Becton, Dickinson & Co. (NYSE:BDX)

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de variação nos principais indicadores de avaliação financeira. A relação preço/lucro líquido (P/E) apresenta picos e quedas significativas, com um aumento acentuado em torno do final de 2017, atingindo um pico de 408,36, seguido de uma redução até valores inferiores a 50 em 2018 e estabilidade relativa ao longo de 2019. De 2019 para cá, houve uma diminuição progressiva, indicando possivelmente uma redução nas expectativas de valorização ou uma melhora na rentabilidade líquida.

A relação preço/resultado operacional (P/OP) também evidencia um comportamento de aumento até meados de 2017, atingindo 95,72, e posteriormente uma redução consistente, chegando a aproximadamente 27 no final de 2021. Este padrão sugere uma melhora no resultado operacional ou uma valorização do preço das ações de forma que os múltiplos fiquem mais alinhados com os lucros operacionais.

Indicador de preço em relação à receita (P/S) demonstra uma tendência similar, com elevação até cerca de 4,94 em 2018, seguida de uma queda gradual até cerca de 3,71 em 2021. Essa redução indica uma possível estabilização do valor de mercado em relação às receitas, após os picos observados em períodos anteriores.

Quanto ao índice de preço em relação ao valor contábil (P/BV), apresenta uma variação mais moderada, com momentos de valorização até 4,99 em 2016, seguida de uma redução até o nível de aproximadamente 2,78 em 2021. Essa diminuição sugere que as ações passaram a ser avaliadas de forma mais conservadora em relação ao valor patrimonial contábil, refletindo uma possível mudança na percepção de risco ou no valor residual dos ativos.

Em suma, os dados indicam um período de elevada valorização de mercado até meados de 2017, seguido de uma tendência de estabilização ou redução nos múltiplos de avaliação, potencialmente refletindo melhorias nos fundamentos da empresa, ajustes de mercado ou mudanças na percepção dos investidores ao longo do tempo.

Ao analisar os dados apresentados, observa-se uma tendência geral de valorização das ações ao longo do período, com alguns períodos de estabilidade e volatilidade pontuais. Os preços das ações mostraram crescimento contínuo, inicialmente apresentando aumento moderado de dezembro de 2015 até o primeiro trimestre de 2017, seguido de uma disparada significativa no segundo semestre de 2017, atingindo picos acima de 270 dólares. Posteriormente, houve oscilações de leve redução até o final de 2018, quando os preços estabilizaram em patamares entre 240 e 260 dólares até o primeiro semestre de 2021, com pequenas variações ao longo desse período.

O lucro por ação (EPS) apresentou comportamento variado. No começo do período, poucos dados estavam disponíveis, porém, a partir do segundo semestre de 2016, houve uma tendência de crescimento, atingindo valores próximos de 6 dólares até o primeiro trimestre de 2017. Entre 2018 e 2019, o EPS apresentou variações moderadas, mantendo-se na faixa de 2,9 a 4 dólares. Nos anos seguintes, especialmente em 2021, houve incremento substancial no EPS, atingindo valores acima de 6 dólares, indicando uma melhora na rentabilidade por ação ao longo do tempo.

O índice P/E, que relaciona o preço das ações ao lucro por ação, apresentou alta significativa em certos períodos, especialmente entre 2017 e 2018, atingindo valores superiores a 200. Essa elevação sugere expectativas elevadas do mercado em relação ao crescimento futuro da empresa nesses períodos, embora também indique episódios de maior volatilidade, refletidos por oscilações expressivas. A partir de 2018, o índice P/E estabilizou em níveis entre aproximadamente 35 e 75, indicando uma moderada valorização do mercado em relação ao lucro gerado por ação e uma possível redução na percepção de risco ou na velocidade de crescimento esperado.

De forma geral, os dados indicam uma trajetória de crescimento consistente do valor das ações e melhora na rentabilidade operacional, com períodos de alta volatilidade no mercado de ações refletidos nas flutuações do índice P/E. Esses padrões sugerem uma fase de expansão sustentada, acompanhada por ajustes de mercado, além de uma melhora generalizada na performance financeira, especialmente a partir de 2018 até 2021.

Análise do preço das ações

O preço das ações apresentou uma trajetória de crescimento constante ao longo do período avaliado. Observa-se um aumento significativo de aproximadamente 135,25 dólares no final de 2015 para valores acima de 270 dólares no início de 2022. Destaca-se uma valorização contínua com oscilações pontuais, indicando uma tendência de valorização de longo prazo, embora haja momentos de flutuação nos preços.

Lucro operacional por ação

O lucro operacional por ação mostrou uma tendência de crescimento ao longo dos anos. Após períodos de estabilidade e pequenas variações, o valor apresentou uma melhora contínua a partir de meados de 2016, atingindo picos acima de 9 dólares em 2022. Esta evolução sugere uma melhora na eficiência operacional e na rentabilidade da empresa ao longo do tempo.

Rácio P/OP (Preço sobre Lucro Operacional)

O índice P/OP revela uma elevada relação inicialmente, indicando uma avaliação de mercado relativamente otimista perante o lucro operacional da companhia. No entanto, observa-se uma tendência de redução ao longo dos anos, embora ainda mantenha valores elevados acima de 20. Essa redução pode refletir uma maior percepção de valor de mercado ou uma redução no risco percebido, indicando uma maior confiança dos investidores na estabilidade futura dos resultados operacionais.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de valorização do preço das ações ao longo do período, refletindo uma melhora no desempenho financeiro ou na percepção do mercado em relação à empresa. Desde o final de 2015, os preços das ações apresentaram uma crescimento consistente, atingindo picos em determinados momentos, como no primeiro trimestre de 2018, quando atingiram aproximadamente US$ 259,64, seguido por uma ligeira estabilização e variações menores até o primeiro semestre de 2022.

As vendas por ação também demonstraram crescimento ao longo do período analisado, passando de valores reportados na segunda metade de 2016, com uma tendência ascendente até o início de 2022. O aumento nas vendas por ação sugere uma expansão das operações ou uma melhora na eficiência de vendas, proporcionando um crescimento mais sustentado do valor de mercado das ações.

O rácio Preço sobre Vendas (P/S) mostrou uma tendência de alta até o final de 2018, atingindo valores próximos de 4,94, indicando maior valorização do mercado em relação às vendas da empresa. Após esse pico, há sinais de estabilização e posterior ligeiro declínio, chegando a valores abaixo de 4,0 nos últimos períodos, o que pode refletir uma maior avaliação relativa à proporção das vendas em relação ao preço das ações ou uma mudança na percepção de risco ou crescimento esperado pelos investidores.

Em síntese, ao longo do período considerado, há uma clara valorização das ações concomitante ao crescimento das vendas por ação, enquanto o rácio P/S indica uma fase de maior otimismo de mercado até 2018, seguida por períodos de estabilização. Essas tendências sugerem uma fase de expansão e consolidação financeira da empresa, com melhora nas perspectivas de crescimento e na percepção do mercado acerca de seu valor relativo às vendas.

Durante o período analisado, observou-se uma tendência de incremento no preço das ações, que variou de US$ 135,25 no final de 2015 para US$ 270,58 no primeiro trimestre de 2022, indicando uma valorização ao longo dos anos.

O valor contábil por ação (BVPS) apresentou uma evolução contínua, passando de US$ 34,10 em dezembro de 2015 para US$ 86,03 em março de 2022, refletindo crescimento no patrimônio líquido por ação ao longo do tempo.

O rácio de preço em relação ao valor contábil (P/BV) mostrou variações ao longo do período, com sinais de estabilidade e ajustes. Entre 2015 e meados de 2017, esse índice manteve-se relativamente alto, acima de 4, com picos próximos a 4,99 e 4,96, sugerindo uma avaliação de mercado acima do valor patrimonial. No entanto, houve uma tendência de queda a partir de 2017, chegando a valores próximos de 2,78 e 2,82, indicando uma possível maior percepção de valor de mercado em relação ao patrimônio líquido.

Após esse ponto, o rácio estabilizou-se em torno de 3,0, refletindo uma relação mais equilibrada entre o preço das ações e o valor contábil, o que pode sugerir uma consolidação na percepção de valor pelos investidores.

De modo geral, o quadro demonstra uma forte valorização das ações, acompanhada de crescimento contínuo do patrimônio líquido por ação, enquanto o índice P/BV revela períodos de maior e menor valorização de mercado em relação ao valor contábil, com tendência de estabilização nos últimos anos analisados.