NXP Semiconductors N.V. (NASDAQ:NXPI)

Índice de liquidez corrente

Ao longo do período avaliado, observou-se uma variação no índice de liquidez corrente, que iniciou em 2,22 em 2017, apresentou uma queda para 1,54 em 2018 e, posteriormente, mostrou uma recuperação até atingir 2,14 em 2020, permanecendo praticamente estável em 2,13 em 2021. Essa tendência indica uma melhora na capacidade de liquidez no último ano analisado, embora tenha havido uma retração significativa em 2018.

Índice de liquidez rápida

Esse índice apresentou uma diminuição de 1,63 em 2017 para 1,06 em 2018, refletindo uma redução na liquidez imediata. Entre 2019 e 2021, houve uma recuperação, atingindo 1,51 em 2020 e 1,53 em 2021. Apesar da oscilação, a tendência geral sugere uma melhora na liquidez de curto prazo, especialmente nos anos recentes.

Índice de liquidez de caixa

Este índice decresceu de 1,31 em 2017 para 0,58 em 2019, indicando uma queda na capacidade de pagamento imediato com recursos de caixa. Contudo, em 2020 e 2021, houve recuperação, chegando a 1,13 e 1,15, respectivamente. Essa recuperação aponta para uma melhora na gestão de caixa e na liquidez de curto prazo recente.

Ativo circulante

Observa-se uma tendência de declínio no ativo circulante ao longo dos anos de 2017 a 2019, passando de 6.044 milhões de dólares para 3.267 milhões. Em 2020, houve uma recuperação, atingindo 4.324 milhões, e essa melhora se consolidou em 2021, com um valor de 5.228 milhões de dólares. Essa variação sugere uma redução inicial na liquidez de curto prazo seguida de uma fase de recuperação e crescimento mais recente.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma redução significativa de 2017 (2.718 milhões) até 2019 (1.791 milhões). Após esse período, percebe-se um aumento em 2020 (2.017 milhões) e manutenção de níveis elevados em 2021 (2.452 milhões). Essa evolução indica uma diminuição na obrigação de curto prazo até 2019, seguida de uma reavaliação ou necessidade de maior liquidez em anos posteriores.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente manteve-se relativamente estável ao longo do período, variando de 2,22 em 2017 para 1,54 em 2018, refletindo uma redução na capacidade de quitar obrigações de curto prazo com os ativos líquidos disponíveis. A partir de 2018, o índice recupera-se para 1,82 em 2019, e aumenta novamente para cerca de 2,14 em 2020, estabilizando próximo de 2,13 em 2021. Essa dinâmica indica uma gestão relativamente consistente de liquidez, com melhorias após períodos de queda, mantendo uma margem de segurança adequada para cobertura das obrigações de curto prazo.

Observa-se uma redução significativa no total de ativos rápidos entre 2017 e 2019, passando de 4.426 milhões de dólares para 1.712 milhões. Essa tendência indica uma diminuição na liquidez imediata da empresa nesses anos. Contudo, a partir de 2019, há uma recuperação gradual até 2021, com o valor chegando a 3.753 milhões, superior ao ponto mais baixo em 2019.

Não há variações expressivas no passivo circulante ao longo do período analisado, que oscila entre aproximadamente 1.791 milhões e 3.385 milhões de dólares. Houve um aumento de 2018 para 2019, seguido de estabilidade e posteriormente nova elevação em 2021, sinalizando uma possível expansão das obrigações de curto prazo.

O índice de liquidez rápida apresentou uma piora acentuada de 1,63 em 2017 para 0,96 em 2019, indicando uma redução na capacidade de cobrir passivos circulantes com ativos rápidos nesse período. A partir de 2019, entretanto, há uma recuperação, atingindo aproximadamente 1,53 em 2021, o que sugere uma melhora na liquidez de curto prazo após o período de dificuldades.

Esses movimentos evidenciam uma crise de liquidez que se agravou até 2019, refletida na queda do índice de liquidez rápida, mas também mostram sinais de estabilização e melhora na saúde financeira de curto prazo nos anos seguintes, especialmente até 2021.

Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo de cinco anos, observa-se uma tendência de variação nos principais indicadores de liquidez e ativos de caixa.

O total de ativos de caixa apresentou uma redução significativa de 2017 a 2019, passando de US$ 3.547 milhões para US$ 1.045 milhões, indicando uma diminuição na liquidez imediata da empresa. Contudo, a partir de 2019 ocorre uma recuperação, com o valor subindo para US$ 2.275 milhões em 2020 e atingindo US$ 2.830 milhões em 2021, demonstrando uma melhora na disponibilidade de caixa ao longo do último período.

Em relação ao passivo circulante, houve variações ao longo do período. Em 2018, houve um aumento de aproximadamente 24% em comparação a 2017, chegando a US$ 3.385 milhões. Entre 2018 e 2019, ocorre uma redução significativa de cerca de 47%, atingindo US$ 1.791 milhões, refletindo uma possível redução nas obrigações de curto prazo ou uma melhor gestão do passivo. Nos anos seguintes, o passivo circulante voltou a crescer, chegando a US$ 2.452 milhões em 2021.

O índice de liquidez de caixa demonstra as relações entre os ativos de caixa e o passivo circulante. Em 2017, o índice estava em 1,31, indicando que os ativos de caixa eram suficientes para cobrir de forma confortável o passivo de curto prazo. Em 2018, esse índice caiu para 0,82, demonstrando uma diminuição na capacidade de liquidez imediata. Em 2019, a situação piora ainda mais, com o índice em 0,58, o que indica menor cobertura dos passivos circulantes por caixa. Contudo, a partir de 2020, há uma melhora, com o índice retornando para acima de 1,0, chegando a 1,13 em 2020 e levemente aumentando para 1,15 em 2021, sinalizando uma reestabilização na liquidez de curto prazo.

De modo geral, o período revela uma fase de deterioração na liquidez até 2019, seguida por uma recuperação nos anos seguintes, refletida na recuperação dos níveis de caixa e no índice de liquidez. Essa evolução sugere melhorias na gestão de ativos líquidos e passivos de curto prazo na última etapa do período analisado.