Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31).
Ao analisar os dados trimestrais relativos à composição do ativo, observa-se uma tendência de variação na distribuição de ativos circulantes e de longo prazo ao longo do período avaliado.
Os percentuais referentes a Caixa e equivalentes de caixa apresentam flutuações consideráveis, com um aumento acentuado no final de 2022 e início de 2023, atingindo aproximadamente 28,72%, seguido por uma redução posterior. Essa mudança indica uma possível estratégia de aumento de liquidez em certos períodos, seguida de uma redução, possivelmente para financiar investimentos ou operações.
Os títulos de investimento demonstram uma redução ao longo do tempo, embora apresentem picos específicos, como em junho de 2022 (38,06%). Essa diminuição sugere uma movimentação na composição de ativos de curto prazo, possivelmente migrando recursos para outras categorias ou retornando ao caixa em determinados momentos.
Contas a receber, menos provisões, mostram uma tendência de aumento a partir de 2021, chegando a representar cerca de 8,16% no fim de 2022, o que pode indicar maior cobrança ou maior volume de vendas a prazo. Ainda assim, essas porcentagens permanecem relativamente controladas em comparação ao total do ativo.
Já os outros ativos circulantes apresentam variações menores, permanecendo na faixa de aproximadamente 10 a 17%, sem uma tendência clara de aumento ou diminuição significativa.
O ativo circulante como porcentagem do total do ativo mostra estabilidade ao longo do período, variando entre aproximadamente 56% e 72%, indicando uma gestão consistente na proporção de ativos de curto prazo.
Em relação aos ativos de longo prazo, destaca-se uma importante elevação na participação de bens e equipamentos líquidos, que atingiram até cerca de 7,07% em certos períodos, indicando possível investimento em ativos fixos ou melhorias operacionais.
As categorias de ativos de longo prazo, como títulos de investimento de longo prazo e investimentos pelo método de equivalência patrimonial, apresentam uma diminuição ao longo do tempo, sugerindo uma redução no foco nesses ativos ou uma estratégia de liquidação de certos investimentos.
A boa vontade, que representa um ativo intangível, mantém-se relativamente estável, representando cerca de 13% a 20% do ativo total, com uma leve tendência de aumento em alguns períodos, o que pode refletir aquisições ou reavaliações de ativos intangíveis.
Os outros ativos de longo prazo também mostram estabilidade, fluctuantando em torno de 6% a 7%, sem mudanças drásticas, refletindo uma composição de ativos de longo prazo relativamente constante.
Após a análise, observa-se uma gestão diversificada e dinâmica do ativo, com oscilações na liquidez e nos componentes de longo prazo, possivelmente alinhadas a estratégias de investimento, liquidez e financiamento adotadas ao longo do período considerado. A estabilidade relativa na proporção de ativos circulantes e de longo prazo sugere uma abordagem equilibrada na gestão dos recursos da entidade.