Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Ao analisar as tendências financeiras ao longo dos anos, observa-se uma redução contínua na proporção de passivos em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, passando de 50,67% em 2020 para 40,33% em 2024. Tal movimento sugere uma estratégia de diminuição da alavancagem financeira e maior ênfase na base de capital próprio.
O componente de dívidas de longo prazo, excluindo vencimentos no prazo de um ano, mostra uma tendência de decréscimo, passando de 14,18% em 2020 para 8,11% em 2024. Essa redução indica uma procura por maior saúde financeira e menor dependência de financiamentos de longo prazo.
Os passivos circulantes, relativos às obrigações de curto prazo, apresentam uma leve queda, de 16,94% para 15,5% no período, indicando possível racionalização nas obrigações de curto prazo ou uma melhora na liquidez.
O percentual de contas a pagar, que caracteriza obrigações de pagamento, aumentou de 5,26% para 8,99% em 2022, seguido de uma leve diminuição até 7,97% em 2024, refletindo talvez maior fluxo de obrigações pendentes, mas também representando uma estabilização até o final do período avaliado.
As obrigações relacionadas a impostos acumulados, exceto impostos sobre a renda, permanecem relativamente estáveis, com ligeiro aumento de 1,02% em 2020 para 1,08% em 2022, declinando posteriormente para 0,79% em 2024, o que pode indicar uma eficiente gestão tributária.
A provisão de impostos de renda a pagar demonstra crescimento substancial, saindo de 0,21% em 2020 para 1,41% em 2022, com leve estabilização ao longo do tempo. Essa tendência revela maior provisionamento para obrigações fiscais futuras ou uma alteração na política de reconhecimento de passivos fiscais.
O passivo de imposto de renda diferido apresentou aumento gradual, de 5,46% em 2020 para 8,61% em 2024, indicando uma possível intensificação nas diferenças temporárias entre valores contábeis e fiscais, além de uma adequada gestão dessa obrigação.
Em relação aos passivos de longo prazo de obrigações com sociedades anônimas, houve uma significativa diminuição de 0,98% para 0,3% do total do passivo e patrimônio líquido, sugerindo uma consolidação ou extinção dessas obrigações.
As reservas de benefícios pós-aposentadoria apresentaram uma redução de aproximadamente 6,74% para 2,14%, indicando provável pagamento de benefícios ou ajustes na estimativa desses passivos.
O componente de ações ordinárias sem valor nominal cresceu expressivamente de 4,71% em 2020 para 10,2% em 2024, refletindo aumento na emissão ou recompra de ações, ou mudanças na estrutura do capital social.
As ações ordinárias em tesouraria, que representam ações recompradas, apresentaram forte diminuição de cerca de -67,85% para -52,66%, indicando uma tendência de redução na recompra de ações ou reversão de operações anteriores.
O capital próprio total mostrou crescimento, representando de 49,33% em 2020 para 59,67% em 2024, reforçando uma política de fortalecimento do patrimônio e maior independência financeira.
A participação total da ExxonMobil no capital próprio aumentou de 47,23% para 58,15%, indicando maior controle ou injeção de recursos próprios na estrutura de capital da entidade.
Por último, as perdas abrangentes acumuladas permaneceram negativas, embora com tendência de leve redução em sua magnitude, evidenciando um controle das perdas acumuladas ao longo do período.