Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Hess Corp., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do período, observa-se uma tendência de aumento na proporção do passivo em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, passando de 45,92% em março de 2018 para aproximadamente 59,92% no terceiro trimestre de 2023. Essa expansão reflete uma maior dependência de financiamento externo, especialmente do passivo não circulante, que cresceu de cerca de 37,29% para aproximadamente 47,01% no mesmo período, indicando uma ampliação no uso de dívidas de longo prazo e obrigações de arrendamento de longo prazo.
Os passivos acumulados apresentaram uma ligeira variação, com aumento até 8,42% no final de 2020, seguido por oscilações de recuo e estabilidade na faixa de 7,89% a 8,42%, demonstrando certa estabilidade na provisão de passivos diversos ao longo do tempo. Já os impostos a pagar apresentaram uma maior volatilidade, crescendo de 0,37% em 2018 para mais de 2,37% no final de 2022, depois recuando para cerca de 0,47% em setembro de 2023, o que pode indicar alterações na legislação fiscal ou estratégias de gerenciamento tributário.
O componente de dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, evidenciou expansão significativa, saindo de aproximadamente 28,87% em 2018 para mais de 38% em 2022, antes de registrar uma leve redução para cerca de 35,52% em setembro de 2023. Essa tendência aponta para um aumento na alavancagem financeira, com maior ênfase em financiamento de longo prazo.
As obrigações de arrendamento de longo prazo exibiram crescimento gradual, passando de valores insignificantes até cerca de 2,16% em 2022, mostrando que tais obrigações tornaram-se uma parcela relevante da estrutura de passivos ao longo do período.
O passivo circulante, por sua vez, manteve-se relativamente estável, oscilando entre aproximadamente 8,63% e 14,94% do total do passivo e patrimônio líquido, porém apresentou aumento no final de 2021 e início de 2022, sugerindo uma maior necessidade de liquidez de curto prazo no período.
Quanto ao patrimônio líquido, houve uma redução proporcional até 2020, passando de cerca de 48,05% em março de 2018 para 34,75% em março de 2021. Posteriormente, observou-se recuperação, atingindo aproximadamente 40,08% em setembro de 2023. Destaca-se a diminuição consistente nos lucros não distribuídos, que de 23,41% em 2018 recuaram para aproximadamente 8,79% em março de 2023, indicando distribuição de resultados ou menor retenção de lucros ao longo do tempo.
Capitais superiores ao valor nominal permanecem relativamente estáveis na faixa de 25% a 30%, refletindo uma prática de financiamento que mantém um nível de capitalização consistente. As ações ordinárias representam em média cerca de 1,4% do passivo e patrimônio líquido, indicando uma participação acionária minoritária, enquanto que as ações preferenciais não estavam presentes no período analisado.
O componente de outras receitas (perdas) abrangentes acumuladas alternou entre valores negativos e positivos, mostrando volatilidade na composição do resultado abrangente, com valores negativos que chegam a aproximadamente -4,36% no início de 2021, sugerindo perdas acumuladas de itens que não foram incluídos na demonstração de resultado tradicional.
Em resumo, a estrutura financeira demonstra um aumento na alavancagem, com maior participação de dívidas de longo prazo e obrigações de arrendamento, além de uma mudança na composição do patrimônio líquido, marcada por redução nos lucros não distribuídos e maior participação de passivos de longo prazo. Essas tendências refletem uma estratégia de financiamento que tende a se consolidar na estrutura de capital, com possível impacto na liquidez e na gestão de passivos de curto prazo. O comportamento do patrimônio líquido demonstra oscilações na retenção de lucros e mudanças na composição acionária, enquanto o aumento dos passivos de longo prazo evidencia uma orientação para financiamentos de maior duração.