Hess Corp. (NYSE:HES)

O índice de liquidez corrente apresentou variações ao longo do período, iniciando em 2,02 em 2018 e apresentando uma redução significativa em 2019 para 1,26. Desde então, houve uma recuperação gradual, atingindo 1,9 em 2020, seguido por uma nova queda para 1,42 em 2021, e uma retomada em 2022 para 1,64. Essa tendência indica uma deterioração inicial na capacidade da empresa de cobrir suas obrigações de curto prazo, seguida por uma melhora gradual, embora sem retorno ao nível inicial de 2018.

O índice de liquidez rápida também refletiu uma tendência semelhante, começando em 1,68 em 2018, caindo para 1,08 em 2019, antes de subir para 1,6 em 2020. Após esse pico, houve uma redução para 1,28 em 2021 e uma recuperação levemente modesta para 1,52 em 2022. Esses movimentos sugerem que a capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos altamente líquidos sofreu impacto em 2019, mas se recuperou parcialmente ao longo do tempo, indicando uma melhora na gestão de ativos líquidos.

O índice de liquidez de caixa revelou maior volatilidade, começando em 1,22 em 2018 e diminuindo drasticamente para 0,62 em 2019, o que sugere uma significativa deterioração na capacidade de cobrir passivos de curto prazo com recursos em caixa. Em 2020, houve uma recuperação para 1,07, indicando uma melhora substancial na liquidez de caixa, embora ainda abaixo do nível de 2018. A partir de então, o índice diminuiu para 0,89 em 2021 e voltou a aumentar para 1,04 em 2022, indicando uma estabilização gradual na liquidez de caixa, porém sem uma recuperação plena ao nível inicial.

De modo geral, os indicadores de liquidez mostraram uma fase de desaceleração na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo entre 2018 e 2019, seguida por uma tendência de recuperação até 2022. No entanto, os níveis atuais ainda não retornaram aos patamares iniciais de 2018, refletindo possíveis ajustes operacionais ou mudanças na estrutura de ativos e passivos ao longo do período analisado.

Ativo circulante

Observa-se uma variação significativa ao longo do período analisado. Em 2018, o ativo circulante totalizava US$ 4.459 milhões, apresentando uma queda até 2019, chegando a US$ 3.156 milhões. Em 2020, houve uma leve recuperação, com o valor próximo de US$ 3.081 milhões, antes de um aumento expressivo em 2021 para US$ 4.346 milhões. Este crescimento prosseguiu em 2022, embora com uma redução em relação ao pico de 2021, chegando a US$ 3.931 milhões. Essa tendência indica oscilações nas necessidades de liquidez de curto prazo, possivelmente refletindo mudanças nas operações ou estratégias financeiras da empresa ao longo do período.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de aumento em 2019, atingindo US$ 2.510 milhões, após um valor de US$ 2.203 milhões em 2018. Em 2020, houve uma redução significativa para US$ 1.623 milhões, indicando possivelmente uma redução nas obrigações de curto prazo ou uma gestão de passivos mais eficiente nesse período. Contudo, em 2021, o passivo circulante cresceu novamente, chegando a US$ 3.064 milhões, e em 2022, reduziu-se para US$ 2.396 milhões. Essas flutuações podem refletir ajustes na estrutura de dívida, no capital de giro ou na estratégia de endividamento da organização.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente, que mede a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo com os ativos disponíveis, apresentou variações significativas. Em 2018, era de 2,02, indicando uma boa margem de liquidez. Em 2019, esse índice caiu para 1,26, sugerindo uma redução na capacidade de liquidez relativa. No entanto, em 2020, o índice estabilizou em 1,9, demonstrando uma recuperação. Em 2021, houve uma diminuição para 1,42, e em 2022, um aumento para 1,64. Este padrão indica que, embora a liquidez relativa tenha enfrentado oscilações, ela permaneceu acima de 1 em todos os períodos, o que sugere que a empresa, em geral, consegue cobrir suas obrigações de curto prazo ao longo do tempo, embora com melhorias na gestão de liquidez em determinados anos.

Total de ativos rápidos

Ao longo do período analisado, o valor dos ativos rápidos apresentou variações, iniciando em aproximadamente US$ 3.695 milhões em 2018 e apresentando uma queda significativa até 2020, atingindo cerca de US$ 2.599 milhões. Nos anos seguintes, houve um aumento expressivo em 2021 para aproximadamente US$ 3.924 milhões, seguido por uma leve retração em 2022 para US$ 3.648 milhões. Essa trajetória demonstra oscilações, com uma recuperação após uma queda inicial, indicando possíveis mudanças na composição de ativos de liquidez imediata ou na política de gestão de ativos.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou crescimento de 2018 para 2019, passando de US$ 2.203 milhões para US$ 2.510 milhões. Em 2020, houve uma redução para US$ 1.623 milhões, evidenciando uma diminuição no passivo de curto prazo. Nos anos seguintes, observou-se aumento em 2021, alcançando US$ 3.064 milhões, seguido por uma redução em 2022 para US$ 2.396 milhões. Essas flutuações sugerem ajustes na estrutura de obrigações de curto prazo, possivelmente influenciados por estratégias de gestão financeira ou condições de mercado.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida teve um comportamento variável, iniciando em 1,68 em 2018, caindo para 1,08 em 2019, uma redução que indica uma diminuição na capacidade de cobertura do passivo circulante pelos ativos rápidos. Em 2020, o índice voltou a subir para 1,6, refletindo uma melhora na liquidez de curto prazo. Nos anos seguintes, houve uma leve diminuição em 2021 para 1,28, seguida de uma recuperação em 2022 para 1,52. Essas oscilações no índice indicam uma gestão de liquidez que experimentou períodos de pressão e melhora, refletindo possíveis ajustes em relação à administração de ativos líquidos e passivos de curto prazo.

Ao analisar os dados apresentados, observa-se que o total de ativos de caixa apresentou variações ao longo do período analisado. Em 2018, o valor era de aproximadamente US$ 2.694 milhões, representando um patamar significativo de liquidez. Houve uma queda em 2019, chegando a cerca de US$ 1.545 milhões, seguido por uma recuperação em 2020, quando atingiu US$ 1.739 milhões. Em 2021, esse valor aumentou consideravelmente para US$ 2.713 milhões, indicando uma estratégia de fortalecimento de liquidez, mas após esse pico, ocorreu uma redução em 2022, chegando a US$ 2.486 milhões, ainda assim acima do nível de 2018.

O passivo circulante apresentou uma trajetória variável: iniciou em US$ 2.203 milhões em 2018, houve aumento em 2019 para US$ 2.510 milhões, seguido de uma redução significativa em 2020, atingindo US$ 1.623 milhões. Em 2021, o passivo circulante aumentou novamente para US$ 3.064 milhões, antes de uma redução em 2022 para US$ 2.396 milhões. Essas oscilações indicam ajustes na estrutura de curto prazo da empresa, possivelmente relacionados a estratégias de gestão de liquidez e financiamento operacional.

O índice de liquidez de caixa refletiu essas mudanças, iniciando em 1.22 em 2018, e passando por uma redução acentuada para 0.62 em 2019, indicando uma diminuição na capacidade de cobertura do passivo circulante com os ativos de caixa. A recuperação começou em 2020, quando atingiu 1.07, seguida por uma ligeira queda para 0.89 em 2021. Em 2022, o índice voltou a subir para 1.04, indicando uma melhora na relação entre o ativo de caixa e o passivo circulante, sugerindo uma gestão mais eficiente na manutenção de liquidez. A variação do índice reflete as mudanças nos níveis de ativos de caixa em relação ao passivo de curto prazo, indicando uma tentativa de equilibrar liquidez e obrigações financeiras ao longo do período.