Hess Corp. (NYSE:HES)

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

Observa-se uma trajetória de desempenho financeiro altamente volátil ao longo do período analisado. Nos primeiros quatro períodos, não há dados disponíveis, indicando ausência de informações ou constância nula. A partir do quarto trimestre de 2018, há uma tendência de forte deterioração, com valores negativos que atingem -16,96% no último trimestre de 2019 e permanece em níveis similares até o segundo trimestre de 2020, chegando a -16,43%. Esses números refletem dificuldades na geração de retorno sobre os ativos utilizados. Promissoramente, a partir do terceiro trimestre de 2020, há uma mudança significativa na direção da tendência, marcando uma recuperação contínua até alcançar 9,66% no terceiro trimestre de 2022. Essa melhora indica uma maior eficiência na utilização dos ativos, culminando em resultados positivos e em crescimento até o final do período avaliado, com 6,32% no último trimestre de 2023.

Índice de alavancagem financeira

Este índice demonstra uma crescente alavancagem financeira ao longo do período, iniciando em 2,08 no primeiro trimestre de 2018 e apresentando uma tendência de aumento constante até atingir 3,51 em 2021, com picos ao redor de 3,49. Após esse ponto, há uma redução progressiva, estabilizando em torno de 2,69 a partir do segundo trimestre de 2022 até o final do período. A elevação da alavancagem durante o período de 2018 a 2021 sugere uma maior utilização de dívida para financiar operações ou investimentos. A posterior redução indica uma possível estratégia de desinvestimento ou de redução do risco financeiro, ajustando a estrutura de capital para níveis mais conservadores.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

O ROE apresenta uma evolução bastante variável e, inicialmente, bastante negativa até o final de 2019, atingindo -57,64%. Este número evidencia dificuldades na geração de retorno para os acionistas, possivelmente refletindo prejuízos ou baixa eficiência na utilização do patrimônio. A partir do quarto trimestre de 2019, há uma reversão de tendência, e o índice começa a melhorar de forma consistente, ultrapassando a linha de zero em 2021, atingindo 26,68% no último trimestre de 2021 e permanecendo em patamares elevados até o final de 2023. Essa evolução indica uma recuperação significativa na rentabilidade dos investimentos dos acionistas ao longo do período, refletindo uma possível recuperação operacional, melhorias estratégicas ou retorno à lucratividade elevada.

Durante o período analisado, observa-se uma tendência de deterioração significativa na margem de lucro líquido, especialmente entre o final de 2018 e o primeiro semestre de 2020, onde índices negativos atingiram valores expressivos até cerca de -66%. Nesse intervalo, a empresa enfrentou dificuldades de rentabilidade, refletidas também por resultados de ROE negativamente elevados, indicando prejuízos substanciais ao patrimônio líquido.

Após o segundo semestre de 2020, há uma reversão gradual dessas tendências negativas, com a margem de lucro líquido apresentando melhorias contínuas, chegando a valores positivos e ascendentes ao final de 2021 e início de 2022. O ROE também demonstra recuperação, atingindo patamares superiores a 20% em 2022 e 2023, indicando uma melhora na eficiência na geração de retorno sobre o patrimônio.

Em relação ao índice de giro de ativos, houve uma tendência de aumento ao longo do período, passando de valores próximos de 0.3 no final de 2018 para aproximadamente 0.52 em 2022 e 2023. Tal evolução sugere uma maior eficiência na utilização dos ativos para gerar receita ao longo do tempo.

Quanto à alavancagem financeira, observa-se uma ampliação de seus níveis até meados de 2021, atingindo picos acima de 3.5, indicando maior utilização de endividamento em relação ao patrimônio. Entretanto, nos períodos mais recentes, a alavancagem mostra sinais de estabilização ou leve diminuição, o que pode refletir uma estratégia de redução do risco financeiro ou reequilíbrio da estrutura de capital.

Em síntese, o período registrou uma fase inicial de dificuldades financeiras e baixa rentabilidade, seguida por uma fase de recuperação econômica e operacional, evidenciada por melhorias nos principais indicadores de rentabilidade e eficiência. Ainda assim, o crescimento da alavancagem até 2021 sugere que a empresa utilizou maior endividamento para sustentar seu desempenho, embora haja sinais de moderação na sua estrutura de capital nos períodos mais recentes.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma trajetória de deterioração nos principais indicadores de rentabilidade e alavancagem da empresa ao longo do período considerado.

Índice de carga tributária

Até o final de 2018, os valores do índice de carga tributária estavam negativos, indicando possíveis benefícios fiscais ou prejuízos fiscais a serem compensados. Em 2019, houve um aumento significativo na carga tributária, refletindo uma mudança no cenário fiscal da empresa. Posteriormente, de 2020 em diante, o índice apresentou valores positivamente estabilizados, indicando uma carga tributária relativamente constante e ligeiramente crescente até o fim do período.

Rácio de encargos com juros

Durante 2018, o índice de encargos com juros apresentou uma tendência de aumento, atingindo cerca de 0,47 em setembro de 2019, indicando uma maior endividamento ou custos de financiamento. A partir de 2020, esse índice registrou queda, chegando a valores negativos em alguns períodos, sugerindo uma possível redução de custos financeiros ou até mesmo reestruturações que diminuíram os encargos com juros.

Índice de margem EBIT

Este indicador apresentou um ciclo de aumento até o final de 2021, atingindo pico de aproximadamente 32,57%. O período de maior rentabilidade operacional ocorreu justamente entre 2021 e início de 2022. No entanto, a partir desse pico, houve uma ligeira redução até o final de 2023, embora ainda mantendo níveis elevados em comparação aos períodos iniciais.

Índice de giro de ativos

O giro de ativos permaneceu relativamente estável até 2019, com valores próximos de 0,3. A partir de 2020, houve uma tendência de crescimento, atingindo valores próximos a 0,52 em 2022, indicando maior eficiência na utilização dos ativos para geração de receita. Este aumento sugere uma gestão mais eficiente dos recursos disponíveis.

Índice de alavancagem financeira

Este indicador apresentou crescimento contínuo de 2018 a 2021, passando de aproximadamente 2,08 para mais de 3,5, sugerindo maior nível de endividamento em relação ao patrimônio da empresa. A partir de 2022, o índice estabilizou em torno de 2,7 a 2,69, indicando uma possível redução ou estabilização na alavancagem financeira, o que pode refletir uma estratégia de gerenciamento do endividamento.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

O ROE inicialmente negativo até 2018, refletindo prejuízos acumulados, passou a apresentar sinais de melhora a partir de 2021, atingindo aproximadamente 26,68%. Esse aumento indicou uma recuperação na rentabilidade do patrimônio da empresa. Contudo, após este pico, houve uma leve redução, embora o índice permaneça positivo e relativamente elevado até o fim do período analisado.

De modo geral, a análise indica uma fase de deterioração entre 2018 e 2020, com prejuízos e aumento do endividamento, seguida por uma fase de recuperação de 2021 em diante, com melhorias na margem operacional, eficiência na utilização de ativos e no retorno sobre o patrimônio líquido. A estabilização na alavancagem financeira sugere uma estratégia potencialmente de equilíbrio financeiro mais consciente nos últimos períodos.

O índice de margem de lucro líquido apresentou uma tendência de forte deterioração durante o período de 2018 a 2020, refletindo resultados altamente negativos, com máximos negativos atingindo -66,27%. Após esse pico de prejuízo, observou-se uma recuperação gradual e constante até atingir valores positivos em 2021, chegando a 17,73% no segundo trimestre de 2023, indicando uma transformação positiva na rentabilidade líquida da empresa.

O índice de giro de ativos permaneceu relativamente estável até o início de 2020, situando-se próximo de 0,3, antes de mostrar uma trajetória de crescimento contínuo. De 2020 em diante, houve incremento consistente no rácio, atingindo 0,52 no primeiro semestre de 2023. Essa evolução sugere uma maior eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas ao longo do período analisado.

A rendibilidade dos ativos (ROA) refletiu a mesma dinâmica da margem de lucro, iniciando com resultados negativos significativos em 2018, com valores próximos a -16,96%. A partir de 2020, houve uma melhora contínua, chegando a valores positivos de aproximadamente 6,32% no segundo trimestre de 2023. Esse avanço indica uma efetiva recuperação na geração de lucro a partir dos ativos investidos, concomitante à melhora na margem de lucro líquido e na eficiência do uso dos ativos.

O índice de carga tributária apresentou variações bastante acentuadas ao longo do período analisado, com valores negativos significativos observados em alguns trimestres de 2018 e 2019, indicando possíveis perdas fiscais ou ajustes contábeis relacionados às obrigações tributárias. Após esse período, o índice demonstrou tendência de estabilização, apresentando valores positivos moderados a partir de 2021, sinalizando uma possível melhora na posição fiscal ou estratégias de otimização tributária.

O rácio de encargos com juros exibiu uma tendência de aumento durante 2018 e 2019, atingindo níveis elevados na segunda metade de 2019 e permanecendo relativamente estável em torno de 0,83 a 0,87 até o terceiro trimestre de 2023. Essa evolução sugere um crescimento na carga financeira relacionada ao endividamento ou nos custos de juros, o que pode impactar negativamente a rentabilidade da empresa.

O índice de margem EBIT mostrou uma forte deterioração a partir do segundo semestre de 2018, atingindo seu ponto mais baixo na segunda metade de 2019, com uma queda acentuada para valores negativos, indicando períodos de prejuízo operacional. No entanto, a partir do quarto trimestre de 2019, houve uma recuperação significativa, com margens positivas crescentes até atingir cerca de 32,57% no terceiro trimestre de 2022. Apesar de uma leve redução posteriormente, os níveis permanecem elevados e positivos até o terceiro trimestre de 2023, refletindo uma melhora consistente na rentabilidade operacional.

O índice de giro de ativos demonstra uma tendência de crescimento gradual ao longo do período de 2018 a 2023, passando de aproximadamente 0,3 para quase 0,52 na última leitura, o que indica maior eficiência na utilização dos ativos para gerar receita. Essa melhora na rotatividade sugere uma gestão eficiente dos recursos e maior eficácia operacional na utilização dos ativos.

No que tange à rendibilidade dos ativos (ROA), observa-se uma trajetória de recuperação após uma forte queda em 2018, quando atingiu valores negativos expressivos. A partir de 2020, o ROA apresenta recuperação contínua, passando a valores positivos e atingindo cerca de 6,64% no terceiro trimestre de 2023. Essa evolução aponta para a melhoria na capacidade da empresa de gerar lucros a partir de seus ativos, refletindo uma gestão mais eficiente e uma fase de crescimento nos resultados operacionais e financeiros.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de grande volatilidade nos indicadores financeiros, refletindo oscilações significativas na performance da empresa.

No índice de carga tributária, há períodos de valores negativos que indicam possivelmente créditos fiscais ou diferenças na contabilização de impostos, especialmente em 2018, com um pulo evidente em 2019, onde os valores oscilaram em torno de -1 a 0, mostrando uma estabilização e leve crescimento em 2021 e 2022, com índices positivos acima de 0,62. Essa evolução sugere uma recuperação ou alteração na política fiscal da companhia.

O rácio de encargos com juros demonstra uma trajetória de aumento até o terceiro trimestre de 2019, atingindo picos próximos a 0,87, indicando maior peso dos custos financeiros na época. Após esses picos, há uma redução significativa a partir de 2020, chegando a valores negativos em alguns períodos, o que pode sinalizar redução da dívida ou mudança na estrutura financeira, além de melhorias na gestão dos encargos financeiros.

O índice de margem EBIT revela uma forte queda a partir do terceiro trimestre de 2019, passando de níveis positivos acima de 20% para valores negativos, chegando a -56,48% no final de 2019, indicando dificuldades operacionais ou redução de margens. Em 2021 e 2022, há uma recuperação consistente, com margens retornando a níveis positivos, chegando a aproximadamente 32%, o que indica melhoria na rentabilidade operacional.

Já o índice de margem de lucro líquido apresenta uma trajetória similar, com períodos de forte deterioração até o final de 2019, onde atinge valores negativos próximos a -66%. A partir de então, há uma recuperação significativa a partir de 2020, atingindo até cerca de 18% em 2022, seguida de estabilização em torno de 14% a 18% em 2023, refletindo uma melhora geral na lucratividade líquida, após os piores momentos.

De modo geral, os dados indicam que o período anterior a 2020 foi marcado por desafios operacionais e financeiros, com margens e índices de custos operando em níveis baixos ou negativos. A partir de 2020, observa-se uma fase de recuperação, principalmente na rentabilidade operacional e na margem líquida, sugerindo implementação de estratégias de ajuste, contenção de custos ou melhoria na eficiência operacional. A evolução desses indicadores evidencia uma fase de transição reflexiva de um cenário adverso para uma situação de maior estabilidade e rentabilidade.