Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Becton, Dickinson & Co., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-12-31).
Ao analisar as tendências dos itens financeiros ao longo dos períodos apresentados, observa-se uma redução consistente na proporção de Obrigações atuais de dívida em relação ao passivo total e ao patrimônio líquido, que variou de aproximadamente 7,49% em dezembro de 2015 para valores inferiores a 2% em 2017 e 2018, indicando uma redução na alavancagem de curto prazo na estrutura de passivos da empresa. Essa tendência sugere maior esforço na quitação ou na gestão eficiente das dívidas de curto prazo.
Os Contas a pagar, despesas acumuladas e outros passivos circulantes apresentaram variação moderada, mantendo-se na faixa de aproximadamente 7,5% a 12,5%, com oscilações que refletem uma gestão equilibrada dessas obrigações periódicas, sem sinais evidentes de aumento desproporcional ou de vulnerabilidade de liquidez de curto prazo.
Os Passivos mantidos para venda não estiveram presentes em todos os períodos, mas registraram ligeiras variações próximas de 0,75%, o que sugere eventual desinvestimento ou reclassificação de ativos de forma pontual.
O percentual de Passivo circulante apresentou uma oscilação, mas manteve-se relativamente controlado, sendo que em alguns períodos houve redução, chegando a aproximadamente 8,8% em setembro de 2017, indicando possível fortalecimento da liquidez de curto prazo. Entretanto, em outros períodos, esse índice voltou a aumentar, passando de cerca de 16% para mais de 14% no final do período analisado.
Nota-se um aumento na participação de Dívida de longo prazo, que oscilou entre aproximadamente 33% a 50% ao longo do período, destacando uma tendência de maior alocação de recursos em dívidas de longo prazo, possivelmente para financiar investimentos ou reestruturar passivos de curto prazo.
As Obrigações de benefícios de longo prazo para funcionários mostraram uma diminuição da sua participação, passando de aproximadamente 4,4% em 2015 para cerca de 2% nos finais de períodos subsequentes, sugerindo uma quitação ou redução nas obrigações futuras relacionadas à remuneração diferida.
O Imposto de renda diferido e outros passivos tiveram uma redução significativa, chegando a cerca de 9% em determinados períodos, o que pode refletir ajustes fiscais ou melhora na expectativa de pagamento de tributos futuros.
O total de passivo não circulante permaneceu predominantemente acima de 44% até alcançar quase 57% em determinados períodos, indicando uma maior concentração de obrigações de longo prazo na estrutura do passivo.
Em relação à composição acionária, as ações preferenciais não estavam presentes após determinado ponto, enquanto as ações ordinárias apresentaram uma participação relativamente estável, rondando aproximadamente 1,3% do passivo total e do patrimônio líquido ao longo do tempo.
O Capital superior ao valor nominal demonstrou crescimento, atingindo valores acima de 35% em 2017 e mantendo-se nessa faixa posteriormente, o que indica um aumento na arrecadação de capital ou na valorização das ações além do valor nominal.
Os Lucros não distribuídos tiveram uma tendência de incremento em relação ao passivo e patrimônio líquido, passando de aproximadamente 47,6% em 2015 para cerca de 26,6% em 2022, evidenciando maior retenção de lucros e reforço na base de patrimônio acumulado da empresa.
As ações em tesouraria apresentaram variações, chegando a uma redução relativa de aproximadamente -14,72% em junho de 2022, indicando uma recompra de ações ou uma estratégia de redução do capital em circulação.
Outras perdas abrangentes acumuladas também apresentaram diminuição, contribuindo positivamente para o patrimônio líquido, cujo percentual variou de aproximadamente 27,7% em 2015 para cerca de 45% em 2022, refletindo uma melhora na posição patrimonial da entidade.
No geral, a estrutura financeira demonstra uma tendência de fortalecimento do patrimônio líquido, redução de passivos de curto prazo, incremento na participação de dívidas de longo prazo e uma estabilidade na composição acionária. Essas mudanças sugerem uma gestão focada na solvente e na sustentabilidade financeira da empresa ao longo do período avaliado.