Home Depot Inc. (NYSE:HD)

Índice de liquidez corrente

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de incremento gradual no índice de liquidez corrente, partindo de um valor de 1,04 em maio de 2019 e atingindo 1,15 em fevereiro de 2025. Isso indica que a capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo com os ativos circulantes foi relativamente estável, com ligeiras melhorias, sugerindo uma gestão financeira que mantém uma margem de segurança adequada. Houve picos visíveis em agosto de 2020 e junho de 2024, refletindo períodos de maior liquidez, enquanto pequenas reduções ocorrem em alguns trimestres, mas sem mudanças drásticas.

Índice de liquidez rápida

Este índice apresentou um crescimento mais acentuado a partir de maio de 2019 de 0,21, chegando a 0,28 em fevereiro de 2025. A evolução revela uma melhora na capacidade de atender às obrigações de curto prazo, excluindo estoques. Apesar de variações semanais, a tendência geral é de aumento na liquidez rápida, especialmente a partir de meados de 2020, o que sugere uma gestão eficiente de ativos mais líquidos. Ainda assim, o índice permaneceu abaixo de 1 ao longo de todo o período, indicando que a empresa depende de estoques ou outros ativos menos líquidos para cobrir suas obrigações.

Índice de liquidez de caixa

Os dados mostram uma escalada significativa no índice de liquidez de caixa, que partiu de 0,10 em maio de 2019 e atingiu 0,28 em fevereiro de 2025. Essa métrica indica uma maior proporção de ativos líquidos em relação às obrigações de curto prazo com o passar do tempo, evidenciando uma melhora na capacidade de liquidez imediata e uma maior eficiência na gestão de caixa. Destaca-se os picos em agosto de 2020 e junho de 2024, momentos em que a liquidez imediata foi especialmente fortalecida. Apesar de algumas oscilações, a tendência geral é de aumento consistente ao longo dos trimestres analisados.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de crescimento contínuo no saldo de ativos circulantes, que passam de US$ 20.553 milhões em maio de 2019 para US$ 35.391 milhões em julho de 2024. Essa evolução sugere uma expansão do caixa ou de ativos de fácil conversibilidade, o que pode indicar uma melhoria na liquidez de curto prazo da entidade.

O passivo circulante também demonstra aumento, elevando-se de US$ 19.673 milhões em maio de 2019 para US$ 31.589 milhões em julho de 2024. Apesar de esse incremento ser significativo, a variação no ativo circulante foi mais expressiva, contribuindo para uma melhora na liquidez geral da organização.

O índice de liquidez corrente, que relaciona ativos e passivos circulantes, mostra uma tendência de incremento até aproximadamente o segundo semestre de 2020, atingindo o pico de 1,41. Após esse ponto, há uma leve retração, mantendo-se acima de 1,09 até o último período avaliado. Esses números indicam que a empresa consegue manter uma posição de liquidez confortável ao longo do tempo, embora com sinais de leve diminuição na razão após o pico de 2020, o que pode refletir ajustes operacionais ou estratégicos na gestão de ativos e passivos de curto prazo.

De modo geral, os dados revelam um quadro de melhora na posição de liquidez, sustentada por aumentos proporcionais nos ativos e passivos circulantes. O índice de liquidez corrente, embora tenha apresentado alguma oscilação, permaneceu acima de 1, indicando uma capacidade sólida de honrar obrigações de curto prazo durante todo o período. Essas tendências sugerem uma gestão financeira que conciliou crescimento de ativos circulantes e controle do passivo circulante, preservando a solvência de curto prazo.

O levantamento de dados revela variações notáveis nos indicadores financeiros ao longo do período analisado, destacando-se principalmente o comportamento do total de ativos rápidos, do passivo circulante e do índice de liquidez rápida.

O total de ativos rápidos apresentou um crescimento expressivo a partir de meados de 2020, passando de valores na faixa de aproximadamente US$ 4,2 bilhões a mais de US$ 8,6 bilhões até o começo de 2025. Esse aumento sugere uma ampliação na capacidade de recursos de curto prazo, potencialmente refletindo estratégias de aumento de liquidez ou melhorias na gestão de ativos líquidos.

O passivo circulante exibiu uma tendência de crescimento contínuo ao longo de todo o período, mesmo enfrentando algumas oscilações. Iniciou em cerca de US$ 19,7 bilhões em maio de 2019 e atingiu aproximadamente US$ 31 bilhões em fevereiro de 2025. Tal aumento indica expansão das obrigações de curto prazo, o que pode estar relacionado ao crescimento das operações ou aperfeiçoamento na estrutura de financiamento de curto prazo.

O índice de liquidez rápida apresentou variações, mas manteve um padrão geral de evolução ascendente. No início do período, esteve em torno de 0,21 a 0,26, atingindo um pico de aproximadamente 0,69 em agosto de 2020. Esse pico indica um momento em que a empresa possuía uma maior proporção de ativos líquidos em relação às dívidas de curto prazo, reforçando uma gestão eficiente de liquidez nesse período. Após o pico, o índice diminuiu e estabilizou-se em níveis entre 0,22 e 0,34, indicando uma estabilização na liquidez rápida, porém com melhorias pontuais na relação entre ativos líquidos e obrigações de curto prazo.

De modo geral, os dados refletem uma estratégia de fortalecimento dos ativos líquidos em meio a crescentes obrigações de curto prazo, enfatizando a importância de uma gestão de liquidez robusta e adaptável às necessidades de expansão operacional. As oscilações no índice de liquidez rápida sugerem ajustes na composição dos ativos, compatibilizando-os com o crescimento das dívidas circulantes ao longo do período.

Ao analisar os dados financeiros disponibilizados, é possível observar diversos padrões e tendências relevantes ao longo do período considerado.

Total de ativos de caixa

Os ativos de caixa apresentaram um aumento expressivo entre maio de 2019 e agosto de 2020, passando de US$ 1.882 milhões para US$ 14.139 milhões, evidenciando uma forte liquidez e potencial incremento nos recursos disponíveis. Após esse pico, ocorreram oscilações, com uma diminuição até janeiro de 2021 para US$ 6.648 milhões, seguida por uma recuperação gradual até atingir US$ 2.804 milhões em julho de 2024. Esses movimentos indicam possivelmente uma gestão dinâmica do caixa, refletindo mudanças na operação ou estratégias de investimento e liquidez da organização.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento contínuo no período, saindo de US$ 19.673 milhões em maio de 2019 para US$ 31.589 milhões em julho de 2024, apresentando aumento percentual consistente ao longo dos anos. Houve picos em determinados períodos, como em janeiro de 2022, com US$ 28.092 milhões, indicando maior compromisso de curto prazo, o que pode sugerir maior alavancagem ou necessidade de liquidez no curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de cobrir o passivo circulante com os ativos disponíveis, mostrou consideráveis variações ao longo do período. Nos primeiros anos, o índice esteve em níveis baixos, próximo de 0.05 a 0.14, indicando baixa liquidez expressa em caixa comparada às obrigações de curto prazo. A partir de 2020, observou-se uma melhora significativa, chegando a 0.58 em agosto de 2020, refletindo uma maior disponibilidade de caixa em relação às dívidas de curto prazo. Contudo, após esse pico, houve oscillação, com retrações para níveis próximos de 0.04 a 0.12, sugerindo oscilações na liquidez disponível e na gestão do caixa mais recente.

De modo geral, o período analisado revela uma fase de forte aumento nos ativos de caixa até 2020, seguida por ajustes na liquidez e no gerenciamento de obrigações de curto prazo. A elevação no passivo circulante indica potencial aumento de endividamento ou maior necessidade de capital de giro, enquanto a liquidez de caixa apresenta uma trajetória de melhora incial, porém com oscilações que podem refletir ajustes operacionais ou estratégicos ao longo do tempo.