Oracle Corp. (NYSE:ORCL)

O índice de giro de recebíveis apresenta uma tendência de estabilidade ao longo do período observado, oscilando entre aproximadamente 6,7 e 9,3 vezes. Após um período inicial sem dados até agosto de 2020, há uma variação moderada nesse índice, indicando uma gestão relativamente consistente na rotatividade dos recebíveis. Notavelmente, os valores não demonstram uma tendência clara de aumento ou redução significativa, sugerindo uma manutenção de procedimentos de cobrança e liquidez relativamente estáveis ao longo do tempo.

O índice de rotatividade a pagar mostra variações mais pronunciadas e uma tendência de redução nos seus valores finais. No início da série de dados, há períodos de maior rotatividade, atingindo até aproximadamente 14,7 vezes em novembro de 2020, embora posteriormente observe-se uma redução significativa, chegando a valores muito baixos de 2,18 vezes em agosto de 2025. Essa diminuição pode indicar uma redução na frequência de pagamento das obrigações ou uma mudança na política de pagamento da empresa, possivelmente refletindo estratégias de gerenciamento de fluxo de caixa ou renegociações contratuais.

O índice de giro de capital de giro revela uma evolução marcadamente ascendente, especialmente nos últimos períodos. Após valores relativamente baixos, por volta de 1,1 a 1,7, há uma explosão no final de 2024, atingindo um pico de aproximadamente 113,15. Essa mudança sugere uma otimização significativa na utilização do capital de giro, possivelmente devido a melhorias operacionais ou mudanças na estrutura de ativos e passivos circulantes.

Os dias de rodízio de contas a receber demonstram uma relativa estabilidade, mantendo-se na faixa de 39 a 55 dias ao longo do período considerado, com pequenos aumentos na última série de dados. Essa consistência indica uma política de cobrança controlada e previsível na gestão de recebíveis.

Por outro lado, os dias de rotação de contas a pagar apresentam uma tendência de aumento expressivo ao longo do tempo, com valores que vão de aproximadamente 25 dias em novembro de 2019 para até 167 dias em fevereiro de 2025. Essa expansão sugere uma gestão de prazos de pagamento mais duradouros, possivelmente uma estratégia para alongar o ciclo de pagamento e melhorar o fluxo de caixa, embora possa implicar maior endividamento de curto prazo ou menor pressão por pagamentos aos fornecedores.

De maneira geral, os dados apontam para uma empresa que mantém uma estabilidade relativa na rotatividade de seus recebíveis, enquanto ajusta suas políticas de pagamento, alongando os prazos de obrigações a pagar ao longo do tempo para otimizar suas operações financeiras. O aumento expressivo no giro de capital de giro no último período evidencia uma mudança importante na gestão de seus ativos circulantes, potencialmente contribuindo para melhorias na liquidez e eficiência operacional.

Ao analisar os dados financeiros de receita da empresa ao longo dos períodos avaliados, observa-se uma tendência de crescimento constante. A receita inicial de aproximadamente USD 9,2 bilhões em agosto de 2019 aumenta de forma sustentada, atingindo mais de USD 15 bilhões em novembro de 2024, indicando uma expansão significativa na capacidade de geração de receita ao longo do período considerado.

No que diz respeito aos créditos a receber líquidos de provisões para perdas de crédito, verificou-se também uma tendência de aumento ao longo do tempo. Os valores iniciaram em USD 3,8 bilhões em agosto de 2019 e subiram progressivamente, ultrapassando USD 8,5 bilhões em fevereiro de 2025. Este aumento sugere um crescimento na carteira de recebíveis, compatível com a expansão das receitas, e possivelmente, um aumento na concessão de crédito ou na atividade comercial da empresa.

O índice de giro de recebíveis apresenta variações ao longo do período, refletindo mudanças na eficiência na recuperação ou na rotatividade da carteira de créditos. No início do período, o índice é mais elevado, chegando a cerca de 9,28 em fevereiro de 2021, indicando maior velocidade na recuperação dos créditos. Posteriormente, há uma tendência de queda para aproximadamente 6,67 em fevereiro de 2025, sugerindo uma redução na eficiência na rotação dos recebíveis ou o aumento de prazos de pagamento, condizente com o crescimento substancial da carteira de créditos.

De modo geral, os dados indicam uma empresa em expansão de suas operações financeiras, apresentando aumento contínuo nas receitas e na carteira de créditos. A diminuição no índice de giro de recebíveis pode indicar uma mudança na estratégia de crédito ou menores prazos de pagamento, o que, por sua vez, pode impactar a liquidez de curto prazo. Essas tendências devem ser acompanhadas de perto para avaliar os efeitos na saúde financeira geral da organização.

Ao analisar as demonstrações financeiras trimestrais, observa-se que o custo das receitas apresentou uma tendência de crescimento consistente ao longo do período, passando de US$ 1.957 milhões em agosto de 2019 para US$ 4.884 milhões em agosto de 2025. Essa elevação reflete uma expansão das operações ou aumento nos custos associados à geração de receitas, indicando uma escalabilidade nos custos ao longo do tempo.

Os contas a pagar tiveram variações consideráveis, começando em US$ 486 milhões em agosto de 2019 e atingindo um pico de US$ 8.203 milhões em fevereiro de 2025. A expansão significativa nos valores indica uma aceleração na endividamento ou nas obrigações comerciais, possivelmente decorrente de aumento de compras ou necessidade de financiamento das operações. Além disso, o índice de rotatividade a pagar demonstra mudanças nas práticas de gestão de obrigações de pagamento, oscilando de valores mais baixos, ao redor de 2,18 em fevereiro de 2025, até níveis mais altos próximos de 13,67 em maio de 2025.

Esse índice de rotatividade, que mede a frequência com que as contas a pagar são renovadas, reduziu-se consideravelmente ao longo do período. No início, valores mais elevados indicam uma maior velocidade na quitação ou rotação das contas, enquanto os níveis atuais mais baixos sugerem uma maior estabilidade ou uma maior demora na liquidação das obrigações.

Em síntese, o período analisado revela uma tendência de aumento tanto nos custos das receitas quanto nas contas a pagar, indicando crescimento operacional e uma gestão de obrigações que sofreu alterações ao longo do tempo. A redução do índice de rotatividade a pagar sugere uma mudança na estratégia de pagamento, possivelmente visando a maior prazo ou maior controle de fluxo de caixa, refletindo ajustes na política de pagamento frente ao crescimento dos custos e obrigações.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de aumento nas receitas ao longo do período analisado, indicando crescimento na geração de receita ao longo do tempo. Desde o último trimestre de 2019 até os primeiros de 2025, as receitas passaram de aproximadamente US$ 9,2 bilhões para cerca de US$ 15,0 bilhões, demonstrando uma evolução positiva na performance operacional da empresa.

O capital de giro apresentou uma evolução mais volátil ao longo do tempo. Em alguns períodos, houve uma redução significativa, particularmente a partir do início de 2022, quando o valor negativo atingiu aproximadamente -US$ 8,99 bilhões. Essa deterioração prolongada na posição de capital de giro sugere dificuldades na gestão do ativo circulante em relação ao passivo circulante, possivelmente refletindo investimentos elevados ou desafios na liquidez de curto prazo.

Especificamente, a relação de giro de capital de giro, que indica a eficiência na utilização dos recursos de circulação, apresentou melhorias notáveis entre os meses de novembro de 2019 e novembro de 2020, crescendo de 1,12 para 1,7. Entre 2021 e 2022, essa relação atingiu picos bastante elevados, chegando a 3,86, sugerindo períodos de maior eficiência na gestão do capital de giro durante esse intervalo. Entretanto, a partir de meados de 2022, essa relação deixou de ser registrada, coexistindo com a deterioração do capital de giro, o que poderia indicar dificuldades na manutenção da eficiência operacional com recursos disponíveis.

De forma geral, a análise revela um crescimento nas receitas ao longo do período, embora acompanhado por episódios de deterioração na gestão de capital de giro. A forte variação na relação de giro de capital de giro sugere oscilações na eficiência operacional, possivelmente relacionadas a variações nos investimentos, na gestão de recursos ou condições de mercado. A deterioração acentuada do capital de giro a partir do início de 2022 evidencia a necessidade de atenção à liquidez e à gestão do ativo circulante para sustentar o crescimento das receitas e manter a saúde financeira da organização.

Ao analisar os dados financeiros referentes ao índice de giro de recebíveis ao longo dos períodos apresentados, observa-se uma variação relativamente estável na maior parte do tempo. O índice de giro de recebíveis inicialmente apresenta-se com valores variando entre aproximadamente 7,04 e 9,28, indicando uma certa estabilidade na eficiência na recuperação das contas a receber ao longo dos períodos analisados.

Durante o período inicial até meados de 2020, o índice mantém-se numa faixa de aproximadamente 7,04 a 8,91, sem grandes oscilações significativas. No entanto, percebe-se uma ligeira tendência de aumento em certos períodos, atingindo máximas próximas a 9,28, o que sugere melhorias na eficiência na recuperação de recebíveis nesses momentos específicos. Ainda assim, após esse pico, há uma retomada a valores mais baixos, próximos a 7,22 e 6,67, próximos ao fim do período analisado, indicando potencial deterioração na rapidez da conversão de recebíveis em caixa.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, há uma oscilação mais pronunciada, embora permaneça numa faixa que geralmente varia entre 39 a 55 dias. Observa-se uma tendência de aumento ao longo do tempo, passando de valores em torno de 39-43 dias até picos de 54-55 dias próximos ao final do período. Essa elevação nos dias de pagamento pode refletir um esforço maior na concessão de prazos ou uma deterioração na coletabilidade dos recebíveis ao longo do período, o que, por sua vez, pode impactar a liquidez da organização.

Em resumo, a análise do índice de giro de recebíveis revela uma estabilidade relativamente boa na eficiência da recuperação de contas a receber, com leves oscilações e alguns picos, enquanto os dias de rodízio indicam uma tendência de aumento no tempo necessário para a cobrança, o que pode demandar atenção para manter o ciclo de recebimento eficiente. A combinação dessas informações sugere a necessidade de monitoramento contínuo para evitar impactos na liquidez e na gestão de crédito.

Índice de rotatividade a pagar

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de redução no índice de rotatividade a pagar, especialmente após 2020. O índice apresenta valores variáveis, com picos notáveis em torno de 14,72 em novembro de 2019 e 13,67 em maio de 2022, indicando períodos de maior frequência na rotatividade dos pagamentos. A partir de meados de 2022, há uma tendência de decrescimento consistente, atingindo valores bem inferiores como 2,18 em maio de 2025, sugerindo uma possível melhoria na gestão de pagamento a fornecedores ou uma mudança na política de crédito e condições de pagamento.

Dias de rotação de contas a pagar

O número de dias médios de pagamento também revela um aumento significativo ao longo do tempo. Nos primeiros registros, such as 29 e 25 dias, indicam prazos de pagamento relativamente curtos. Entretanto, a partir de 2021, há uma escalada acentuada, culminando em 110 dias em fevereiro de 2025, o que pode refletir uma maior extensão nos prazos de pagamento negociados ou uma mudança na estratégia de gerenciamento de liquidez. Esses prazos mais longos sugerem uma possível tentativa de adiar pagamentos para melhorar o fluxo de caixa, enquanto o aumento gradual indica uma tendência de alongamento no ciclo de pagamento.