Estrutura da demonstração de resultados
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-12-31).
Ao analisar os dados financeiros, observa-se uma tendência de estabilidade na proporção de vendas líquidas ao longo do período avaliado, permanecendo em torno de 100%.
O custo das vendas, expresso como percentual das vendas líquidas, apresentou variações ao longo dos trimestres, mostrando uma leve tendência de aumento em alguns períodos, chegando a atingir aproximadamente 57,95%. Isso resultou em uma margem de lucro bruto relativamente constante, variando entre aproximadamente 39,89% e 43,74%, indicando uma margem de rentabilidade bruta relativamente estável com leves oscilações.
As despesas com vendas, gerais e administrativas mostraram uma tendência de incremento, especialmente em alguns trimestres, atingindo até aproximadamente 27,05% das vendas. Essa elevação potencialmente pressionou a rentabilidade operacional, visto que a margem de resultado de operações continuadas antes de juros e imposto de renda variou entre cerca de 11,03% e 30,44%, com períodos de pico que refletem melhorias andamentos financeiros.
O ganho na venda de negócios apresentou comportamento pontual, sendo registrado de forma significativa em determinados períodos (por exemplo, 17,26%), contribuindo temporariamente para o resultado financeiro. Por outro lado, prejuízos de ágio apareceram em alguns trimestres, impactando negativamente os resultados, mas de forma pontual.
As outras deduções líquidas mostraram uma variabilidade considerável e uma tendência de aumento negativo em certos períodos, chegando a atingir cerca de -4,29% das vendas, o que pode indicar maior incidência de encargos diversos ou ajustes internos.
O resultado de operações contínuas antes de impostos variou entre aproximadamente 10,19% e 18,39%. Notavelmente, houve períodos de melhora acentuada, especialmente na segunda metade de 2015, com picos acima de 18%, refletindo melhorias na eficiência operacional ou de gestão.
As receitas de juros apresentaram leve aumento ao longo do tempo, chegando a cerca de 0,33%, enquanto as despesas com juros também apresentaram uma tendência de redução, tornando o resultado líquido de juros menos oneroso em alguns períodos. Essa combinação sugere uma gestão mais eficiente do endividamento ou menores taxas de juros ao longo do tempo.
O resultado de operações antes do imposto de renda mostrou oscilações, atingindo picos de cerca de 17,86% e vales próximos de 10,19%, indicando períodos de maior ou menor desempenho operacional. O imposto de renda revelou uma variabilidade significativa, chegando a até aproximadamente -5,89%, refletindo diferenças na carga fiscal ou alterações na legislação.
Gains de operações contínuas apresentaram flutuações, com picos de até 16,14%, contribuindo positivamente para a lucratividade final, enquanto as operações descontinuadas tiveram impacto pontual, com valores líquidos de resultados que variaram de leves ganhos a perdas, influenciando o resultado final de forma limitada.
O lucro líquido como percentual das vendas líquidas mostrou crescimento ao longo do período, atingindo até 16,14%, embora também apresentasse períodos de queda, como em torno de 6,1%. A participação dos acionistas ordinários no lucro líquido seguiu uma tendência similar, demonstrando melhora consistente, especialmente a partir de 2015, reforçando a recuperação do retorno ao acionista ao longo do período.
De modo geral, os dados indicam uma gestão com melhora gradual na rentabilidade operacional e reduzida carga financeira, além de sinais de recuperação após períodos de dificuldades pontuais. A estabilidade na margem de vendas e as melhorias nos resultados finais apontam para um desempenho relativamente consistente ao longo do período analisado.