Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2025-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-01-31), 10-K (Data do relatório: 2023-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-01-31), 10-K (Data do relatório: 2022-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-01-31), 10-K (Data do relatório: 2021-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-01-31), 10-K (Data do relatório: 2019-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-01-31).
Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de aumento na participação de caixas e equivalentes de caixa, que cresceu de aproximadamente 9,34% do total do ativo em janeiro de 2019 para picos mais elevados, atingindo 29,8% em janeiro de 2023, antes de uma redução observada até julho de 2025. Essa evolução indica uma maior liquidez disponível em caixa nos períodos intermediários, seguida por uma redução prospectiva, refletindo possíveis mudanças na gestão de liquidez ou políticas financeiras.
Os investimentos de curto prazo apresentam uma participação relativamente reduzida, variando ao longo do tempo, chegando a representar pouco mais de 1,7% do total do ativo em certos trimestres, com tendência de diminuição definitiva nas últimas datas, aprofundando a concentração do ativo circulante em caixa e equivalentes, sobretudo após 2023.
Combinação de caixa, equivalentes e investimentos de curto prazo demonstra um padrão de crescimento na participação total do ativo circulante de cerca de 9,34% em janeiro de 2019 para até aproximadamente 60,04% em abril de 2025, com uma tendência de incremento ao longo do período, sugerindo foco na liquidez de curto prazo.
Contas a receber líquidas apresentaram uma tendência de redução relativa, partindo de cerca de 12,02% em janeiro de 2019, caindo para valores abaixo de 7% na maior parte de 2022 e 2023, indicando possível melhoria na gestão ou na eficiência na cobrança e recebimentos ao longo do tempo.
Inventários tiveram um aumento proporcional de aproximadamente 2,17% em janeiro de 2019 para cerca de 3,62% em janeiro de 2023, seguido de uma redução expressiva até menos de 1% em finais de 2024. Essa variação reflete possíveis ajustes na política de estoque ou mudanças nos ciclos produtivos.
Pré-pagos e outros ativos circulantes tiveram uma participação relativamente estável, porém com tendência de crescimento em alguns períodos, atingindo até 9,25% em julho de 2025, evidenciando a manutenção de uma parcela considerável de ativos circulantes destinados a despesas ou ativos pré-pagos.
O ativo circulante como proporção do total apresentou variações, no entanto, manteve-se, em média, acima de 30% até o final de 2023, atingindo picos próximos a 50% em períodos recentes, indicando aumento na liquidez de curto prazo.
Os bens e equipamentos líquidos permanecem com participação relativamente constante em torno de 5%, com leve diminuição ao longo do tempo, refletindo um esforço de depreciação ou ajuste na composição desses ativos.
Ativos de direito de uso de arrendamento operacional exibiram uma participação relativamente estável desde 2020, cerca de 5,8% a 6,4%, indicando uma gestão consistente dessas obrigações.
A maior concentração de ativos, por sua vez, está no item de boa vontade, cuja participação caiu de aproximadamente 50,75% em janeiro de 2019 para cerca de 26,33% em julho de 2025, sugerindo uma redução progressiva dessa parcela, possivelmente devido a baixas de ativos ou reavaliações de goodwill.
Ativos incorpóreos líquidos tiveram leve queda de participação, chegando a cerca de 1,39% em julho de 2025, indicando menor peso relativo de ativos intangíveis líquidos em relação ao total.
O imposto de renda diferido apresentou aumento na participação do ativo total ao longo do período, crescendo de aproximadamente 5,32% em janeiro de 2019 para cerca de 10,68% em julho de 2025, refletindo maior reconhecimento de diferenças temporárias tributárias.
Outros ativos de longo prazo mantiveram participação relativamente pequena, com variações ligeiras, permanecendo abaixo de 7%, indicando estabilidade na composição de ativos de longo prazo.
Ao analisar a evolução geral, verifica-se uma tendência de aumento na liquidez de curto prazo, de redução na participação de contas a receber e ativos incorpóreos líquidos, além de uma diminuição consistente na proporção de goodwill. Essas mudanças podem indicar um esforço para fortalecer a liquidez e reduzir ativos intangíveis, além de uma possível otimização dos ativos de longo prazo ao longo do período.