativos mantêm uma tendência similar, embora com valores relativamente baixos, refletindo uma gestão de endividamento cautelosa ou uma estrutura de capital predominantemente própria.

O índice de alavancagem financeira apresenta pequenas oscilações, porém mantém-se em torno de 2,0, indicando uma proporção consistente de ativos financiados por recursos de terceiros. A estabilidade neste índice aponta para uma manutenção de um nível controlado de endividamento em relação ao patrimônio da empresa.

Por outro lado, os índices de cobertura de juros e encargos fixos revelam uma mudança no perfil de risco financeiro ao longo do tempo. A cobertura de juros mostra uma seria redução de 273,26 em 2019 para 165,48 em 2024, indicando uma diminuição na capacidade de cobrir despesas com juros com os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Apesar dessa queda, o índice permanece em níveis elevados, sugerindo que a empresa ainda possui uma margem confortável para o pagamento de juros.

Já o índice de cobertura de encargos fixos demonstra uma tendência de incremento, passando de 10,07 em 2019 para 13,46 em 2024. Essa melhora indica uma maior capacidade de cobertura dos encargos fixos operacionais, o que contribui para a estabilidade financeira mesmo diante do aumento de endividamento. Assim, há uma evidência de fortalecimento na capacidade de cobertura dos compromissos financeiros de longo prazo, apesar do aumento no endividamento relativo.

Ao analisar a evolução do endividamento total, observa-se um aumento significativo ao longo do período, passando de US$ 22.658 mil em agosto de 2019 para US$ 1.024.857 mil em agosto de 2024. Esse crescimento demonstra uma elevação expressiva na alavancagem financeira da empresa, indicando uma expansão na sua base de dívidas em relação ao período inicial.

O patrimônio líquido mostra uma trajetória contínua de crescimento ao longo dos anos, passando de US$ 14.409.008 mil em agosto de 2019 para US$ 28.288.646 mil em agosto de 2024. Essa expansão sugere uma ampliação consistente do valor residual dos acionistas na companhia, refletindo ganhos acumulados e reinvestimentos ao longo do tempo.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido permaneceu praticamente nulo até agosto de 2020, indicando que até então a empresa mantinha uma política de baixa alavancagem. A partir de 2021, observa-se um aumento gradativo nesse índice, atingindo 0,01 em agosto de 2022 e crescendo para 0,04 em agosto de 2024. Este aumento evidencia uma tendência de incremento na proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido, embora ainda mantenha um nível relativamente baixo, o que indica uma gestão prudente no endividamento relativo ao valor total do patrimônio.

De modo geral, a companhia apresenta um crescimento substancial no patrimônio líquido e um aumento relevante no endividamento, com uma tendência de maior utilização de dívida no seu financiamento ao longo do período. No entanto, a proporção de dívida em relação ao patrimônio permaneceu controlada, sugerindo uma estratégia de expansão que combina crescimento de recursos próprios com endividamento moderado.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se um aumento contínuo na dívida total entre agosto de 2019 e agosto de 2024. Após um valor relativamente baixo de US$ 22.658 mil em 2019, houve uma expansão significativa em 2020, atingindo US$ 3.485.513 mil, sugerindo uma estratégia de financiamento ou aquisições. Desde então, a dívida apresentou uma leve redução em 2022, chegando a US$ 3.325.756 mil, com uma posterior recuperação até atingir US$ 4.120.549 mil em 2024, indicando uma tendência de crescimento na alavancagem financeira ao longo do período analisado.

Total do patrimônio líquido da Accenture plc

O patrimônio líquido demonstra uma trajetória de crescimento consistente ao longo dos anos. Em 2019, o valor era de US$ 14.409.008 mil, evoluindo para US$ 25.292.839 mil em 2024. Essa expansão reflete retenções de lucros, emissões de ações ou reavaliações positivas, indicando cenário financeiro sólido e fortalecimento da base patrimonial da empresa ao longo do período.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O índice de dívida em relação ao patrimônio líquido apresenta uma tendência de redução de 2019 até 2022, chegando a 0,12, o que demonstra uma menor dependência de financiamento externo em relação ao patrimônio. Entretanto, em 2023 e 2024, o índice subiu novamente para 0,15, indicando um aumento na alavancagem financeira e uma maior proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido nesses anos finais. Essa variação sugere alterações na estrutura de capital da empresa, possivelmente relacionadas a estratégias de financiamento de crescimento ou operações de aquisição.

De modo geral, os dados indicam que a empresa vem fortalecendo seu patrimônio líquido ao longo do período, mesmo apresentando oscilações na dívida total e na relação dívida/patrimônio. A elevação do patrimônio sugere uma solidez financeira crescente, enquanto os aumentos na dívida total e na relação de endividamento final podem refletir estratégias de crescimento ou de financiamento de projetos específicos.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência significativa no endividamento total da empresa. Em 2019, o valor de endividamento total era relativamente baixo, com US$ 22.658 milhares, apresentando crescimento constante ao longo dos anos seguintes, atingindo US$ 147.903 milhares em 2023. Em 2024, houve um aumento expressivo para US$ 1.024.857 milhares, indicando uma estratégia de aumento de endividamento que pode estar vinculada a investimentos ou aquisições de maior porte.

O capital total da empresa também apresentou crescimento consistente ao longo do período, elevando-se de aproximadamente US$ 14.43 bilhões em 2019 para cerca de US$ 29.31 bilhões em 2024. Esse crescimento aponta para uma expansão do patrimônio, reflexo de aumento nos lucros retidos, emissões de ações ou outros mecanismos de captação de recursos.

O rácio dívida/capital total manteve-se bastante baixo, praticamente nulo até 2021, refletindo uma política financeira de baixa alavancagem. A partir de 2022, o rácio começou a mostrar leve aumento, atingindo 0,01, e posteriormente 0,03 em 2024. Essa evolução sugere uma mudança na estratégia de financiamento, possivelmente para aproveitar condições de mercado mais favoráveis ou para financiar maiores investimentos, mantendo, contudo, um nível de endividamento relativamente controlado em relação ao patrimônio total.

De modo geral, os dados indicam uma trajetória de crescimento saudável do patrimônio da empresa, acompanhada por um aumento planejado no endividamento, embora de forma moderada, refletindo uma estratégia de expansão que busca equilibrar recursos próprios e de terceiros. A manutenção de baixos índices de alavancagem até os últimos anos evidencia uma postura conservadora na gestão financeira, que vem sendo ajustada na fase mais recente do período analisado.

O rácio dívida/capital total demonstra uma melhora na estrutura de capital da empresa entre 2019 e 2022, reduzindo-se de um nível nulo, que provavelmente representa ausência de dívidas naquele período, para valores ao redor de 0,15 em 2021 e 2022. A partir de 2023, há uma leve elevação para 0,13, indicando um aumento na proporção de dívida em relação ao capital total. Em 2024, esse rácio mantém-se em aproximadamente 0,13, sugerindo uma estabilização na relação entre endividamento e patrimônio.

Resumo geral, portanto, sugere que a empresa aumentou seu endividamento ao longo do período, especialmente a partir de 2019, enquanto seu patrimônio total cresceu de forma contínua. A relação de dívida em relação ao capital total apresenta variações leves, indicando uma gestão relativamente equilibrada da alavancagem financeira, com uma tendência de aumento da dívida proporcionalmente ao crescimento do patrimônio nos últimos anos.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos períodos apresentados, observa-se uma tendência de crescimento consistente nos ativos totais da empresa, que passaram de aproximadamente US$ 29,78 bilhões em agosto de 2019 para cerca de US$ 55,93 bilhões em agosto de 2024, indicando um aumento de aproximadamente 88% nesse intervalo. Este aumento reflete uma expansão significativa dos recursos e operações ao longo de cinco anos, sugerindo estratégias de crescimento ou aquisições de ativos.

O endividamento total também apresentou um incremento expressivo, passando de aproximadamente US$ 22,66 milhões em agosto de 2019 para cerca de US$ 1,03 bilhão em agosto de 2024, um aumento superior a 4.500%. Apesar do crescimento nominal em números absolutos, o endividamento em relação aos ativos totais permaneceu extremamente baixo ao longo do período, com a relação dívida/ativos mantendo-se praticamente em zero até agosto de 2023, quando atingiu um valor de 0,02. Este dado sugere uma política de endividamento muito conservadora, mesmo diante do aumento do endividamento absoluto.

A relação dívida/ativos ao longo do período revela uma estabilidade na política financeira da entidade, reforçando a presença de uma estrutura de capital predominantemente baseada em recursos próprios ou ativos não financiados por dívidas de alta proporção. A mudança de zero para 0,02 em agosto de 2024 indica uma leve incremento no peso do endividamento em relação aos ativos, embora continue em níveis muito baixos, indicando uma gestão prudente do endividamento.

De modo geral, o comportamento dos indicadores aponta para uma estratégia de crescimento apoiada na ampliação de ativos, acompanhada de uma manutenção de uma política financeira conservadora quanto ao endividamento, o que pode contribuir para a estabilidade financeira e a resistência a volatilidades de mercado. Essa configuração sugere uma organização que prioriza a solidez financeira e a preservação de liquidez, possibilitando ajustes futuros na estrutura de capital conforme as condições de mercado evoluam.

A análise dos dados financeiros ao longo do período avaliado revela várias tendências relevantes. Observa-se um aumento contínuo na dívida total, que passou de um valor insignificante em agosto de 2019 para aproximadamente US$ 4,12 bilhões em agosto de 2024. Este crescimento significativo indica uma elevação na alavancagem financeira, refletindo possivelmente ações de endividamento para financiar expansão ou investimentos estratégicos.

Os ativos totais também apresentaram crescimento consistente ao longo dos anos, ascendendo de aproximadamente US$ 29,79 bilhões em agosto de 2019 para cerca de US$ 55,93 bilhões em agosto de 2024. Esta expansão dos ativos sugere uma ampliação das operações ou investimentos de longo prazo por parte da empresa, evidenciando uma estratégia de crescimento sustentado ao longo do período.

A relação entre dívida e ativos demonstra uma tendência de redução, iniciando em 0,09 em agosto de 2020 e atingindo um ponto mínimo de 0,06 em agosto de 2023, antes de voltar ao nível de 0,07 em agosto de 2024. Essa redução indica uma melhora na proporção de endividamento em relação aos ativos totais, sugerindo uma gestão de dívida mais eficiente ou uma maior acumulação de ativos relativamente à dívida.

Desde o início do período, a relação dívida/ativos permaneceu relativamente baixa, indicando que a maioria dos ativos é financiada por recursos próprios ou outras fontes além do endividamento. A estabilização dessa relação ao longo do tempo reforça uma postura equilibrada na estrutura de capital, mesmo diante do crescimento na dívida total e nos ativos.

Ativos totais

Há uma tendência consistente de crescimento nos ativos totais ao longo do período analisado. Em 2019, os ativos totalizavam aproximadamente 29,79 bilhões de dólares e aumentaram de forma contínua até atingir cerca de 55,93 bilhões de dólares em 2024, representando um crescimento acumulado significativo ao longo de cinco anos.

Total do patrimônio líquido da Accenture plc

O patrimônio líquido exibiu um crescimento constante ao longo do período. Em 2019, o valor era de aproximadamente 14,41 bilhões de dólares e, ao final de 2024, atingiu cerca de 28,29 bilhões de dólares, quase dobrando nesse intervalo de tempo.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem apresentou variações menores, demonstrando estabilidade na estrutura de endividamento da empresa. Iniciando em 2,07 em 2019, o índice subiu ligeiramente em 2020 e 2021, atingindo até 2,21, antes de reduzir gradualmente para aproximadamente 1,98 em 2024. Essa diminuição sugere uma ligeira redução na dependência de capital de terceiros em relação ao patrimônio próprio ao longo dos anos.

A análise dos dados financeiros ao longo do período de agosto de 2019 a agosto de 2024 revela diversas tendências relevantes para a compreensão do desempenho da entidade.

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

Houve uma tendência geral de crescimento no EBIT ao longo dos anos considerados. Após um aumento de aproximadamente 8,4% de agosto de 2019 para agosto de 2020, o resultado continuou apresentando crescimento de forma consistente, atingindo um aumento de aproximadamente 25,8% de agosto de 2020 para agosto de 2021. O valor seguinte, correspondente a agosto de 2022, revela uma expansão adicional, porém com um crescimento mais modesto (cerca de 18,2%), atingindo aproximadamente US$ 9,24 bilhões. Nos anos subsequentes, houve estabilidade relativa, com o EBIT aproximadamente estável em torno de US$ 9,19 bilhões em agosto de 2023, seguido de um novo aumento de cerca de 6,2% até agosto de 2024, chegando a aproximadamente US$ 9,76 bilhões. Essa evolução indica um posicionamento de crescimento sustentado, embora com desaceleração no ritmo de expansão nos últimos períodos.

Despesa com juros

As despesas com juros apresentaram uma tendência de crescimento ao longo do período, evoluindo de US$ 22,97 milhões em agosto de 2019 para aproximadamente US$ 58,97 milhões em agosto de 2024. Este aumento representa uma elevação de aproximadamente 157%, indicando uma crescente carga de encargos financeiros relacionados ao endividamento ou a condições de financiamento. Apesar do aumento, a despesa permanece relativamente controlada em relação ao EBIT, o que sugere uma gestão eficiente na manutenção dos encargos financeiros em proporção ao resultado operacional.

Índice de cobertura de juros

O índice de cobertura de juros apresentou uma tendência de declínio ao longo dos anos observados. Em agosto de 2019, o índice situava-se em 273,26, indicando alta capacidade de cobertura dos encargos financeiros pelo resultado operacional. Com o passar do tempo, houve uma redução significativa, chegando a 131,46 em agosto de 2021, o que evidencia uma diminuição na margem de segurança, possivelmente devido ao crescimento das despesas com juros e ao aumento da despesa operacional. Após esse ponto, o índice estabilizou-se aproximadamente em torno de 195,34 em agosto de 2022 e em torno de 193,31 em agosto de 2023, antes de diminuir novamente para 165,48 em agosto de 2024. Apesar da tendência de redução, o índice ainda reflete uma margem confortável de cobertura, embora em declínio, o que pode indicar uma necessidade de atenção na gestão financeira e na eficiência operacional.

O item "Lucro antes de encargos fixos e impostos" demonstra uma tendência de crescimento consistente ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 6,94 bilhões em agosto de 2019 para cerca de US$ 10,45 bilhões em agosto de 2024. Essa evolução indica uma melhora na performance operacional, refletindo aumento na geração de lucros antes do impacto dos encargos fixos e impostos.

Os "Encargos fixos" apresentaram variações moderadas, com uma tendência geral de incremento até o ano de 2023, chegando a aproximadamente US$ 915 milhões, seguido por uma redução para cerca de US$ 778 milhões em 2024. Apesar de oscilações, mantêm-se em uma faixa relativamente estável, sugerindo controle eficaz dos custos fixos ou ajustes na estrutura de encargos ao longo do tempo.

O "Índice de cobertura de encargos fixos" revela uma melhora consistente nesse período, aumentando de 10,07 em 2019 para 13,46 em 2024. Esse aumento indica uma maior capacidade de geração de lucro antes de encargos fixos para cobri-los, sugerindo maior segurança financeira e maior folga para o pagamento dessas obrigações. A evolução contínua desse índice aponta a eficiência no gerenciamento do negócio e na geração de rentabilidade, apesar das oscilações pontuais nos encargos fixos.