Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
O passivo representa obrigações de uma empresa decorrentes de eventos passados, cuja liquidação deve resultar em uma saída de benefícios econômicos da entidade.
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- Demonstração dos fluxos de caixa
- Estrutura do balanço: activo
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Índice de margem de lucro operacional desde 2005
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-07-31), 10-K (Data do relatório: 2023-07-31), 10-K (Data do relatório: 2022-07-31), 10-K (Data do relatório: 2021-07-31), 10-K (Data do relatório: 2020-07-31), 10-K (Data do relatório: 2019-07-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de crescimento expressivo no passivo total ao longo do período, iniciado em aproximadamente US$ 2,5 bilhões em 2019 e chegando a cerca de US$ 13,7 bilhões em 2024. Este aumento deve-se ao crescimento tanto dos passivos de longo prazo quanto dos circulantes, refletindo maior alavancagem financeira e aumento das obrigações assumidas pela empresa ao longo dos anos.
No que diz respeito à composição do passivo, destaca-se um aumento considerável na dívida de longo prazo, que saltou de US$ 386 milhões em 2019 para aproximadamente US$ 5,5 bilhões em 2024, indicando uma estratégia de financiamento por meio de endividamento de maior magnitude. Paralelamente, os passivos circulantes também apresentaram crescimento acentuado, especialmente nos fundos a pagar e montantes devidos a clientes, que passaram de US$ 436 milhões em 2019 para cerca de US$ 3,9 bilhões em 2024, refletindo maior volume de obrigações de curto prazo.
Os maiores aumentos do passivo circulante também ocorreram em contas a pagar e outros passivos circulantes, que mantiveram uma trajetória de crescimento constante, e nos fundos a pagar a clientes, sugerindo uma elevação na liquidez operativa e na atividade comercial da empresa.
Em relação ao patrimônio líquido, houve um incremento consistente ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 3,75 bilhões em 2019 para cerca de US$ 18,4 bilhões em 2024. Este crescimento é impulsionado sobretudo pelo aumento no capital adicional realizado, que evoluiu de US$ 5,77 bilhões para aproximadamente US$ 20,2 bilhões, além dos lucros não distribuídos, que crescem de US$ 9,6 bilhões em 2019 para cerca de US$ 16,9 bilhões em 2024. A redução das ações em tesouraria indica menor recompra de ações próprias ao longo do período.
O aumento no patrimônio líquido, aliado ao crescimento no passivo, levou a uma ampliação na soma total do passivo e patrimônio líquido, de cerca de US$ 6,3 bilhões em 2019 para aproximadamente US$ 32,1 bilhões em 2024, um crescimento superior a cinco vezes neste intervalo.
Observa-se ainda um aumento nos itens relacionados a responsabilidades de longo prazo, incluindo obrigações de imposto de renda e outros passivos de longo prazo, ambos com expressão crescente ao longo do período. Além disso, há expansão nas obrigações de arrendamento operacional de longo prazo, especialmente após 2020, indicando uma maior utilização de arrendamentos como instrumento de financiamento ou operacional.
Por fim, a composição do passivo também revela elevações relevantes na dívida de curto prazo, queadas de US$ 50 milhões em 2019 para US$ 499 milhões em 2024, pontuando maior necessidade de liquidez circulante e endividamento de curto prazo.