Medtronic PLC (NYSE:MDT)

Ao analisar a evolução das obrigações atuais de dívida como percentual do passivo e patrimônio líquido, observa-se uma tendência de aumento até o terceiro trimestre de 2020, atingindo um pico de 6,37%, seguido de uma queda significativa no quarto trimestre do mesmo ano. Posteriormente, esse indicador apresenta variações moderadas, permanecendo em patamares relativamente baixos, situando-se em torno de 2% a 3% na maior parte do período analisado até o último trimestre de 2024, indicando uma redução na proporção de dívidas de curto prazo diante do total de passivos.

O percentual de contas a pagar mostra uma estabilidade relativa ao longo do tempo, oscillando entre aproximadamente 2% e 2,9%, com pequenas flutuações, sugerindo que a gestão de contas a pagar permaneceu consistente e proporcional ao total do passivo e patrimônio líquido.

Os itens relacionadas à remuneração acumulada mantêm uma participação variável, oscilando entre cerca de 1,65% e 2,74%. Observa-se uma ligeira tendência de aumento ao longo do período, podendo indicar uma crescente valorização ou provisionamento relacionado a benefícios de aposentadoria ou remunerações acumuladas.

O imposto de renda acumulado apresenta uma tendência geral de crescimento, especialmente após 2021, passando de aproximadamente 0,37% a mais de 1,48% no último trimestre de 2024. Esta evolução pode refletir mudanças na provisão para impostos diferidos ou na valorização de obrigações fiscais acumuladas ao longo do tempo.

Outras despesas acumuladas mantêm-se relativamente estáveis, situando-se ao redor de 3,3% a 4%, com leves oscilações ao longo do período, indicando uma gestão relativamente constante nesta categoria de passivos.

A participação do passivo circulante mostra aumento notável até o terceiro trimestre de 2020, atingindo mais de 13%, seguido de uma diminuição e estabilização em torno de 9% a 11%. Essa variação pode refletir ajustes na estrutura de obrigações de curto prazo ou reestruturações financeiras.

Dívida de longo prazo apresenta uma tendência de estabilidade, geralmente representando cerca de 26% a 28% do passivo e patrimônio líquido, com oscilações menores ao longo do tempo. Essa constância sugere uma política de endividamento de longo prazo relativamente equilibrada.

As obrigações relacionadas à remuneração acumulada e benefícios de aposentadoria mantêm-se próximas de 1,2% a 2,1%, demonstrando estabilidade nesta categoria de passivos não circulantes.

O imposto de renda acumulado demonstra crescimento no período, indo de aproximadamente 2,3% para mais de 2,1% no último trimestre de 2024, refletindo possivelmente uma maior provisão ou variações na valorização de obrigações fiscais diferidas.

O item de passivos por impostos diferidos mantém-se em patamares inferiores a 1,5%, com uma leve tendência de redução ao longo do período, o que pode indicar uma diminuição nas obrigações fiscais diferidas ou alterações na provisão.

Outros passivos variam pouco ao longo do tempo, situando-se entre cerca de 1,5% a 1,9%, indicando estabilidade nesta categoria de passivos complementares.

O passivo não circulante apresenta uma participação que oscila entre aproximadamente 25% a 35% do total do passivo e patrimônio líquido, com picos considerados em alguns trimestres, o que pode estar relacionado a estratégias de alongamento de prazos ou reestruturações financeiras.

O total do passivo, como porcentagem do total de passivos e patrimônio líquido, mantém-se relativamente estável, na faixa de 42% a 47%, refletindo uma estrutura de passivos distribuída de maneira equilibrada ao longo do período.

Quanto ao patrimônio líquido, observa-se que a maior parte do total do passivo e patrimônio líquido é composta por lucros não distribuídos, representando cerca de 28% a 34% ao longo do tempo, sinalizando um forte grau de retenção de lucros e potencialmente reinvestimento nos ativos da empresa.

O capital adicional realizado permanece em torno de 22% a 29%, com uma leve tendência de redução no último período analisado, o que pode indicar menor captação de recursos adicionais de acionistas.

As perdas abrangentes acumuladas apresentam uma variação significativa, com uma redução até o terceiro trimestre de 2022, seguida de um aumento moderado, refletindo possíveis ajustes contábeis ou mudanças na composição de resultados abrangentes ao longo do tempo.

O patrimônio líquido total mantém-se em cerca de 52% a 58%, com leves oscilações, indicando estabilidade na constituição do patrimônio dos acionistas.

Por fim, as participações de interesses não controladores permanecem relativamente constantes em torno de 0,15% a 0,25%, sugerindo uma presença minoritária estável nas operações e estrutura de controladoria.