Oracle Corp. (NYSE:ORCL)

A análise dos dados revela tendências distintas em diversos indicadores financeiros ao longo do período avaliado. Observa-se uma flutuação no índice de giro de recebíveis, com um pico em agosto de 2021, seguido por uma tendência de declínio gradual até fevereiro de 2025, onde se estabiliza em torno de 6.7. O índice de rotatividade a pagar demonstra uma volatilidade mais acentuada, com uma queda significativa a partir de novembro de 2021, atingindo os menores valores em fevereiro e maio de 2025. O índice de giro de capital de giro apresenta um aumento expressivo no período final, com um valor notável em maio de 2025.

Índice de giro de recebíveis

Inicialmente, o indicador demonstra estabilidade, com ligeiras variações entre 8.57 e 9.28. A partir de fevereiro de 2022, observa-se uma tendência de queda contínua, indicando um alongamento no ciclo de recebimento. A estabilização em torno de 6.7 nos últimos períodos sugere uma possível consolidação nesse novo patamar.

Índice de rotatividade a pagar

Este indicador apresenta uma redução consistente ao longo do tempo. Após um período inicial de flutuação, com valores entre 14.72 e 6.74, a partir de novembro de 2021, o índice demonstra uma queda acentuada, atingindo valores mínimos em fevereiro e maio de 2025, o que pode indicar dificuldades no pagamento de fornecedores ou uma mudança na política de pagamentos.

Índice de giro de capital de giro

O indicador apresenta um crescimento significativo no período final, com um valor expressivo em maio de 2025 (113.15). Este aumento pode ser resultado de uma otimização na gestão do capital de giro ou de eventos específicos que impactaram a eficiência operacional.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias de rodízio de contas a receber apresentam uma tendência de aumento gradual ao longo do período, com flutuações em torno de 40 a 55 dias. Este aumento sugere um alongamento no tempo médio para recebimento das vendas.

Dias de rotação de contas a pagar

Este indicador demonstra um aumento consistente no tempo médio para pagamento de fornecedores, com um pico significativo em maio de 2025 (167 dias). Este aumento pode indicar dificuldades financeiras ou uma estratégia deliberada de alongamento dos prazos de pagamento.

Em resumo, os dados indicam uma tendência de alongamento nos ciclos de recebimento e pagamento, juntamente com uma otimização na gestão do capital de giro no período final. A volatilidade do índice de rotatividade a pagar e o aumento nos dias de rotação de contas a pagar merecem atenção, pois podem indicar desafios na gestão de fornecedores e na saúde financeira.

A análise dos dados revela um padrão geral de crescimento nas receitas ao longo do período avaliado. Observa-se uma flutuação trimestral, mas a tendência predominante é de aumento, com um crescimento mais acentuado nos períodos mais recentes. As receitas demonstram um aumento significativo entre o terceiro trimestre de 2020 e o primeiro trimestre de 2024, seguido por uma estabilização e um novo aumento no último período analisado.

Os créditos a receber, líquidos de provisões para perdas de crédito, apresentam uma trajetória ascendente, embora com variações trimestrais. O valor desses créditos acompanha o crescimento das receitas, indicando uma relação direta entre ambos. Há um aumento notável nos créditos a receber a partir do segundo trimestre de 2021, com picos nos trimestres subsequentes, sugerindo um aumento nas vendas a prazo ou um alongamento dos prazos de recebimento.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis demonstra uma tendência de declínio ao longo do período. Inicialmente, o índice se manteve relativamente estável, em torno de 8,5 a 9,0, mas a partir do segundo trimestre de 2021, observa-se uma redução gradual. Essa diminuição pode indicar que a empresa está demorando mais para converter seus créditos em dinheiro, possivelmente devido a um aumento nos prazos de pagamento concedidos aos clientes ou a dificuldades na cobrança. A queda mais expressiva ocorre nos últimos trimestres, sinalizando uma potencial necessidade de revisão das políticas de crédito e cobrança.

Em resumo, a entidade demonstra um crescimento consistente nas receitas, acompanhado por um aumento nos créditos a receber. No entanto, a diminuição do índice de giro de recebíveis sugere uma menor eficiência na gestão do ciclo financeiro, o que pode impactar a liquidez e o fluxo de caixa da empresa. Acompanhar de perto essa métrica e implementar medidas para otimizar a gestão de créditos é fundamental para garantir a saúde financeira da organização.

A análise dos dados revela tendências distintas em diversas áreas financeiras ao longo do período avaliado. O custo das receitas demonstra uma trajetória ascendente consistente, com um aumento notável a partir do terceiro trimestre de 2021. Observa-se uma aceleração no crescimento desse custo a partir do segundo trimestre de 2022, atingindo valores significativamente mais altos nos trimestres subsequentes.

As contas a pagar apresentam flutuações consideráveis. Após um período inicial de relativa estabilidade, observa-se um aumento substancial no quarto trimestre de 2020, seguido por um novo aumento no terceiro trimestre de 2021. A partir do primeiro trimestre de 2023, as contas a pagar exibem um crescimento ainda mais acentuado, atingindo picos elevados nos trimestres subsequentes, com um aumento expressivo no primeiro trimestre de 2025.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade a pagar demonstra uma tendência geral de declínio ao longo do período analisado. Inicialmente, o índice se manteve em torno de 10 a 14, mas gradualmente diminuiu, atingindo valores abaixo de 7 a partir do segundo trimestre de 2022. Essa redução indica uma desaceleração no ritmo de pagamento das contas a pagar, possivelmente refletindo mudanças na gestão do capital de giro ou nas condições de negociação com fornecedores. O índice atinge seus valores mais baixos no final do período analisado.

Em resumo, os dados indicam um aumento contínuo no custo das receitas, um crescimento significativo nas contas a pagar, especialmente a partir de 2023, e uma diminuição na eficiência do pagamento de fornecedores, conforme evidenciado pela redução do índice de rotatividade a pagar. A combinação desses fatores sugere uma possível pressão sobre a rentabilidade e a necessidade de uma análise mais aprofundada das estratégias de gestão financeira.

A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em diversos indicadores ao longo do período avaliado. Observa-se uma flutuação considerável no capital de giro, com valores positivos nos primeiros trimestres, seguidos por uma tendência de declínio e, posteriormente, valores negativos a partir do terceiro trimestre de 2022. Essa inversão sugere uma possível dificuldade em financiar as operações com recursos de curto prazo ou um aumento na necessidade de capital de giro.

As receitas demonstram um padrão de crescimento geral, com algumas variações trimestrais. Há um aumento notável nas receitas a partir do segundo trimestre de 2021, mantendo-se em patamares elevados até o final do período analisado. O último trimestre disponível apresenta o valor mais alto de receita, indicando um desempenho robusto.

O índice de giro de capital de giro apresenta valores relativamente estáveis nos primeiros trimestres, com um aumento significativo no terceiro trimestre de 2021 e nos trimestres subsequentes. O valor extremamente elevado registrado no último trimestre disponível (113.15) indica uma utilização muito eficiente do capital de giro para gerar receita, embora mereça investigação para confirmar a sustentabilidade desse nível.

Capital de Giro

Apresenta uma trajetória decrescente, culminando em valores negativos, o que pode indicar desafios na gestão de liquidez.

Receitas

Demonstram uma tendência de crescimento, com um pico no último trimestre, sugerindo um bom desempenho comercial.

Índice de Giro de Capital de Giro

Exibe um aumento expressivo, especialmente nos últimos trimestres, indicando uma maior eficiência na utilização do capital de giro, mas com um valor final que requer análise adicional.

Em resumo, a empresa demonstra um crescimento consistente nas receitas, mas enfrenta desafios na gestão do capital de giro, evidenciados pela sua progressiva redução e posterior inversão para valores negativos. O aumento no índice de giro de capital de giro é um ponto positivo, mas a magnitude do último valor registrado exige uma avaliação mais aprofundada.

A análise dos dados trimestrais revela tendências distintas em dois indicadores de gestão de recebíveis. O índice de giro de recebíveis demonstra uma flutuação ao longo do período analisado, com um pico no terceiro trimestre de 2021 e uma tendência geral de declínio a partir do quarto trimestre de 2021. Observa-se uma redução consistente nos últimos trimestres, atingindo os valores mais baixos no final do período.

Índice de giro de recebíveis

Inicialmente, o índice apresentou valores em torno de 8,5 a 9,0, indicando uma gestão eficiente dos recebimentos. Contudo, a partir do final de 2021, o índice começou a diminuir, sugerindo um alongamento no ciclo de recebimento ou uma possível redução nas vendas a crédito. A queda mais acentuada ocorreu nos últimos trimestres, com valores inferiores a 7,0.

Em contrapartida, os dias de rodízio de contas a receber exibem um padrão oposto. Houve uma tendência de diminuição nos primeiros trimestres, seguida por um aumento gradual a partir do quarto trimestre de 2021. Os dias de rodízio aumentaram consistentemente, indicando um período de recebimento mais longo.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias de rodízio iniciaram em torno de 40 a 43 dias, demonstrando uma rápida conversão de contas a receber em dinheiro. A partir do final de 2021, houve um aumento constante, ultrapassando os 50 dias nos últimos trimestres. Este aumento sugere uma dificuldade crescente na cobrança dos recebíveis ou uma mudança na política de crédito.

A correlação inversa entre os dois indicadores é evidente. À medida que o índice de giro de recebíveis diminui, os dias de rodízio de contas a receber aumentam, confirmando a tendência de um ciclo de recebimento mais longo. A análise sugere a necessidade de uma avaliação das políticas de crédito e cobrança, bem como uma investigação das causas do aumento no tempo de recebimento.

A análise dos dados revela tendências distintas em dois indicadores financeiros ao longo do período avaliado. O índice de rotatividade a pagar demonstra uma flutuação considerável, com uma diminuição geral ao longo dos trimestres. Inicialmente, observa-se um valor de 14.72, seguido por uma redução para 9.49 e posterior recuperação para 13.67. Contudo, a partir desse ponto, o índice volta a declinar, atingindo 2.18 no último trimestre analisado.

Em contrapartida, os dias de rotação de contas a pagar apresentam uma trajetória ascendente, indicando um alongamento no tempo necessário para o pagamento de fornecedores. O período inicial registra 25 dias, aumentando progressivamente para 57 dias. Após um breve período de estabilização, o indicador continua a crescer, alcançando valores significativamente mais altos nos últimos trimestres, com 110 e 167 dias, respectivamente.

Índice de Rotatividade a Pagar

A variação do índice sugere mudanças na gestão de contas a pagar, possivelmente influenciadas por fatores como negociação com fornecedores, condições de crédito ou variações no volume de compras. A queda acentuada no último ano pode indicar uma estratégia de alongamento dos prazos de pagamento ou dificuldades no fluxo de caixa.

Dias de Rotação de Contas a Pagar

O aumento consistente nos dias de rotação de contas a pagar pode ser interpretado como uma tentativa de otimizar o capital de giro, aproveitando prazos de pagamento mais longos. No entanto, um aumento excessivo pode sinalizar problemas de liquidez ou dificuldades em manter um bom relacionamento com fornecedores.

A relação entre os dois indicadores sugere uma estratégia de gestão financeira que prioriza o alongamento dos prazos de pagamento, o que se reflete no aumento dos dias de rotação e na consequente diminuição do índice de rotatividade. A análise conjunta dos indicadores permite inferir que a entidade tem buscado otimizar o uso de seus recursos financeiros, mas é importante monitorar os efeitos dessa estratégia no relacionamento com fornecedores e na saúde financeira geral.