Elevance Health Inc. (NYSE:ELV)

O padrão de reivindicações médicas a pagar demonstra uma tendência de aumento ao longo do período analisado, passando de aproximadamente 12,02% do passivo em março de 2020 para valores superiores a 14% a partir de dezembro de 2020, atingindo picos próximos a 15% em alguns trimestres posteriores. Essa elevação sugere uma maior provisão de obrigações por parte da sociedade nesse item, possivelmente refletindo um aumento na sinistralidade ou mudanças na estratégia de provisão.

As outras responsabilidades dos segurados apresentam uma evolução moderada, iniciando em torno de 3,95% do passivo em março de 2020 e atingindo registros próximos a 4,37% a partir de março de 2022, embora com uma diminuição proporcional nos períodos mais recentes a partir de dezembro de 2023, chegando a cerca de 2,9%. Esse movimento indica uma possível redução nas obrigações relacionadas às responsabilidades dos segurados, o que pode estar relacionado à gestão de passivos ou mudança na política de provisões.

Rendimentos não auferidos exibiram uma variação significativa, apresentando picos em certos períodos, como em dezembro de 2022, quando alcançou cerca de 3,59% do passivo. Nas demais épocas, os valores permaneceram relativamente baixos, entre 1,08% e 1,54%, sugerindo períodos de maior ou menor reconhecimento de rendimentos não realizados, influenciados por fatores de mercado ou por mudanças na estrutura de receitas.

Contas a pagar e despesas acumuladas tiveram oscilações ao longo do tempo, porém mantêm-se na faixa de aproximadamente 4,82% a 6,41% do passivo, com uma tendência de leve redução em certos períodos, como em dezembro de 2022, atingindo 4,82%. Este padrão pode indicar uma gestão mais eficiente das obrigações de curto prazo ou alterações nos prazos de pagamento.

Empréstimos de curto prazo apresentaram valores menores até 2022, com ausência de dados em alguns trimestres consecutivos, seguido de um aumento no segundo semestre de 2023, chegando a cerca de 1,41% de participação, o que indica uma possível utilização de financiamento de curto prazo em momentos específicos, possivelmente para refinanciamentos ou necessidades de liquidez pontuais.

A dívida de longo prazo, menos a parcela corrente, demonstrate uma redução do patamar de aproximadamente 23% em 2020 até cerca de 19,79% em março de 2022, antes de uma reversão, returnando a valores próximos a 23% no final de 2024. Este movimento sugere uma gestão gradual do endividamento de longo prazo, com refinanciamentos ou pagamento de parcelas ao longo do tempo.

As provisões para benefícios futuros da apólice, representando uma pequena fração do passivo, permanecem relativamente constantes, em torno de 0,15% a 0,92%, com uma tendência de diminuição ao final do período analisado, refletindo potencialmente uma estabilização ou redução nas obrigações associadas a benefícios futuros.

Passivo por impostos diferidos, líquido, mantém uma tendência de estabilidade, variando entre cerca de 1,61% e 2,88%, com ligeiras oscilações. Tal comportamento aponta para uma gestão consistente das obrigações fiscais diferidas ao longo do tempo.

Outros passivos não circulantes também exibem estabilidade, com percentuais em torno de 1,52% a 3,34%, indicando uma manutenção ou ligeira variação em obrigações de natureza não circulante, possivelmente relacionadas a provisões ou obrigações específicas de longo prazo.

O passivo circulante apresentou aumento gradual na sua proporção do total do passivo, passando de aproximadamente 32,81% em março de 2020 para 39,62% em dezembro de 2023, o que aponta para uma maior concentração de obrigações de curto prazo, possivelmente em decorrência de maior volume de dívidas ou obrigações operacionais próximas ao vencimento.

Na composição da dívida de longo prazo, a parcela atual apresentou flutuações, atingindo picos em certos períodos, como 3,08% em junho de 2022, antes de reduzir-se para cerca de 1,35% ao final de 2024. Este padrão reflete uma estratégia de pagamento ou refinanciamento no longo prazo, com diminuição gradual na parcela de dívidas de longo prazo que ainda possuem vencimento próximo.

Os demais passivos circulantes e não circulantes mantêm-se relativamente constantes em proporções próximas, indicando uma estrutura de passivos bem distribuída, embora com leves ajustes ao longo do período.

A composição do patrimônio líquido mostra estabilidade relativa, com participação em torno de 34,93% a 39,18% ao longo do período, sendo que os lucros não distribuídos representam a maior parte do patrimônio, variando entre aproximadamente 27% a 30,6%, indicando uma política de retenção de lucros com foco na sustentabilidade financeira.

O capital adicional realizado mantém-se em torno de 7% a 11% do total, com uma leve tendência de redução ao final do período, enquanto que o patrimônio de lucros não distribuídos demonstra crescimento moderado, sugerindo uma acumulação de reservas ao longo do tempo.

As outras receitas (perdas) abrangentes acumuladas permanecem em valores negativos próximos de -2%) ao longo do tempo, indicando que o impacto de variações de mercado ou ajustes de avaliação continuou a afetar o patrimônio, embora com variações menores ou estabilizações nos últimos períodos.

Por fim, o patrimônio líquido total e o total do passivo e do patrimônio líquido representam uma estrutura equilibrada do balanço, com proporções que permanecem relativamente estáveis, refletindo uma capitalização consistente e uma gestão equilibrada de passivos e recursos próprios ao longo do período analisado.