Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Starbucks Corp., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-29), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-12-29), 10-K (Data do relatório: 2024-09-29), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-10-01), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-02), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-02), 10-Q (Data do relatório: 2023-01-01), 10-K (Data do relatório: 2022-10-02), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-03), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-03), 10-Q (Data do relatório: 2022-01-02), 10-K (Data do relatório: 2021-10-03), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-27), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-28), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-27), 10-K (Data do relatório: 2020-09-27), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-28), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-29), 10-K (Data do relatório: 2019-09-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-30).
Ao analisar as tendências dos dados financeiros ao longo do período, observa-se uma expressiva variação na composição do passivo da entidade. A porcentagem de contas a pagar apresenta flutuações mínimas, permanecendo relativamente estável, porém ligeiramente variando em torno de 5% ao longo do tempo, indicando uma manutenção constante nesse componente do passivo.
O passivo acumulado experimentou períodos de aumento e diminuição, atingindo picos próximos a 16,5% no início de 2019 e uma redução subsequente, estabilizando em torno de 6% a partir de 2022. Essa variação sugere ajustes na estrutura de obrigações acumuladas ao longo dos períodos, possivelmente refletindo estratégias de gestão de passivos de longo prazo ou impactos de operações financeiras específicas.
Já a folha de pagamento e benefícios acumulados surgem como uma componente de passivo que somente começa a ser evidenciada a partir de meados de 2019, mantendo-se em torno de 2% a 2,7%, o que demonstra um controle relativamente estável nesta rubrica, alinhando-se às práticas de gestão de despesas com pessoal.
O passivo de arrendamento operacional apresentou uma participação na faixa de 4,25% a 4,79%, revelando estabilidade nesta obrigação, embora haja pequenas oscilações ao longo do período. Essa estabilidade sugere uma gestão constante de contratos de leasing operacional.
O passivo do cartão de valor armazenado e receita diferida é uma das maiores componentes do passivo, variando entre aproximadamente 6% a 7,5%, apresentando alguns picos em determinados períodos. Essa composição indica uma exigência contínua de recursos relacionados a receitas reconhecidas diferidamente e fundos de cartão pré-pago, cujo controle impacta a liquidez e a volatilidade financeira.
O componente de dívida de curto prazo mostra presença significativa somente a partir de 2020, atingindo patches de até 4%, com variações que sugerem gerenciamento diferenciado de obrigações de curto prazo em resposta a mudanças nas condições financeiras ou necessidades de liquidez.
Por outro lado, a dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente, mostra uma evolução ascendente até aproximadamente 58% em certos momentos, evidenciando uma maior dependência de financiamentos em longo prazo ao longo do período analisado. Essa tendência aponta para uma estratégia de financiamento baseada em dívidas de maturidade estendida.
O passivo circulante mantém uma participação elevada, em torno de 25% a 33%, com oscilações que refletem as variações na liquidez de curto prazo e nos componentes de obrigações atuais, evidenciando a importância da gestão de liquidez na estrutura do passivo.
A participação de passivos de longo prazo, incluindo dívidas e responsabilidades de arrendamento, representa a maioria do passivo total, atingindo cerca de 90% ao longo do período. Isso indica uma estratégia de financiamento predominantemente orientada ao longo prazo, com concentração de obrigações nessa categoria.
O capital próprio, incluindo ações ordinárias e capital adicional realizado, representa uma parcela relativamente pequena do passivo, somando cerca de 0,36% e até aproximadamente 1,63% em determinados períodos. Não há variações relevantes na composição de ações ordinárias, enquanto o capital adicional realizado apresenta crescimento ao longo do tempo, indicando reforço de recursos de acionistas.
O déficit retido manifesta-se como um elemento negativo na estrutura de passivos, com valores negativos que variam entre aproximadamente -14% a -32%. A tendência de negatividade crescente revela um acúmulo de prejuízos ao longo do período, indicando dificuldades persistentes na geração de lucros consistentes ou na manutenção de resultados positivos.
As outras receitas acumuladas e os déficits de acionistas também seguem a mesma direção, apresentando valores negativos que refletem perdas acumuladas e resistência financeira ao longo do tempo, com períodos marcados por agravamento do resultado negativo.
O resumo das tendências evidencia uma estrutura de passivo cada vez mais concentrada em dívidas de longo prazo, com um crescimento significativo na participação de dívidas e responsabilidades relacionadas a arrendamento operacional e receitas diferidas. As bases de financiamento de curto prazo mostram-se relativamente controladas, mas representam uma parcela menor, plausivelmente utilizadas para cobrir necessidades operacionais de curto prazo. Os prejuízos acumulados articulam-se como uma questão de gestão financeira que necessita de atenção, dada a sua persistência e magnitude ao longo do período analisado.