Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Zoetis Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31).
Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros ao longo dos períodos apresentados, observa-se que a estrutura do passivo apresenta incremento na sua composição relativa, especialmente no que tange ao passivo circulante, que oscila entre aproximadamente 9,33% a 17,49%, evidenciando variações significativas em períodos específicos, como o final de 2020. O passivo não circulante, por sua vez, permanece representando uma proporção considerável, com uma leve tendência de aumento na sua participação (de cerca de 44% a 53%), especialmente a partir de 2022, indicando um possível fortalecimento do endividamento de longo prazo.
Quanto às dívidas de longo prazo líquidas de descontos e custos de emissão, há uma tendência de redução relativa do início de 2019 até aproximadamente o final de 2020, quando representam aproximadamente 48%, seguida de uma estabilização em torno de 45% a 47%, o que pode indicar controle ou reestruturação na dívida de longo prazo. Em contrapartida, a parcela de instrumentos de curto prazo, como empréstimos de curto prazo e parcelas atuais da dívida de longo prazo, apresenta valores relativamente baixos e estáveis, sugerindo uma gestão financeira que prioriza o alongamento do perfil de maturidade das dívidas.
Na composição do passivo, destaca-se o aumento na proporção de dividendos a pagar, cuja participação ficou acima de 1,1% a partir de 2021, refletindo possivelmente uma estratégia de distribuição de lucros ou parcelamento de dividendos ao longo do tempo. Além disso, há um aumento progressivo nas despesas acumuladas, passando de aproximadamente 4% em 2019 para valores superiores a 5% ao longo de 2022 e 2023, indicando uma intensificação nas obrigações relacionadas às despesas já incorridas, mas não pagas.
Em relação ao patrimônio líquido, há crescimento na participação de lucros não distribuídos, que atinge cerca de 74,55% ao final de 2023, sugerindo uma estratégia de retenção de resultados para fortalecimento da estrutura de capital. O patrimônio líquido total também acompanha essa tendência de aumento relativa, chegando a representar aproximadamente 35% do total do passivo e patrimônio líquido em 2024, sinalizando potencial incremento na capacidade de autofinanciamento.
Observa-se uma redução na participação de ações em tesouraria, que atinge valores negativos expressivos, chegando a cerca de -41,32% ao final de 2023, refletindo uma política de recompra de ações ou cancelamento de ações próprias, o que pode impactar a estrutura de capital e a valorização das ações restantes.
Por fim, a composição percentual do total do passivo e do patrimônio líquido revela uma maior dependência do endividamento de longo prazo (que fica acima de 45%), e uma diminuição na proporção de passivos e passivos circulantes, indicando uma possível estratégia de alongamento de maturidades e redução do risco financeiro de curto prazo. O aumento na proporção de lucros retidos sugere foco na retenção de resultados para suportar o crescimento e fortalecer a posição de patrimônio.