Generac Holdings Inc. (NYSE:GNRC)

Tendência de Vendas líquidas

Observa-se uma trajetória de crescimento significativo ao longo do período, com melhoria expressiva entre 2010 e 2013, passando de 592.880 para 1.485.765 (em milhares de US$). A partir de 2013 ocorre uma leve oscilação de alta para baixo entre 2014 e 2015, com 1.460.919 em 2014 e 1.317.299 em 2015, seguida de recuperação e aceleração subsequente. O patamar volta a subir de 2016 em diante, atingindo 3.737.184 em 2021, ou seja, crescimento quase quadriculado desde 2010. Em termos relatórios, o CAGR aproximado entre 2010 e 2021 fica em torno de 18% ao ano, evidenciando uma expansão sólida e sustentada ao longo do período, com a escalada mais acentuada ocorrendo a partir de 2017 e intensificando-se até 2021.

Tendência do Resultado das operações

Observa-se um padrão semelhante de expansão, com incremento contínuo ao longo da maior parte do período. O valor sobe de 90.296 em 2010 para 351.465 em 2013, alcança pico de 351.465 em 2013, recua para 293.375 em 2014 e cai para 179.561 em 2015, antes de retomar a trajetória de alta. A partir de 2016 ocorre recuperação gradual e, a partir de 2017, há crescimento constante até 2021, quando atinge 721.136. O ganho operacional mostra uma margem de contribuição estável ao redor de níveis entre aproximadamente 12% e 20% do faturamento ao longo do período, com a recuperação mais forte ocorrendo entre 2017 e 2021 e um impulso adicional em 2020 e 2021.

Lucro líquido (prejuízo) atribuível à Generac Holdings Inc.

O desempenho mostra volatilidade significativa ao longo do tempo. O valor começa negativo em 2010 (-97.952), registra um aumento expressivo em 2011 (324.643), seguido de oscilações entre 2012 e 2015 (valores entre 93.223 e 174.613), com um recuo a 77.747 em 2015 e recuperação a partir de 2016. A partir de 2017 ocorre tendência de melhoria contínua, atingindo 159.386 em 2017, 238.257 em 2018, 252.007 em 2019, 350.576 em 2020 e 550.494 em 2021, o que aponta para uma trajetória de lucratividade crescente após o patamar de 2011, com a lucratividade apresentando maior consistência e magnitude nas últimas séries. A volatilidade inicial contrasta com a robusta expansão de lucro a partir de 2017 e, principalmente, em 2020–2021.

Análise de margens e eficiência

As margens operacionais se mantêm positivas ao longo de todo o período, sinalizando capacidade de gerar lucro operacional a partir do faturamento. Em termos de margens, aproxima-se de 15%–20% ao longo de 2010–2021, com variações regionais: a margem operacional média ficou próxima de 15% a 20% em vários anos, atingindo níveis próximos de 20% em 2020 e 2021. A margem de lucro líquido apresenta maior volatilidade: inicia negativa em 2010, salta para cerca de 41% em 2011, recua para cerca de 8%–12% entre 2012–2015, recupera para a faixa de 9%–12% entre 2016–2019 e ascende de forma consistente para aproximadamente 15% em 2020 e 15%–15% em 2021. Em termos operacionais, a relação entre resultado das operações e vendas líquidas permanece em patamares positivos ao longo do período, refletindo melhoria progressiva na eficiência de geração de lucro a partir do faturamento, com especial impulso observado nos anos de 2017 a 2021.

Resumo analítico sobre as séries de ativos segue, descrevendo padrões observáveis nos itens de ativo circulante e ativos totais ao longo de 2010 a 2021, com ênfase em tendências, oscilações e implicações qualitativas que emergem dos valores reportados.

Ativo circulante

Observa-se crescimento robusto entre 2010 e 2014, elevando o nível de 272.519 para 730.478 (milhares de US$). Esse movimento reflete uma expansão do componente de liquidez de curto prazo durante esse período.

Em 2015 houve uma retração de aproximadamente 9,5% (de 730.478 para 661.372), seguida de recuperação gradual em 2016 e 2017, com o valor atingindo 818.556 em 2017. A partir de 2018 o ativo circulante acelerou novamente, passando a 1.120.769 em 2018 e chegando a 1.195.829 em 2019, ou seja, um aumento adicional significativo.

O salto mais expressivo ocorreu entre 2019 e 2020, quando subiu para 1.669.733, seguido de alta adicional em 2021, para 1.848.464. Em termos de composição, a participação do ativo circulante em relação ao total de ativos mostrou aumento líquido ao longo do período, passando de aproximadamente 22% no início para níveis acima de 40% nas fases de maior crescimento, com a leitura de 2020 refletindo o crescimento relativo do ativo circulante frente ao total.

Ativos totais

O total de ativos cresce de 1.209.883 em 2010 para 1.552.793 em 2011 e, de maneira constante, até 2014 atinge 1.882.542, sinalizando expansão contínua dos ativos totais ao longo dessa janela.

Em 2015 ocorre pequena redução para 1.792.816, seguida de retomada modesta em 2016 (1.861.684) e novo avanço em 2017 (2.019.964) e 2018 (2.426.314). Em 2019 o patamar se eleva para 2.665.669, com aceleração adicional em 2020 (3.235.423) e, finalmente, um salto expressivo em 2021, para 4.877.780.

A taxa de crescimento anual evidencia um patamar de alta volatilidade nos anos finais: a variação entre 2020 e 2021 foi especialmente significativa, refletindo uma expansão rápida do ativo total. Em termos relativos, o crescimento total acumulado entre 2010 e 2021 é de aproximadamente 303%, apontando para uma recomposição substancial do ativo ao longo do período.

Resumo analítico dos dados financeiros, com foco nas tendências de liquidez, endividamento e capital próprio ao longo do período 2010-2021, sem referência à entidade ou à tabela.

Passivo circulante

Apresenta trajetória de crescimento ao longo de todo o período, com aumento significativo a partir de 2018 e aceleração substancial em 2020 e 2021. O valor passa de 86.685 (milhares de US$) em 2010 para 1.155.907 em 2021. A participação relativa no passivo total também aumenta, elevando-se de aproximadamente 11% em 2010 para cerca de 44% em 2021, o que sugere maior peso de obrigações de curto prazo na estrutura de passivos e potenciais pressões de liquidez no curto prazo.

Total do passivo

Mostra uma tendência de crescimento contínuo, com elevações relevantes ao longo do período. Passa de 768.816 em 2010 para 2.605.643 em 2021, com variações entre 2013 e 2017, mas com aceleração expressiva na última década, indicando aumento substancial do total de obrigações e do tamanho do empreendimento.

Total de empréstimos e obrigações de arrendamento financeiro

Exibe volatilidade ao longo do tempo, registrando pico em 2013 (1.197.395) e quedas subsequentes até próximo de 0,9 milhão entre 2017 e 2020. Em 2021 ocorre recuperação para 980.056, ainda abaixo do pico de 2013, mas acima do patamar inicial de 2010. O comportamento sugere ciclos de refinanciamento ou readequação da dívida financeira e de arrendamento.

Patrimônio líquido atribuível

Mostra crescimento expressivo ao longo do período, com queda entre 2011 e 2013, seguida de recuperação gradual e forte aceleração a partir de 2017. O valor passa de 441.067 em 2010 para 2.213.774 em 2021, representando ganho significativo de capital próprio e rubrica de reservas, especialmente nos últimos anos, o que reforça a base de capital e a capacidade de suportar o crescimento de ativos.

Observações sobre estrutura de capital

A estrutura de capital evidencia aumento substancial do passivo total, com crescimento acentuado do passivo circulante e do saldo geral de passivos. Paralelamente, o patrimônio líquido registra ganho relevante, elevando a participação de capital próprio na base de ativos ao longo do tempo (aproximadamente de 36% em 2010 para cerca de 46% em 2021, estimando com base na soma de ativos). Essa evolução indica maior robustez de capital próprio, compensando, em parte, o aumento do endividamento, mas também aponta para uma maior dependência de obrigações de curto prazo no curto prazo, o que sugere monitoramento de liquidez e de necessidade de gestão eficiente do capital de giro.

Conclui-se que o período apresenta crescimento substancial do nível de ativos impulsionado pelo aumento do passivo, aliado a uma recuperação e forte incremento do patrimônio líquido nos últimos anos, refletindo uma melhoria na estrutura de capital e na capacidade de financiar o crescimento através de capital próprio, ainda que com elevação concomitante de obrigações de curto prazo.

Resumo analítico em termos de padrões observáveis nos fluxos de caixa, com foco no desempenho agregado, na consistência entre as categorias e na variação ao longo do período.

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Permanece positivo em todos os períodos, com trajetória de crescimento substancial ao longo do tempo. Inicia em 114.481 mil, amplia-se progressivamente até atingir o pico em 2020 com 486.533 mil, seguido de uma redução para 411.156 mil em 2021. Entre 2010 e 2013 há aumento acentuado, observando-se recuos em 2014 e 2015, recuperação entre 2016 e 2017, leve queda em 2018 e novo fortalecimento em 2019 e 2020. Em termos de nível, o período mais estável de alta ocorre entre 2016 e 2020, com o ano de 2020 destacando-se como o melhor desempenho dentro da série.

Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento

Registra saídas de caixa contínuas (valores negativos), com magnitudes variando entre aproximadamente -11.204 mil e -170.078 mil ao longo da maioria dos anos. Ocorreram saídas relevantes em 2011 (-95.953 mil), 2013 (-144.549 mil) e 2019 (-170.078 mil). Em 2017 houve uma saída menos expressiva (-31.922 mil). O ponto extremo ocorre em 2021, com uma saída muito acentuada de -817.287 mil, marcando uma mudança significativa no nível de investimentos ou aquisição de ativos naquele ano. Em síntese, o componente investidor é the principal origem de volatilidade de caixa, apresentando saídas robustas ao longo do período, com um salto excepcional em 2021.

Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamento

Apresenta saídas de caixa consistentes ao longo de todo o intervalo, com valores que variam de -59.216 mil a -195.705 mil. Os maiores OBs de saída ocorrem em 2010 (-186.001 mil) e 2016 (-195.705 mil), seguidos por outros períodos de intensidade intermediária. Em 2019 e 2020 as saídas reduzem significativamente (-41.918 mil e -30.428 mil, respectivamente), antes de retornar a patamar mais elevado em 2021 (-102.970 mil). Essa tendência revela uma prática contínua de desembolzos de caixa relacionados a operações de financiamento, ainda que com variações consideráveis ao longo do tempo.

Síntese do fluxo de caixa líquido ao longo do período

Ao agregar as três categorias, o fluxo de caixa líquido anual apresenta padrão de evolução: 2010 (-82.724 mil); 2011 (+14.543 mil); 2012 (+14.897 mil); 2013 (+41.996 mil); 2014 (+41.472 mil); 2015 (-70.192 mil); 2016 (-48.118 mil); 2017 (+69.051 mil); 2018 (+86.299 mil); 2019 (+96.891 mil); 2020 (+332.010 mil); 2021 (-509.101 mil. Em suma, houve um período inicial de geração modesta de caixa, seguido por uma fase de crescimento até 2020, culminando em uma mudança abrupta em 2021, quando o impacto das saídas de investimento foi tão expressivo que resultou em forte decréscimo no saldo de caixa, mesmo com operação gerando caixa de maneira elevada nos anos recentes.

Observações sobre volatilidade e padrões de longo prazo

A dinâmica indica uma geração constante de caixa operacional com variabilidade moderada ao longo da maior parte do período. A posição de caixa é fortemente influenciada pelos componentes de investimento e financiamento, sendo o investimento o principal motor de volatilidade externa, especialmente pela saída excepcional de 2021. A robustez da operação em 2020 reforça a capacidade de sustentar níveis elevados de investimentos subsequentes, mas o ano seguinte evidencia a necessidade de financiamento adicional ou de uso de reservas para manter liquidez diante de saídas de caixa agressivas na atividade de investimento.

Resumo analítico das séries de indicadores de desempenho por ação, cobrindo o período 2010-2021. Todos os valores estão apresentados em dólares dos EUA por ação. Os dados de dividendos aparecem apenas para 2013 e 2014, sem registros subsequentes no conjunto observado. A seguir, destacam-se padrões de lucratividade por ação e a evolução dos dividendos, com ênfase em tendências, volatilidade e pontos de inflexão.

Lucro básico por ação

Observa-se volatilidade significativa nos anos iniciais, com um resultado negativo em 2010 (-1,65). Em 2011 houve uma recuperação expressiva para 4,84, seguido de recuo em 2012 para 1,38. Entre 2013 e 2014 o desempenho permaneceu estável em torno de 2,5 por ação. A partir de 2015 houve nova queda para 1,14, com gradual recuperação nos anos seguintes, chegando a 1,51 em 2016, 2,58 em 2017, 3,57 em 2018, 4,09 em 2019, 5,61 em 2020 e 8,51 em 2021. Em conjunto, a tendência demonstra uma recuperação robusta a partir de 2015, com aceleração notável nos dois últimos anos, atingindo patamar histórico em 2021. As séries apresentam variações moderadas entre os pontos, mas seguem uma trajetória de alta sustentada recentemente.

Lucro diluído por ação

De modo análogo ao básico, há um déficit em 2010 (-1,65) e um impulso em 2011 para 4,79, seguido de recuo em 2012 para 1,35. Em 2013 e 2014 os valores ficam em 2,51 e 2,49, respectivamente. Em 2015 o lucro diluído cai para 1,12, com leve recuperação em 2016 (1,50) e contínua ascensão nos anos seguintes: 2,56 em 2017, 3,54 em 2018, 4,03 em 2019, 5,48 em 2020 e 8,30 em 2021. A evolução permanece alinhada com a do lucro básico, apresentando volatilidade inicial e uma trajetória de crescimento mais clara a partir de 2015, com aceleração entre 2020 e 2021. A diferença entre as duas métricas é relativamente pequena ao longo do período, indicando que a diluição não divergiu amplamente da medida básica nos anos mais recentes.

Dividendo por ação

Os dados disponíveis mostram dividendos apenas para 2013 e 2014, equivalentes a 6,00 e 5,00 dólares por ação, respectivamente. Não há registros de dividendos para os demais anos do período observado. Essa lacuna impede inferências sobre a política de dividendos ou sobre tendências de retorno ao acionista no longo prazo, mas aponta para a existência de pagamentos significativos nesses dois anos, com ligeira redução de 2013 para 2014.