Diamondback Energy Inc. (NASDAQ:FANG)

Durante o período analisado, observa-se uma trajetória de crescimento gradual no volume de vendas de petróleo, refletindo uma tendência de incremento consistente ao longo dos trimestres, especialmente após o segundo trimestre de 2017, com picos notáveis em 2021 e 2022. Essa expansão indica uma ampliação na capacidade de comercialização e uma potencial melhora na demanda de mercado, contribuindo positivamente para as receitas da empresa.

No que diz respeito às vendas de gás natural, os valores apresentam maior volatilidade ao longo do período, com períodos de retração e recuperação. Após oscilações iniciais, há uma tendência de incremento nos valores a partir de 2019, culminando em recordes no terceiro e quarto trimestres de 2022, sugerindo uma melhoria na produção ou na comercialização neste segmento.

As vendas de líquidos de gás natural também evidenciam aumento contínuo, crescendo de forma consistente desde 2017, com picos em 2021 e 2022, refletindo um aumento na produção ou na demanda por líquidos de gás natural na carteira de produtos vendidos.

As receitas totais apresentaram crescimento sustentado, em linha com a ampliação das vendas de petróleo, gás natural e líquidos de gás natural. Notavelmente, houve redução significativa em alguns trimestres de 2020, atribuída possivelmente ao impacto da pandemia de COVID-19, seguido de recuperação e crescimento acentuado a partir de 2021, atingindo níveis elevados em 2022.

As despesas operacionais de leasing e despesas com impostos sobre a produção e ad valorem também variaram ao longo do tempo, geralmente apresentando picos em 2018 e 2019, possivelmente relacionados ao aumento das atividades de extração e produção. Nos períodos mais recentes, essas despesas parecem estabilizadas ou crescendo de forma moderada.

Os custos de depreciação, exaustão e amortização cresceram substancialmente em 2018 e 2019, refletindo maior investimento em ativos de produção e potencialmente maior depreciação associada às operações. Esses custos continuam elevados, porém apresentam sinais de estabilização ou leve redução em 2020 e 2021, indicando possível início de fase de amortização de investimentos anteriores.

O comprometimento das propriedades de petróleo e gás natural demonstra aumento expressivo a partir de 2019, atingindo valores recordes em 2020, o que sinaliza maior investimento de longo prazo na capacidade produtiva. A partir de 2021, percebe-se alguma redução, possivelmente refletindo amortizações ou desinvestimentos.

As despesas gerais e administrativas acompanharam uma trajetória de aumento ao longo do período, especialmente em 2020 e 2021, refletindo maior estrutura de suporte às operações ou custos administrativos incrementais. A despesa de fusão e integração é pontualmente registrada, indicando eventos específicos de aquisições ou reorganizações corporativas.

Os custos e despesas totais apresentaram crescimento expressivo em 2018 e 2019, atingindo picos consideráveis, o que impactou negativamente o resultado operacional. Após esses anos, há redução nas despesas, embora permaneçam elevadas, indicando esforços de controle de custos mesmo diante de aumento nas receitas.

O resultado operacional mostra uma tendência de melhorias após os picos negativos de 2019 e início de 2020, com lucros positivos retomados a partir de 2020, especialmente de 2021 em diante. O impacto de despesas financeiras e outras despesas operacionais variam ao longo do período, contribuindo para a volatilidade do resultado líquido.

Nos trimestres finais de 2019 e início de 2020, há registro de prejuízos significativos, associados principalmente ao aumento substancial de custos de depreciação e despesas operacionais, além de fatores como a pandemia de COVID-19, que impactaram a retomada das atividades econômicas após esse período.

Ganho em instrumentos derivativos mostrou variações consideráveis, com períodos de ganhos expressivos pontualmente durante 2018, seguidos de perdas em 2019 e 2020, refletindo flutuações no mercado de derivativos e estratégias de hedge adotadas pela companhia.

Momentos de prejuízo também ocorreram em outras atividades de investimentos e na extinção de dívidas, especialmente em 2019, impactando o resultado final, junto ao efeito combinado de altas despesas e custos de depreciação.

O lucro líquido atribuível à participação não controladora apresenta grande volatilidade, chegando ao prejuízo em diversos períodos, embora o lucro líquido consolidado da empresa mostre recuperação contínua após 2020, atingindo valores elevados em 2021 e 2022, indicando um fortalecimento da rentabilidade operacional e financeira.