Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise de segmentos reportáveis
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores de passivo e patrimônio líquido ao longo do período, observa-se uma tendência de aumento no peso do passivo total em relação ao patrimônio líquido, especialmente até 2020, com uma estabilização ou leve redução em anos posteriores.
- Composição do passivo
- O passivo circulante passou de aproximadamente 10,28% em 2018 para cerca de 11,04% em 2022, mostrando uma leve alta na sua participação relativa. Em contrapartida, o passivo não circulante aumentou seu peso de 38,92% para aproximadamente 49,79%, até 2020, antes de registrar uma ligeira redução em 2022. Essa mudança indica uma maior alocação de obrigações em categorias de longo prazo, inclusive a dívida de longo prazo que, ao longo do período, assumiu uma fatia significativa, atingindo cerca de 38,16% em 2022, de um nível de 30,82% em 2018.
- Obrigações de longo prazo
- Observa-se uma expansão na parcela de dívida de longo prazo, que evoluiu de 30,82% para cerca de 38,16%. Além disso, obrigações de arrendamento de longo prazo também aumentaram na sua participação relativa, com Destaques às obrigações de arrendamento operacional e financeiro, que reportaram crescimento ou estabilidade do seu peso até 2022, indicando uma maior utilização de contratos de arrendamento de longo prazo na estratégia financeira.
- Passivo circulante e suas componentes
- O passivo circulante apresentou uma ligeira elevação, chegando a 11,04%, refletindo uma manutenção relativamente estável na proporção das obrigações de curto prazo. Notou-se também um aumento na participação de impostos a pagar, se destacando uma alta significativa em 2021 (2,57%) e uma redução em 2022 (0,22%), indicando possíveis ajustes na provisão tributária ou mudanças na estratégia de pagamento de impostos.
- Patrimônio líquido
- O patrimônio líquido apresentou uma queda acentuada até 2020, chegando a representar apenas 28,51% do total, e posteriormente recuperou parte de sua participação, alcançando 36,21% em 2022. Esse movimento reflete uma redução dos lucros não distribuídos (que caíram de 19,86% em 2018 para 0,69% em 2020, e aumentaram para 6,79% em 2022), bem como variações nos lucros não distribuídos e outras perdas abrangentes acumuladas.
- Indicadores financeiros relacionados ao patrimônio líquido
- Note-se que o total do patrimônio líquido, expresso como porcentagem do passivo e patrimônio líquido, caiu de aproximadamente 44,93% em 2018 para um mínimo de 28,51% em 2020, posteriormente crescendo para 36,21% em 2022. Essa recuperação sugere melhorias na composição patrimonial, refletidas no aumento do capital próprio e diminuição do peso de passivos não circulantes. Além disso, as ações preferenciais não estão presentes nos anos atualizados, enquanto ações ordinárias mantiveram uma participação relativamente estável em torno de 1,4 a 1,63%.
- Outros passivos e riscos
- Os itens relacionados a benefícios e obrigações trabalhistas, como parcela atual das obrigações de aposentadoria de ativos, mostraram aumento na sua participação relativa, indicando possíveis mudanças na estrutura de benefícios ou provisões associadas. Os outros passivos e créditos diferidos apresentaram redução significativa, passando de aproximadamente 2,68% em 2018 para 1,96% em 2022, refletindo uma possível redução nos passivos vinculados a créditos diferidos.
Em síntese, o período analisado revela uma maior ênfase na constituição de obrigações de longo prazo, especialmente na dívida de longo prazo e no arrendamento, acompanhada por uma recuperação parcial do patrimônio líquido após uma fase de diminuição. Essas movimentações sugerem uma estratégia de alongamento dos passivos, buscando maior estabilidade financeira, ao mesmo tempo em que evidencia uma tentativa de fortalecer o capital próprio na fase mais recente do período, refletida na melhoria do percentual do patrimônio líquido em relação ao total.