Pfizer Inc. (NYSE:PFE)

O Índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou uma tendência de diminuição até o terceiro trimestre de 2021, passando de 0,8 em março de 2020 para 0,5 em dezembro de 2021, indicando uma redução na proporção da dívida em relação ao patrimônio. A partir desse ponto, houve uma reversão, com o índice aumentando para 0,66 no final de 2021 e permanecendo relativamente elevado até o primeiro trimestre de 2022, atingindo 0,75, antes de estabilizar em torno de 0,73 no último trimestre de 2022 e no primeiro trimestre de 2023, indicando aumento na alavancagem financeira em relação ao patrimônio líquido.

Rácio dívida/capital total

Este rácio também revela uma tendência de redução inicialmente, passando de 0,45 em março de 2020 para 0,28 em dezembro de 2022, indicando uma diminuição na proporção de dívida em relação ao capital total ao longo do período analisado. No entanto, a partir do início de 2023, houve uma leve elevação, chegando a 0,41 no final de junho de 2025, o que sugere uma ligeira retomada do endividamento em relação ao capital total.

Relação dívida/ativos

Este indicador demonstra uma tendência semelhante, declinando de 0,31 em março de 2020 para 0,19 em dezembro de 2022, indicando que uma parcela menor dos ativos totais estava financiada por dívidas durante esse período. Após essa fase de redução, houve um pequeno aumento até 0,3 em junho de 2025, refletindo uma recuperação na participação da dívida nos ativos.

Índice de alavancagem financeira

Este índice apresentou uma diminuição de 2,77 em junho de 2020 para aproximadamente 2,1 em dezembro de 2022, indicando uma menor dependência de capital de terceiros para financiar a operação. Ainda assim, ressaltou-se uma recuperação após esse período, chegando a cerca de 2,54 em março de 2024. Os valores finais permanecem na faixa de 2,3 a 2,4, indicando uma estabilidade relativa em nível de alavancagem, mesmo após períodos de ajuste.

De modo geral, os indicadores apontam para uma fase inicial de redução na alavancagem financeira e na intensidade de endividamento, seguida por um aumento gradual no nível de dívida em relação ao patrimônio, aos ativos e ao capital total a partir de 2022. Essas mudanças podem refletir estratégias de ajuste financeiro ou reação a condições de mercado, com os níveis finais se aproximando de patamares um pouco superiores aos do início do período analisado.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, observa-se uma variação significativa no nível de endividamento total, que apresentou picos e quedas. Entre março e setembro de 2020, houve um aumento expressivo, atingindo um máximo de aproximadamente US$ 63.148 milhões em setembro de 2020, e posteriormente uma redução acentuada até dezembro de 2020. Após esse período, há uma tendência de estabilização em valores próximos a US$ 36.301 milhões em outubro de 2021, seguidos por uma elevação gradual para cerca de US$ 67.701 milhões em março de 2024, indicando um aumento gradual do endividamento nas últimas fases do período analisado. Essa oscilação pode refletir estratégias de financiamento ou necessidade de captação de recursos para projetos ou investimentos.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido demonstra uma trajetória de crescimento até o início de 2021, atingindo aproximadamente US$ 100.970 milhões em dezembro de 2021. Após esse pico, há uma leve redução, mas o valor permanece alto em torno de US$ 88.695 milhões no final de 2023. Durante o período, observa-se uma estabilidade relativa, com algum aumento nas entradas nos anos de 2020 a 2021, sugerindo fortalecimento da base de capital da empresa, seguido por uma leve retração, possivelmente devido a variações nos lucros retidos ou reavaliações patrimoniais.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este índice apresenta variações ao longo do tempo, refletindo mudanças na estrutura de capital. Desde o início de 2020, o índice variou de aproximadamente 0,8, atingiu um mínimo de 0,36 em 2021, indicando uma menor alavancagem, até alcançar um pico de 0,81 em março de 2023. Após essa fase, o índice estabilizou em torno de 0,69 a 0,7, sinalizando uma relação de endividamento que oscilou de forma moderada. Essas variações sugerem uma gestão dinâmica de financiamento, influenciada por fatores de mercado, estratégias de captação de recursos ou mudança na política de endividamento.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de redução no endividamento total ao longo do período, especialmente após o segundo trimestre de 2021, quando há uma queda significativa de aproximadamente 65.341 milhões de dólares para 35.829 milhões de dólares. Essa diminuição continua, atingindo o valor de 61.797 milhões de dólares no último trimestre disponível, embora ainda em patamares inferiores aos registrados no início do período.

O capital total, por sua vez, mostra uma tendência de crescimento, iniciando em 117.314 milhões de dólares e atingindo máximos próximos de 164.360 milhões durante o primeiro trimestre de 2022. Após esse pico, o valor apresenta uma leve redução, situando-se em aproximadamente 150.492 milhões de dólares no último trimestre analisado, indicando uma possível estabilização ou ajuste na estrutura de capital.

O rácio dívida/capital total evidencia uma redução consistente de cerca de 0,45 para aproximadamente 0,26 até o terceiro trimestre de 2021, refletindo uma melhora na proporção de endividamento em relação ao capital total. A partir desse ponto, o índice permanece relativamente estável, variando entre 0,4 e 0,41, indicando uma manutenção de uma estrutura de capital mais equilibrada.

De forma geral, o período analisado aponta para uma estratégia de redução do endividamento total, aliado a uma manutenção ou aumento do capital total, contribuindo para uma melhora na proporção de dívida em relação ao capital, o que pode indicar uma gestão financeira mais sólida e uma maior capacidade de suporte à operação e investimentos futuros.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais apresentados, observa-se uma tendência de redução no endividamento total ao longo do período, especialmente a partir do final de 2021. O valor do endividamento total diminui de aproximadamente 65.341 milhões de dólares no final de 2021 para 61.797 milhões de dólares no final de junho de 2025, evidenciando uma estratégia consistente de redução da dívida ao longo do tempo.

Os ativos totais demonstram uma tendência de crescimento mesmo frente a essa redução do endividamento, passando de 195.617 milhões de dólares no final de 2021 para uma estimativa superior a 220 bilhões de dólares até o final de 2024. Essa evolução sugere uma capacidade da organização de aumentar sua base de ativos, fortalecendo sua estrutura patrimonial.

A relação dívida/ativos, que reflete a proporção de ativos financiados por dívidas, apresenta uma tendência de diminuição até meados de 2021, atingindo valores mínimos próximos a 0,18. Após esse ponto, há uma estabilização na faixa de 0,3, indicando um equilíbrio mais consistente entre dívidas e ativos. Essa estabilidade sugere uma gestão financeira que mantém uma proporção de endividamento relativamente controlada, mesmo com o crescimento dos ativos totais.

De maneira geral, os indicadores demonstram uma estratégia de fortalecimento patrimonial por meio da ampliação dos ativos e uma gestão de endividamento que busca reduzir a dependência de dívidas, promovendo maior solidez financeira ao longo do período analisado. Essa postura provavelmente visa melhorar a capacidade de alavancagem financeira e a resistência frente a oscilações de mercado.

Ao analisar os ativos totais ao longo do período, observa-se uma tendência geral de aumento, iniciando em aproximadamente US$ 166,3 bilhões em março de 2020 e atingindo cerca de US$ 206,1 bilhões em dezembro de 2024. Houve alguns períodos de leve queda ou estabilização, mas a tendência de crescimento se mantém predominante ao longo do tempo, indicando possivelmente investimentos ou aquisições que ampliaram o patrimônio da empresa.

No que diz respeito ao patrimônio líquido, também verifica-se uma trajetória de crescimento, de aproximadamente US$ 65,0 bilhões em março de 2020 para uma cifra próxima de US$ 88,7 bilhões em dezembro de 2024. Apesar de algumas oscilações menores, a tendência de fortalecimento do patrimônio líquido é clara, refletindo ganhos acumulados e possible aumento de reservas ou lucros retidos ao longo do período.

O índice de alavancagem financeira apresenta variações bastante notáveis, iniciando em 2,56 em março de 2020 e passando por oscilações ao longo do período, chegando a valores próximos de 2,22 em dezembro de 2021, e posteriormente variando entre cerca de 2,22 e 2,54 até o final de 2024. Essas oscilações indicam modificações na estrutura de financiamento da empresa, que oscilaram entre maior ou menor uso de dívidas em relação ao patrimônio, sem uma tendência de aumento ou redução sustentada de forma significativa.

De modo geral, a análise sugere aprimoramento contínuo tanto nos ativos quanto no patrimônio líquido, enquanto a alavancagem financeira apresentou variações, mas sem mudanças drásticas na estrutura de endividamento da empresa. Essas tendências indicam uma posição financeira relativamente sólida, com crescimento em seus recursos e uma gestão de endividamento que mantém o índice dentro de uma faixa relativamente estável ao longo do tempo.