Estrutura da demonstração de resultados
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2010-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2010-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2010-03-31).
O padrão das vendas líquidas de produtos manteve-se constante ao longo de todos os períodos, representando 100% da avaliação em cada trimestre analisado, não indicando variação nesse indicador específico.
Observa-se que o custo de vendas, excluindo amortizações de ativos intangíveis, apresentou uma tendência de redução percentual em relação às vendas líquidas, passando de aproximadamente -15,39% no primeiro trimestre de 2010 para cerca de -11,07% no último trimestre de 2014. Essa diminuição sugere uma melhora na eficiência de custos de produção ou aquisição ao longo do tempo.
A amortização de ativos intangíveis também apresentou tendência de redução, ao passar de aproximadamente -3,36% no primeiro trimestre de 2010 para cerca de -1,46% no final do período, indicando possível amortização mais sustentável ou menor valor de ativos intangíveis sendo amortizados nos períodos posteriores.
O lucro bruto apresentou uma trajetória de crescimento consistente ao longo do período, elevando-se de cerca de 81,25% em março de 2010 para aproximadamente 87,47% em dezembro de 2014. Este aumento indica uma melhora na margem de lucro bruta, possivelmente devido a redução de custos ou aumento de preços.
As outras receitas manifestaram variações mais acentuadas, com picos em alguns trimestres, chegando a representar cerca de 4,42% no primeiro trimestre de 2010, mas apresentando valores bastante baixos em outros períodos. No último trimestre de 2014, essa métrica ficou em torno de 1,14%, mantendo-se relativamente estável na sua maioria.
As despesas de vendas, gerais e administrativas tiveram forte flutuação ao longo do período, variando entre aproximadamente -38,56% e -47,05%. Houve uma tendência geral de aumento dessas despesas, o que pode estar relacionado a maior investimento em operações, marketing ou estrutura organizacional.
A pesquisa e desenvolvimento apresentou níveis relativamente elevados, oscilando em torno de -14,05% a -21,56%. Houve momentos de redução acentuada, como no terceiro trimestre de 2014, momento em que os gastos representam uma porcentagem menor em relação às vendas, possivelmente refletindo uma otimização de projetos ou redução de investimentos em P&D.
O impacto de eventos legais e imparidades de ativos intangíveis apresentou variações pontuais. A provisão de acordo legal foi registrada apenas em alguns períodos, indicando a ocorrência de prejuízos relacionados a litígios naquele momento específico. As imparidades, quando registradas, apresentaram valores negativos, contribuindo para a deterioração dos resultados de forma pontual.
O resultado operacional exibiu alta volatilidade, especialmente em alguns trimestres, chegando a uma queda severa de -57,97% no terceiro trimestre de 2010. Contudo, de modo geral, demonstrou uma recuperação e estabilização ao longo do período, atingindo patamares entre aproximadamente 21,94% e 33,18%, indicando uma melhora na rentabilidade operacional.
A composição de receitas financeiras, como rendimentos de juros e despesas com juros, permaneceu relativamente estável, embora com ligeiras diminuições ao final do período. As despesas com juros reduziram de aproximadamente -1,5% no início para cerca de -0,83% no último trimestre, contribuindo positivamente para a melhora do resultado líquido.
As receitas e despesas não operacionais tiveram variações, porém seu impacto na lucratividade líquida mostrou-se moderado na maior parte do tempo. Destaca-se uma recuperação em alguns períodos, com receitas líquidas chegando a representar cerca de 1,49% e despesas a -1,83%, influenciando positivamente o resultado financeiro.
O lucro de operações contínuas evidenciou uma melhora ao longo do período, passando de -56,1% no segundo trimestre de 2010 para aproximadamente 28,72% no último trimestre de 2014. Essa evolução demonstra uma significativa recuperação na rentabilidade operacional, apoiada por uma gestão de custos eficiente e aumento de margens.
O impacto de operações descontinuadas foi relativamente breve e apresentou alta volatilidade, com perdas em alguns períodos que chegaram a atingir aproximadamente -18,08% em alguns trimestres do período analisado. Entretanto, em outros momentos houve recuperação, refletindo possível desinvestimento estratégico ou reorganizações.
O resultado líquido, que inclui efeitos de operações descontinuadas e ganhos ou perdas na venda de ativos, apresentou forte recuperação ao final do período, elevando-se de valores negativos em alguns trimestres até alcançar aproximadamente 28,54% de participação nas vendas líquidas de produtos em dezembro de 2014. Essa tendência indica uma melhora significativa na rentabilidade global.
Lucro líquido atribuível à companhia também refletiu esse movimento de recuperação, passando de valores negativos em alguns trimestres até atingir níveis próximos de 28,44% no último trimestre do período, consolidando a melhora na lucratividade pós-tributária. Além disso, o lucro atribuível a participações de não controladores permaneceu relativamente estável em torno de pequenas variações negativas, indicando uma participação minoritária relativamente constante ao longo do tempo.