Dívida total (quantia escriturada)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-11-30), 10-K (Data do relatório: 2022-11-30), 10-K (Data do relatório: 2021-11-30), 10-K (Data do relatório: 2020-11-30), 10-K (Data do relatório: 2019-11-30), 10-K (Data do relatório: 2018-11-30).
A análise dos dados financeiros revela tendências significativas na estrutura de dívida ao longo do período examinado. Observa-se um aumento substancial no endividamento total entre 2018 e 2021, seguido por uma estabilização e leve declínio em 2022 e 2023.
- Empréstimos de curto prazo
- Os empréstimos de curto prazo apresentaram uma redução drástica em 2019, seguida por um aumento expressivo em 2020. Em 2021, houve uma nova redução, mantendo-se em níveis relativamente baixos nos anos subsequentes.
- Parcela atual da dívida de longo prazo
- A parcela atual da dívida de longo prazo demonstrou um crescimento constante de 2018 a 2022, indicando um aumento nas obrigações de curto prazo decorrentes de dívidas de longo prazo. Em 2023, registrou-se uma diminuição, possivelmente devido ao refinanciamento ou pagamento de dívidas.
- Dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente
- A dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, apresentou um aumento notável entre 2018 e 2021, refletindo um aumento no financiamento de longo prazo. Em 2022 e 2023, observou-se uma estabilização e uma leve redução, sugerindo uma possível reestruturação da dívida ou um menor apetite por novos empréstimos de longo prazo.
- Dívida total (quantia escriturada)
- A dívida total apresentou um crescimento significativo de 2018 a 2021, impulsionado principalmente pelo aumento da dívida de longo prazo. A partir de 2022, a dívida total se estabilizou e apresentou uma leve queda em 2023, indicando uma possível melhora na gestão da dívida ou na capacidade de pagamento.
Em resumo, o período inicial foi marcado por um aumento considerável do endividamento, possivelmente relacionado a investimentos ou necessidades de capital. Os anos subsequentes indicam uma tentativa de estabilizar a dívida, com uma leve redução no endividamento total em 2023. A dinâmica entre empréstimos de curto e longo prazo sugere ajustes estratégicos na estrutura de financiamento.
Endividamento total (valor justo)
30 de nov. de 2023 | |
---|---|
Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | |
Endividamento total (valor justo) | 29,728) |
Índice financeiro | |
Rácio dívida, justo valor e quantia escriturada | 0.97 |
Com base no relatório: 10-K (Data do relatório: 2023-11-30).
Taxa de juro média ponderada da dívida
Taxa de juro média ponderada da dívida: 5.74%
Taxa de juros | Valor da dívida1 | Taxa de juros × Valor da dívida | Taxa de juro média ponderada2 |
---|---|---|---|
7.90% | 192) | 15) | |
9.90% | 623) | 62) | |
4.00% | 2,406) | 96) | |
7.00% | 500) | 35) | |
10.40% | 2,030) | 211) | |
5.80% | 426) | 25) | |
7.60% | 1,351) | 103) | |
7.60% | 550) | 42) | |
5.80% | 3,100) | 180) | |
5.80% | 1,131) | 66) | |
6.00% | 2,000) | 120) | |
10.50% | 1,000) | 105) | |
3.40% | 2,756) | 94) | |
3.40% | 3,652) | 124) | |
6.70% | 200) | 13) | |
1.00% | 659) | 7) | |
Valor total | 22,576) | 1,297) | |
5.74% |
Com base no relatório: 10-K (Data do relatório: 2023-11-30).
1 US$ em milhões
2 Taxa de juro média ponderada = 100 × 1,297 ÷ 22,576 = 5.74%
Custos com juros incorridos
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-11-30), 10-K (Data do relatório: 2022-11-30), 10-K (Data do relatório: 2021-11-30), 10-K (Data do relatório: 2020-11-30), 10-K (Data do relatório: 2019-11-30), 10-K (Data do relatório: 2018-11-30).
A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em relação às despesas e custos com juros ao longo do período de 2018 a 2023. Observa-se um aumento geral nos custos com juros incorridos, com flutuações anuais.
- Despesa com juros, líquida de juros capitalizados
- A despesa com juros apresentou uma trajetória ascendente, com um aumento notável em 2020 e 2023. Em 2018, o valor registrado foi de US$ 194 milhões, crescendo para US$ 206 milhões em 2019. Em 2020, houve um aumento significativo para US$ 895 milhões, seguido por um pico de US$ 1601 milhões em 2021 e US$ 1609 milhões em 2022. Em 2023, a despesa atingiu US$ 2066 milhões, indicando uma retomada do crescimento.
- Juros capitalizados
- Os juros capitalizados demonstraram uma relativa estabilidade nos primeiros anos, com valores entre US$ 36 milhões e US$ 66 milhões de 2018 a 2020. Em 2021, houve um aumento para US$ 83 milhões, seguido por uma diminuição para US$ 48 milhões em 2022 e um ligeiro aumento para US$ 64 milhões em 2023. A variação anual sugere uma possível relação com projetos de investimento e períodos de capitalização.
- Custos com juros incorridos
- Os custos com juros incorridos seguiram uma tendência de alta, similar à despesa com juros líquida. Em 2018, o valor foi de US$ 230 milhões, aumentando para US$ 245 milhões em 2019. Em 2020, houve um aumento expressivo para US$ 961 milhões, seguido por US$ 1684 milhões em 2021 e US$ 1657 milhões em 2022. Em 2023, os custos com juros incorridos atingiram US$ 2130 milhões, refletindo um aumento considerável em relação aos anos anteriores.
A correlação entre a despesa com juros líquida e os custos com juros incorridos é evidente, indicando que as variações nos custos com juros impactam diretamente a despesa total. O aumento substancial em 2020 e 2023 pode estar associado a fatores como o aumento da dívida, a elevação das taxas de juros ou uma combinação de ambos. A análise dos juros capitalizados sugere que a empresa tem realizado investimentos que permitem a capitalização de parte dos custos com juros.
Índice de cobertura de juros (ajustado)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-11-30), 10-K (Data do relatório: 2022-11-30), 10-K (Data do relatório: 2021-11-30), 10-K (Data do relatório: 2020-11-30), 10-K (Data do relatório: 2019-11-30), 10-K (Data do relatório: 2018-11-30).
2023 Cálculos
1 Índice de cobertura de juros (sem juros capitalizados) = EBIT ÷ Despesa com juros, líquida de juros capitalizados
= 2,004 ÷ 2,066 = 0.97
2 Índice de cobertura de juros (ajustado) (com juros capitalizados) = EBIT ÷ Custos com juros incorridos
= 2,004 ÷ 2,130 = 0.94
A análise dos indicadores de cobertura de juros revela uma trajetória de deterioração seguida de recuperação ao longo do período avaliado. Inicialmente, ambos os índices apresentavam valores robustos, indicando uma confortável capacidade de pagamento de juros.
- Índice de Cobertura de Juros (sem juros capitalizados)
- Em 2018 e 2019, o índice demonstrava uma posição sólida, com valores de 17.53 e 15.86, respectivamente. Contudo, observa-se uma inversão significativa a partir de 2020, com o índice assumindo valores negativos (-10.46, -4.95, -2.78). Em 2023, o índice atinge 0.97, sinalizando uma melhora, embora ainda abaixo dos níveis iniciais.
- Índice de Cobertura de Juros (ajustado)
- O índice ajustado acompanha a tendência do índice não ajustado, com valores de 14.78 e 13.33 em 2018 e 2019. A partir de 2020, também apresenta valores negativos (-9.74, -4.7, -2.7), com recuperação parcial em 2023, atingindo 0.94. A magnitude dos valores negativos é ligeiramente menor no índice ajustado em comparação com o não ajustado.
A queda acentuada nos índices de cobertura de juros a partir de 2020 sugere um aumento significativo na carga de juros em relação à capacidade de geração de lucro. A recuperação observada em 2023 indica uma melhora na capacidade de pagamento de juros, mas os valores ainda permanecem relativamente baixos, indicando uma sensibilidade contínua a variações nas taxas de juros ou na rentabilidade operacional. A proximidade dos valores de ambos os índices sugere que o impacto dos juros capitalizados não é substancial na avaliação da capacidade de cobertura de juros.