Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Demonstração de resultados
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos índices de liquidez
- Análise de áreas geográficas
- Índices de avaliação de ações ordinárias
- Valor da empresa (EV)
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2010
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2010
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2010
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 20-F (Data do relatório: 2018-12-31), 20-F (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar as tendências financeiras ao longo dos períodos considerados, observa-se que o lucro líquido apresentou estabilidade entre 2017 e 2018, com valores próximos, mas uma significativa queda em 2019, seguida por uma recuperação expressiva em 2021, atingindo um pico de US$ 1.906 milhões. Ressalta-se que em 2020 houve uma redução acentuada neste indicador, refletindo possíveis efeitos adversos de condições de mercado ou outros fatores internos.
A depreciação e amortização manteve-se relativamente estável ao longo dos anos, com uma ligeira redução em 2021, indicando uma possível redução no volume de ativos depreciáveis ou uma mudança na política de amortização. Os itens relacionados à remuneração baseada em ações aumentaram de forma consistente, sugerindo uma maior utilização de incentivos de longo prazo para os colaboradores.
O benefício fiscal diferido apresentou tendência de diminuição ao longo do período, passando de aproximadamente -US$ 797 milhões em 2017 para uma redução mais próxima de -US$ 20 milhões em 2021, o que pode refletir na diminuição dos efeitos de benefícios fiscais diferidos acumulados ou uma alteração na política tributária.
As variações relacionadas aos ativos e passivos operacionais mostraram maior volatilidade, especialmente em 2020, com aumentos expressivos em itens como "(Aumento) diminuição de recebíveis e outros ativos circulantes" e "(Aumento) diminuição de estoques", indicando ajustes significativos na gestão de caixa de giro durante este período. Além disso, as variações de ativos não circulantes apresentaram redução acentuada em 2021, sugerindo uma possível venda de ativos ou redução de investimentos nesta categoria.
Os ajustes de conciliação do lucro líquido com o caixa líquido proveniente das atividades operacionais demonstraram crescimento robusto, atingindo o pico em 2020, refletindo maior intensidade na geração de caixa operacional ou ajustes específicos nesta atividade. Consequentemente, o caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais manteve-se elevado ao longo do tempo, com incremento em 2021, mostrando uma forte geração de caixa operacional em relação ao período anterior.
No âmbito de atividades de investimento, observa-se uma mudança marcada na composição das entradas e saídas. O valor investido em ativos intangíveis permaneceu relativamente estável, enquanto os investimentos em ativos fixos tangíveis apresentaram variações expressivas, especialmente uma redução em 2020, seguida de aumento em 2021. A venda de participações e investimentos mostrou sempre valores positivos, contribuindo para o fluxo de caixa nesta categoria, embora a compra de participações tenha sido significativa em determinados períodos, indicando foco em aquisições estratégicas.
Já na análise das atividades de financiamento, notam-se recompras de dívida de longo prazo, com valores consistentes ao longo do período, refletindo estratégias de gestão de endividamento. A emissão de nova dívida apresentou crescimento significativo em 2021, reforçando uma orientação de captação de recursos. Os pagamentos de dividendos também demonstraram aumento, especialmente em 2020 e 2021, indicando maior distribuição aos acionistas.
Os movimentos de ações, incluindo emissão, recompra e retenções, evidenciam uma política ativa de gestão do capital próprio, com destaque para o aumento substancial na recompra de ações e retenções, particularmente em 2018, o que pode indicar esforço na valorização do acionista ou ajuste na estrutura de capital.
Por fim, o saldo de caixa e equivalentes de caixa ao final do período apresentou crescimento contínuo, especialmente em 2018, 2020 e 2021, refletindo a combinação de forte geração de caixa operacional e gestão eficiente de investimentos e financiamentos. A variação líquida de caixa mostrou-se positiva em alguns períodos, embora tenha apresentado diminuição em 2020, reforçando a influência de atividades de investimento e financiamento neste comportamento.