Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Demonstração de resultados
- Índices de avaliação de ações ordinárias
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2013
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2013
- Índice de liquidez corrente desde 2013
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2013
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2013
- Análise de receitas
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Ao analisar as tendências financeiras, observa-se que a empresa apresentou um prejuízo líquido significativo em 2020, em torno de US$ 8.885 milhões, decorrente, em parte, de efeitos adversos no setor de aviação. Em 2019 e 2021, o lucro líquido foi positivo, embora moderado, indicando períodos de estabilidade financeira relativos, enquanto em 2022 e 2023 houve recuperação, com lucros de US$ 127 milhões e US$ 822 milhões, respectivamente.
Os custos de depreciação e amortização permaneceram relativamente constantes ao longo do período, próximos de US$ 2.300 milhões, refletindo uma manutenção na depreciação dos ativos fixos da empresa.
Houve um aumento expressivo nos itens de extinção de dívidas a partir de 2021, com US$ 31 milhões, diminuindo em 2022 para US$ 3 milhões e subindo novamente em 2023 para US$ 267 milhões, sugerindo alterações na estratégia de gerenciamento de passivos.
Itens especiais líquidos não monetários exibiram alta em 2020, atingindo US$ 1.599 milhões, indicando maior impacto de eventos não recorrentes nesse período. Posteriormente, esses itens tiveram valores mais baixos, sugerindo uma estabilização.
As provisões relacionadas a pensões e pós-aposentadoria mostraram melhora, passando de uma obrigação líquida de aproximadamente US$ 319 milhões em 2020 para uma posição mais favorável em 2023, com uma redução para cerca de US$ 13 milhões, indicando melhorias nos encargos relacionados a benefícios de aposentadoria.
As provisões de imposto de renda diferido apresentaram forte efeito em 2020, com benefício de aproximadamente US$ 2.568 milhões, seguido de redução em anos subsequentes, refletindo variações nas estimativas fiscais e nos resultados operacionais.
Os custos com remuneração baseada em ações permaneceram relativamente estáveis ao longo do período, em torno de US$ 78 a US$ 102 milhões, compatíveis com programas de incentivo ao capital dos empregados.
Ganhos líquidos com venda de bens ou operações de sale-leaseback apresentaram valores negativos, mitigando-se ao longo do período, o que pode indicar uma redução na realização dessas transações.
Nos ativos e passivos operacionais, houve variações de destaque: em 2020, aumento de contas a receber e outros ativos, além de redução de contas a pagar e passivos, refletindo possíveis ajustes na gestão de liquidez e nos ciclos operacionais. Em 2021, ocorreram aumentos expressivos em contas a pagar, passivos de tráfego aéreo e programas de fidelidade, demonstrando maior flexibilização de vencimentos e fundos destináveis às operações.
As atividades de receita operacional geraram um caixa líquido positivo em 2019, mas um resultado negativo em 2020, devido à crise sanitária, com recuperação a partir de 2021, chegando a valores positivos e crescendo novamente em 2023, sustentada por melhorias na gestão de receita e custos operacionais.
As despesas de capital, relativas à aquisição de aeronaves, apresentaram fluxo negativo constante, indicando investimentos contínuos na frota, embora com valores reduzidos pós-2022, provavelmente devido a estratégias de financiamento e redução de gastos.
O fluxo de caixa oriundo da venda de bens, terrenos e operações de sale-leaseback reforça a estratégia de desinvestimento ou monetização de ativos não essenciais, com picos em 2020 e 2021, e redução posterior.
As atividades de investimento evidenciam saídas elevadas em compras de investimentos de curto prazo, refletindo estratégias de liquidez e gestão de portfólio de investimentos financeiros, com entradas pontuais provenientes de vendas de investimentos de curto prazo e atividades de outras naturezas.
O endividamento de longo prazo apresentou contínuas saídas de caixa para pagamento de dívidas e financiamentos, enquanto as entradas do produto de emissão de dívida de longo prazo mostraram picos em anos como 2020, corroborando o esforço de captação de recursos.
Houve emissão de capital próprio em 2020 e 2021, indicando captação de recursos via mercado de capitais. Os pagamentos de dividendos foram realizados apenas em 2019 e 2020, mantendo uma política de distribuição adequada e controlada.
As atividades de financiamento, por sua vez, evidenciam fluxos negativos em 2020 e 2022, associados ao pagamento de dívidas, enquanto os resultados de 2021 e 2023 apresentaram equilíbrio ou aumento na captação de recursos via emissão de dívida, contribuindo para a manutenção da liquidez.
No final do período, a posição de caixa e caixa restrito apresentou crescimento moderado ao longo dos anos, de aproximadamente US$ 290 milhões em 2019 para cerca de US$ 681 milhões em 2023, indicando maior liquidez de curto prazo.