Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos índices de liquidez
- Análise de segmentos reportáveis
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-11-30), 10-K (Data do relatório: 2022-11-30), 10-K (Data do relatório: 2021-11-30), 10-K (Data do relatório: 2020-11-30), 10-K (Data do relatório: 2019-11-30), 10-K (Data do relatório: 2018-11-30).
Observa-se uma variação significativa na linha de lucro líquido ao longo do período analisado, apresentando uma forte deterioração até 2021, com prejuízos expressivos ocorrendo em 2020 e 2021, seguidos de uma recuperação parcial em 2022, e uma redução acentuada do prejuízo para valores próximos de zero em 2023, indicando uma possível melhoria na performance operacional ou outros fatores positivos no último ano.
As despesas de depreciação e amortização apresentam crescimento gradual ao longo do período, refletindo possíveis investimentos em ativos ou amortizações de intangíveis, o que é comum em empresas de grande porte. As deficiências aumentaram drasticamente em 2020, atingindo valores elevados, o que sugere eventos de perdas ou provisões extraordinárias nesse período. Após esse pico, houve redução nas mesmas, indicando uma possível regularização ou liquidação de passivos relacionados.
Ganhos líquidos de derivados de combustíveis e perdas de investimentos pelo método da equivalência patrimonial apresentaram uma evolução arredondada, mas sem tendências claras de melhora ou piora contínua, com oscilações em torno de valores modestos. Perdas na extinção de dívidas mostraram uma tendência de aumento até 2021, antes de se estabilizarem em níveis menores posteriormente.
Respeito às despesas de remuneração baseada em ações, amortizações de dívidas e despesas de locação não monetárias, estes itens manteram valores relativamente estáveis, embora algumas variações possam refletir mudanças na política de remuneração ou estratégias de financiamento.
Ganho na venda de navios apresentou perdas substanciais a partir de 2021, indicando potencial desinvestimento ou baixa na venda de ativos de frota. Outros itens variaram consideravelmente, refletindo ajustes contábeis ou eventos extraordinários pontuais.
Ativos e passivos mostraram oscilações relevantes: receitas relacionadas a recebíveis foram negativas em alguns anos, enquanto os inventários aumentaram em determinados períodos, sugerindo mudanças na gestão de estoques ou rotatividade dos ativos. Os ativos pré-pagos e outros ativos tiveram variações marcantes, especialmente em 2021 e 2022, indicando alterações na composição do ativo circulante.
As contas a pagar e passivos acumulados evidenciam crescimento expressivo, especialmente em 2021, compatível com aumento de passivos ou estratégias de gestão de passivos correntes. Depósitos de clientes tiveram um aumento expressivo em 2021, refletindo potencial captação ou entrada de recursos de clientes.
Variações em ativos e passivos operacionais mostraram alta em 2021, com aumento subsequente em 2022, destacando mudanças na operações de fundo de garantia ou fluxo de caixa operacional.
O fluxo de caixa das atividades operacionais apresentou forte recuperação em 2023, após anos de resultados negativos ou bastante reduzidos, indicando melhora na geração de caixa operacional. Essa recuperação é respaldada por ajustes e variações de ativo e passivo, além de melhorias no caixa líquido por atividades operacionais.
Investimentos em bens e equipamentos foram predominantemente negativos, refletindo saídas de recursos, enquanto produtos da venda desses ativos geraram entradas pontuais, embora com os valores decrescentes ao longo do tempo. Investimentos de curto prazo apresentaram saídas em alguns períodos, complementando a estratégia de alocação de recursos.
O fluxo de caixa de financiamentos variou bastante, com destaque para entradas decorrentes de emissão de dívida de longo prazo, especialmente em 2020, indicando reforço na captação de recursos via endividamento. Reembolsos de dívida também aumentaram, especialmente em 2022, levando a um saldo de caixa de financiamento bastante negativo, principalmente em 2023, sinalizando pagamento de dívidas em uma escala significativa.
Em relação à emissão e recompra de ações, houve entradas pontuais na emissão de ações de 2020 a 2022, enquanto que as compras de ações em tesouraria tiveram impacto negativo, indicando movimentações de retorno de capital aos acionistas e programas de recompra.
As variações cambiais sobre caixa tiveram impacto relativamente pequeno, mas contribuem para as alterações no saldo final de caixa durante o período. O aumento líquido de caixa foi positivo em 2018, negativo em 2019, retornando a valores positivos em 2020, após o que voltou a registrar saldo negativo em 2021 e 2022, porém uma recuperação em 2023 indicou melhor gerenciamento de caixa ou geração operacional mais robusta.