Alphabet Inc. (NASDAQ:GOOG)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma tendência de declínio ao longo do período analisado, iniciando com um valor de 3,66 em março de 2020 e apresentando uma redução contínua até atingir 1,9 em dezembro de 2025. Apesar de algumas oscilações menores, o padrão geral indica uma diminuição na capacidade de a empresa cumprir obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes. Essa tendência sugere uma possível redução na margem de segurança financeira de curto prazo ou ajustes na estrutura de ativos.

Índice de liquidez rápida

Esse índice também demonstra uma trajetória de queda ao longo do período, começando em 3,46 em março de 2020 e caindo até 1,72 em dezembro de 2025. A redução no índice de liquidez rápida, que exclui estoques e outros ativos menos líquidos, reforça a percepção de diminuição na rapidez com que a empresa pode atender às suas obrigações imediatas. Ainda assim, o índice permanece acima de 1 durante toda a análise, indicando que, na maior parte do período, a empresa possui ativos líquidos suficientes para cobrir passivos de curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

Este índice apresenta uma tendência de declínio mais acentuada, passando de 2,92 em março de 2020 para aproximadamente 1,09 em dezembro de 2025. A diminuição significativa nesse índice aponta para uma redução no percentual de obrigações de curto prazo cobertas por recursos em caixa e equivalentes de caixa. Essa evolução pode refletir um gerenciamento de caixa mais conservador ou uma alteração na composição dos ativos circulantes, com isolamento de recursos líquidos.

De modo geral, todos os índices de liquidez apresentaram uma tendência de baixa ao longo do período avaliado. Tal padrão sugere uma possível mudança na estratégia de gestão de ativos de liquidez, com redução progressiva das disponibilidades financeiras imediatas e de ativos líquidos de alta conversibilidade. Para uma análise mais aprofundada, seria necessário correlacionar esses dados com outros indicadores econômicos e financeiros, bem como com as políticas de gestão de caixa da empresa.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de aumento no ativo circulante, que cresceu de US$ 147.018 milhões no primeiro trimestre de 2020 para US$ 166.216 milhões no final de 2022, indicando uma ampliação na liquidez de curto prazo da entidade. Após esse ponto, há uma leve redução no ativo, chegando a US$ 157.541 milhões no segundo trimestre de 2024, seguido de estabilidade em torno de valores semelhantes até o final de 2024 e início de 2025.

O passivo circulante também apresentou crescimento ao longo do período, passando de US$ 40.189 milhões em março de 2020 para US$ 87.310 milhões em dezembro de 2022. Esse aumento sugere uma ampliação nas obrigações de curto prazo, compatível com a expansão do ativo circulante. A partir de então, os valores de passivo circulante apresentam flutuações, alcançando um pico em junho de 2024, com US$ 91.654 milhões, antes de experimentar uma redução para US$ 87.310 milhões ao final de 2024.

O índice de liquidez corrente demonstra uma deterioração progressiva ao longo do período. Iniciando em 3,66 em março de 2020, o índice decresce consistentemente até atingir 1,9 em dezembro de 2024. Essa redução indica uma diminuição na margem de cobertura das obrigações de curto prazo com os ativos circulantes, o que pode refletir uma gestão de liquidez mais desafiadora ou uma estratégia de aumento de passivos de curto prazo. Ainda assim, o índice permanece acima de 1,0, sugerindo que a entidade, de modo geral, mantém uma capacidade de honrar seus compromissos de curto prazo, embora com uma margem de segurança mais estreita com o passar do tempo.

De modo geral, a análise revela um crescimento no ativo e passivo circulante, acompanhado por uma redução na liquidez relativa. Essa evolução sugere que a organização expandiu seus ativos de curto prazo e suas obrigações correspondentes, o que modificou a estrutura de liquidez e potencialmente refletindo mudanças estratégicas ou operacionais ao longo do período avaliado. A tendência de diminuição do índice de liquidez deve ser monitorada para garantir que a capacidade de pagamento continue adequada em futuros trimestres.

O índice de liquidez rápida apresenta uma tendência de declínio ao longo do período analisado, partindo de um valor de 3,46 no primeiro trimestre de 2020 e chegando a aproximadamente 1,72 no último trimestre de 2025. Esse movimento sugere uma redução na capacidade da empresa de cobrir suas obrigações de curto prazo com seus ativos líquidos disponíveis.

Durante o período, observa-se que o total de ativos rápidos mantém-se relativamente estável, com leves oscilações, porém com uma tendência de redução a partir de picos próximos a 160.955 milhões de dólares em dezembro de 2021 até 146.328 milhões de dólares em junho de 2025. Em contrapartida, o passivo circulante apresenta uma trajetória de crescimento consistente, passando de cerca de 40.189 milhões de dólares em março de 2020 para aproximadamente 91.654 milhões de dólares em junho de 2025.

Essa combinação de aumento no passivo circulante e estabilização/leve decréscimo na quantidade de ativos rápidos contribui para a diminuição do índice de liquidez rápida, indicando maior pressão sobre a liquidez de curto prazo da empresa.

Conclui-se que, apesar de uma manutenção relativa dos ativos líquidos, a crescente necessidade de recursos para cobrir obrigações de curto prazo, representada pelo aumento do passivo circulante, tem impactado negativamente a capacidade de liquidez rápida da organização ao longo do período analisado. Tal padrão pode sinalizar uma possível deterioração da posição de liquidez, o que requer monitoramento e possível ajuste na gestão de ativos e passivos de curto prazo.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de diminuição no índice de liquidez de caixa, que caiu de 2,92 em março de 2020 para aproximadamente 1,09 em setembro de 2024. Essa redução indica uma diminuição relativa na capacidade da entidade de cobrir seu passivo circulante com seus ativos de caixa, sugerindo um aprofundamento na necessidade de gestão de liquidez ou aumento dos compromissos de curto prazo.

O total de ativos de caixa permaneceu relativamente estável ao longo do tempo, variando entre aproximadamente US$ 93,2 bilhões e US$ 136,7 bilhões, com picos e quedas que não evidenciam uma tendência de crescimento ou decréscimo consistente, indicando uma manutenção de liquidez relativamente confortável em termos absolutos, apesar da diminuição no índice de liquidez.

O passivo circulante, por sua vez, apresentou uma tendência de aumento substancial, crescendo de US$ 40,2 bilhões em março de 2020 para cerca de US$ 87 bilhões em dezembro de 2024. Essa elevação sugere um aumento nas obrigações de curto prazo, o que, aliado à redução do índice de liquidez de caixa, aponta para maior pressão sobre a liquidez operacional da entidade ao longo do período.

De modo geral, há uma evidência de que, embora os ativos de caixa tenham se mantido relativamente estáveis em termos absolutos, o crescimento do passivo circulante prejudicou a liquidez da organização, como refletido na diminuição do índice de liquidez de caixa. Essa mudança pode indicar uma necessidade de estratégias mais eficazes para equilibrar a liquidez e o financiamento de curto prazo.